https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/issue/feedREVISTA PERCURSO2025-07-16T17:18:16+00:00Revista Percursorevpercurso@uem.brOpen Journal Systems<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A Revista Percurso, ISSN 2177-3300 (on-line), é publicada semestralmente pelo NEMO - Núcleo de Estudos de Mobilidade e Mobilização, vinculado ao Departamento de Geografia-DGE e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia-PGE da Universidade Estadual de Maringá. </span><span style="vertical-align: inherit;">A Revista publica artigos, entrevistas, resenhas e demais textos multidisciplinares, que tem como princípio a proposta do conhecimento científico para a cidadania. </span></span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Esta revista está indexada em: </span></span><span style="text-decoration: underline;"><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Latindex.</span></span></strong></span></p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77857Editorial2025-07-16T17:16:47+00:00Revista Percursorevpercurso@uem.br2025-07-14T21:07:16+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/72968ANÁLISE MORFOMÉTRICA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IVAÍ NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ, PARANÁ, BRASIL2025-07-16T17:16:50+00:00Gabriel Perina Gongorapg405528@uem.br Thallita Puzi Ferrassapg405535@uem.brGabriela Martini da Matara126327@uem.brSandro Rogério Lautenschlagersrlager@uem.brDaiane Maria De Genaro Chirolidaianechiroli@utfpr.edu.brCristhiane Michiko Passos Okawacmpokawa@uem.br<p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;">Bacias hidrográficas são relevantes instrumentos de planejamento urbano para mitigar a degradação dos cursos d’água em virtude da ação antropogênica e o conhecimento das características morfométricas é essencial para possibilitar esse planejamento. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é determinar as características morfométricas das sub-bacias hidrográficas que pertencem à bacia do rio Ivaí, no município de Maringá, Paraná, Brasil. Para isso, utilizou-se de instrumentos de geoprocessamento, como o QGIS e sistemas de informação geográfica (SIG) para a análise morfométrica. Os resultados obtidos foram: área da sub-bacia, perímetro, declividade da drenagem principal, fator de forma, densidade de drenagem, tempo de concentração e perfil longitudinal do rio principal. Esses dados são fundamentais para compreender a dinâmica hidrológica das bacias e o seu vínculo com as ações humanas e ambientais, além de fornecer relevantes contribuições para futuros estudos e para o planejamento regional eficaz dos recursos hídricos e das bacias. Entretanto, algumas limitações, como privação de recursos e de pessoal, são identificadas, recomendando assim, que futuras pesquisas englobem trabalhos de campo e promovam a simbiose de abordagens multidisciplinares, ponderando também sobre panoramas socioeconômicos, ambientais e outras áreas do saber, para uma compreensão holística do assunto. Em suma, essa pesquisa enriquece o entendimento sobre as sub-bacias do rio Ivaí, disponibilizando subsídios para governantes gerirem políticas sustentáveis sobre os corpos hídricos em Maringá e região.</span></p>Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/70942 GEOGRAFIA FÍSICA A EVOLUÇÃO DA GEOGRAFIA FÍSICA COM O USO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA: APLICAÇÕES, DESAFIOS E CONTRIBUIÇÕES NO MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DE DESASTRES AMBIENTAIS EM QUELIMANE, MOÇAMBIQUE2025-07-16T17:17:02+00:00Ildefonso Age Caetanoagecaetano@yahoo.com.brHenrique Manoel Da Silva Da Silvahmslepreux@gmail.com<p>Este estudo investigou de maneira abrangente o impacto da integração de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na Geografia Física, com especial atenção às aplicações voltadas para o monitoramento e prevenção de desastres ambientais em Quelimane, Moçambique. Diante da iminente vulnerabilidade da cidade a eventos climáticos extremos, como inundações e ciclones, a utilização de SIG revelou-se não apenas fundamental, mas também transformadora. Os resultados evidenciaram avanços tecnológicos significativos na análise de dados geográficos, proporcionando uma abordagem mais eficaz e minuciosa. Os SIGs permitiram a estruturação de bancos de dados georreferenciados e a modelagem precisa de informações geográficas para identificar áreas de risco de forma assertiva. No contexto específico de Quelimane, este estudo identificou desafios inerentes, como a limitação da infraestrutura tecnológica e o processo de urbanização desordenada. Contudo, ressalta-se a essencialidade dos SIG na prevenção de desastres ambientais, reforçando a urgência de conscientização e ação pública. Em síntese, este estudo oferece uma visão abrangente de como os Sistemas de Informação Geográfica não apenas influenciam, mas também impulsionam positivamente a Geografia Física, contribuindo significativamente para a segurança e resiliência das comunidades diante dos desafios ambientais.</p>Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76128 O PROCESSO DE EXPANSÃO FÍSICO-TERRITORIAL DA ÁREA URBANA DE PARANAVAÍ - PR (1952 – 2022)2025-07-16T17:17:10+00:00Estevão Pastori Garbinestevao.garbin@unespar.edu.brCarlos Cassemiro Casarilcarlos.casaril@unespar.edu.br<p>Este artigo analisa o processo de expansão físico-territorial da área urbana de Paranavaí (PR) entre os anos de 1952 e 2022, destacando as dinâmicas de crescimento associadas às mudanças econômicas, ao planejamento urbano e às políticas públicas. A pesquisa empregou dados históricos, cartas topográficas, estatísticas e imagens de sensoriamento remoto para mapear a evolução da mancha urbana e identificar padrões de crescimento. Os resultados indicam que Paranavaí passou por períodos de expansão acelerada (décadas de 1970, 1980 e 2010) intercalados com fases de estagnação (décadas de 1990 e 2000), sendo influenciada por fatores como a crise da cafeicultura, a urbanização acelerada e a implantação de novos empreendimentos habitacionais. A análise também revelou diferenças nos padrões de crescimento entre a cidade e o distrito de Sumaré, evidenciando a influência de aspectos geográficos e econômicos na ocupação do território. O estudo contribui para o debate sobre planejamento urbano e pode subsidiar políticas públicas voltadas à organização do espaço intraurbano.</p>2025-07-14T20:32:17+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77150O IMIGRANTE COMO PARADOXO: ENTRE A EXPLORAÇÃO ECONÔMICA E O INIMIGO CONSTRUÍDO2025-07-16T17:17:14+00:00Vivian Rafaella Prestespsicologa.vivian@hotmail.comAlexandre Luís Ponce Martinsponcemartins@hotmail.com<p>Este artigo analisa a mobilidade humana como uma consequência intrínseca do modo de produção capitalista, enfocando a condição paradoxal do imigrante no contexto contemporâneo. Embora constitua uma força indispensável para a dinâmica econômica global, o imigrante é simultaneamente alvo de estigmatização, exclusão e políticas restritivas, fenômeno que reflete as contradições estruturais das sociedades capitalistas. A partir de uma abordagem interdisciplinar, que integra perspectivas geográficas, sociais, políticas e psicossociais, o estudo compreende o ser humano como agente ativo na transformação do espaço, mediado por determinações materiais e motivações subjetivas. O artigo dialoga com os conceitos de “vida nua” de Giorgio Agamben e de “necropolítica” de Achille Mbembe para aprofundar a compreensão sobre a instrumentalização econômica e a desumanização política do imigrante. Destaca-se como a mobilidade é regulada não apenas como um mecanismo de exploração, mas também como tecnologia de governo que legitima exclusão e vulnerabilização, configurando as fronteiras contemporâneas em dispositivos de controle seletivo e morte social. A análise inclui a construção discursiva do imigrante como ameaça social, econômica e cultural, enfatizando que a psicopolítica do medo age como ferramenta para manter hierarquias de poder e fragmentar a solidariedade. Por meio de pesquisa bibliográfica qualitativa, o artigo sistematiza conceitos clássicos e contemporâneos para demonstrar que as transformações espaciais resultam de mediações históricas, sociais e subjetivas. Com isso, busca-se revelar a complexa dialética entre dependência econômica e rejeição política do imigrante, mostrando como esse paradoxo atualiza antigos mecanismos de dominação e desigualdade no espaço global.</p>2025-07-14T20:32:55+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/71550ANÁLISE ESPACIAL DA MOBILIDADE PENDULAR PARA CURSAR ENSINO SUPERIOR NA CIDADE DE CORNÉLIO PROCÓPIO (PR)2025-07-16T17:17:21+00:00Gislaine Novak de Aquinogislaine.novak16@gmail.comCoaracy Eleutério da Luzcoaracyluz@uenp.edu.br<p>Cornélio Procópio localiza-se no Norte Pioneiro Paranaense, seu distrito-sede possui diversos estabelecimentos de ensino superior, públicos e privados, com modalidades de ensino presencial e a distância. Esta pesquisa tem por objetivo analisar a mobilidade populacional dos estudantes que se deslocaram para cursar ensino superior na cidade de Cornélio Procópio em 2023. Portanto, destaca-se neste estudo, a sua centralidade urbana exercida a partir da análise das conexões e relações desses estudantes que se deslocam até o recorte geográfico em questão para consumir os seus serviços educacionais de nível superior, e também outros setores e serviços que a cidade fornece. A pesquisa se deu a partir da coleta dos dados por meio digital e levantamento de informações em campo. Na sequência, realizou-se análise e sistematização dos dados e por fim, a elaboração dos materiais gráficos e cartográficos para a análise espacial. Com isso foi possível perceber quais foram os municípios emissores e não emissores de estudantes para Cornélio Procópio no ano de 2023 e, destacar as universidades públicas como maiores intensificadoras do fenômeno da mobilidade pendular para cursar ensino superior.</p>2025-07-14T20:38:19+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/72142UM OLHAR SOBRE A ACESSIBILIDADE FÍSICA NA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 2025-07-16T17:17:28+00:00Alterno Jerônimo Juniorjraulas2@gmail.comAmaralina Miranda de Souza amara@unb.brCynthia Melo Shishido e Ribeiro cymshi@gmail.comMaria Cláudia de Oliveira Guimarães mariaclaoguimaraes@gmail.comTâmara Araújo Rocha Nunes tamaraaraujo144@gmail.com<p>Este artigo aborda uma pesquisa qualitativa sobre a acessibilidade física, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília, durante os estudos realizados na disciplina Tecnologia Assistiva e Acessibilidade na Educação. Focalizando o prédio FE-1, Campus Darcy Ribeiro, o estudo buscou identificar as impressões dos usuários, para compreender os desafios enfrentados por eles e subsidiar a elaboração de proposta de melhorias com as adaptações necessárias identificadas. A metodologia envolveu procedimentos como levantamento documental, Walkthrough, levantamento arquitetônico, roteiro de avaliação e questionários semiestruturados. Os objetivos específicos incluíram revisão da literatura, avaliação da infraestrutura na FE-1, identificação de desafios enfrentados pelos usuários, compreensão da percepção destes e elaboração de proposta de recomendações de melhorias. Os Resultados evidenciaram predominância de usuários que usam o ônibus, que relatam enfrentamento de desafios como barreiras físicas, rampas inadequadas, problemas nos estacionamentos e inadequações nos banheiros. A Proposta de melhorias contempla a remoção de obstáculos, reconstrução de rampas, sinalização adequada, reforma de banheiros e organização do estacionamento. A perspectiva é que este estudo possa contribuir para compreensão das experiências dos usuários, ressaltando a importância da adaptação de espaços educacionais para promover igualdade e a acessibilidade.</p>2025-07-14T20:38:47+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76389DINÂMICA EDUCACIONAL ATRAVÉS DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA: UMA VIAGEM PELA CIDADE HISTÓRICA DE GOIÁS E PELO DISTRITO DAS ÁGUAS DE SÃO JOÃO (ESTADO DE GOIÁS)2025-07-16T17:17:32+00:00Kálita Cristina Cunha Silvakallitacristinago@gmail.comVandervilson Alves Carneirovandervilson.carneiro@ueg.brEguimar Felício Chaveiroeguimar@hotmail.com<p>A Cidade de Goiás possui um patrimônio cultural, histórico e arquitetônico de grande relevância, que representa a importância histórico-espacial de Goiás. É essencial valorizar e preservar não apenas os aspectos físicos e arquitetônicos, mas também a essência cultural e histórica, para manter a identidade do patrimônio cultural da comunidade, pois os valores culturais vão além da materialidade. Nas proximidades da Cidade de Goiás, encontra-se o Distrito das Águas de São João, uma área ecológica rica em biodiversidade e com grande potencial para o ecoturismo. Este relato de experiência busca analisar e descrever a relevância histórica, cultural e ambiental tanto da cidade de Goiás quanto do Distrito das Águas de São João, destacando os valores e os desafios relacionados à preservação. Escrever a experiência de estudo também explora como as metodologias ativas de aprendizagem, centradas na vivência de experiências práticas, podem contribuir de significativamente para o processo de ensino-aprendizado.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Cidade de Goiás; Distrito das Águas de São João; Relato de experiência.</p>2025-07-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76304ANÁLISE DAS FORMAÇÕES DISCURSIVAS EM JOGO E DOS EFEITOS DE SENTIDOS EM MEMES NAS REDES SOCIAIS2025-07-16T17:17:45+00:00Keila Brito dos Santos Albakeilabsa@gmail.comHillary Keity de Goishillarykeitty@gmail.comLuciana Cristina Ferreira Dias Di Raimolcfddraimo@uem.br<p>O <em>corpus</em> do presente trabalho é constituído por materialidades, no caso memes, relacionadas ao acontecimento digital batizado de “Taxaad”, remontando à prática milenar de cobrança de impostos e taxação indiscriminada, a partir do nome do atual Ministrado da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, responsável pela Lei 14.902/2024, em vigor desde o dia 1º de agosto de 2024, a qual estabeleceu a taxação de compras internacionais de até US$ 50, popularmente conhecida como “Taxa das Blusinhas”. A proposta do presente artigo é analisar, considerando os estudos na Análise de discurso materialista, os sentidos em funcionamento em memes que circularam nesse período. Ao analisar os memes no espaço digital, em meio a condições de produção nas quais a mídia brasileira veiculou a notícia da nova lei de taxação, objetiva-se compreender a tensão paráfrase, polissemia e efeito metafórico da/na imbricação verbo-visual constitutiva dos memes e os efeitos de sentidos produzidos a partir da análise de dois memes, eleitos para o presente artigo, diante do grande destaque na mídia digital, dentre os muitos presentes do movimento digital “Taxaad”. Para tanto, o nosso referencial teórico considerará os estudos na área (Pecheux, 1990; Orlandi, 2015; Lagazzi, 2015; Dias, 2016), baseados no fato de que diferentes discursos devem ser mobilizados e produzem justamente o encontro entre uma atualidade (a emergência de uma série de memes sobre “Taxaad”) e uma memória (que é retomada e é atrelada a filmes/produções audiovisuais conhecidas e mobilizadas para um efeito-riso), de modo que se engendre o acontecimento discursivo em análise. Consideramos o processo de construção de produções grosseiras (efeito bagaceira), sobreposições de imagens, sentidos em disputa, o jogo entre a memória e a atualização de sentidos provenientes do material. Como resultado, notamos que o efeito metafórico, isto é, os deslizamentos de sentidos se dão tanto no verbal quanto na imagem constitutiva do material. Os memes funcionam como recortes estratégicos, a fim de projetar representações (negativas) de cunho político, que não apoiam ou defendem o movimento. Ou seja, os memes produzem um efeito - crítica à taxação e funcionam como tomadas de posições desfavoráveis à nova lei. Percebemos também que a produção de gestos de leitura, por parte do leitor, é possível a partir de uma ancoragem na memória que dá visibilidade ao jogo entre paráfrase e polissemia - uma vez que “Taxaad” entra no lugar de títulos de filmes e produções culturais, a saber: Madagascar passa a ser “Mandataxar”, bem como “O Exterminador do futuro” passa a ser “Taxador do futuro”. Ademais, no lugar de imagens/personagens dos filmes, emerge a formulação visual do ministro Fernando Haddad, produzindo um efeito humorístico (sátira). Essa utilização da sobreposição de palavras e imagens já-vistas e relacionadas a produções culturais de massa produzem um efeito-saturação de críticas à taxação do ministro e “brinca” com o fato de que não será possível consumir produtos internacionais, diante da taxação entendida como descabida ou exagerada.</p>2025-07-14T20:45:51+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/71778PERCEPÇÃO DOS DISCENTES DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ADÉLIA BRASIL FEIJÓ SOB OS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E A INTERAÇÃO HOMEM/NATUREZA NA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO2025-07-16T17:17:53+00:00Patrícia Andrade de Araújoaraujogeografia@gmail.comPaulo Roberto Freitas Coelho paulorobcoelho@gmail.comEmilu de Sousa Loboemilu.lobo@prof.ce.gov.br<p>O presente artigo traz uma experiência vivenciada pelos alunos do ensino médio da escola pública de ensino integral Adélia Brasil Feijó, localizada na cidade de Fortaleza, estado do Ceará, durante as aulas de ciências humanas: Geografia e História. Justifica-se este estudo por tratar sobre a apropriação da temática e assim despertar no aluno a importância da preservação dos sítios arqueológicos. O objetivo do presente estudo é conhecer os sítios arqueológicos e a importância desses ambientes no contexto cultural, econômico e social. A metodologia adotada, primeiramente, investigação dos conhecimentos prévios dos discentes, em seguida as pesquisas bibliográficas sobre os principais sítios arqueológicos do Brasil, discussão de textos, artefatos, pinturas rupestres e reportagens encontradas. Na sequência os alunos produziram maquetes, folders, cartazes e reprodução das pinturas rupestres. Por fim, a socialização do conhecimento com as turmas envolvidas. Os resultados deste estudo demonstram uma dose de contribuição na formação e reconhecimento por parte do alunado em relação ao patrimônio histórico/cultural brasileiro.</p>2025-07-14T20:46:37+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/72246REFLEXÃO SOBRE O RACISMO ESTRUTURAL DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE UMBAÚBA-SE: EFEITOS SOCIAIS E AMBIENTAIS NA FORMAÇÃO DO NÃO-BRANCO2025-07-16T17:17:57+00:00Rafael Rodrigo Ferreira de Limarafaelarielrodrigo@gmail.comJoão Victor dos Reis Santosjoaovictorreissantos1412@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A educação é um meio de construção de uma sociedade justa e igualitária. No entanto, é também um meio de manutenção do racismo estrutural e do </span><em><span style="font-weight: 400;">status quo</span></em><span style="font-weight: 400;"> do colonizador na contemporaneidade. Por esse motivo, requer não apenas a autocrítica como olhares diversos e críticos sobre os processos formativos. Neste artigo, objetivou-se refletir sobre o racismo dentro do contexto escolar da rede municipal de educação do município sergipano de Umbaúba e como isso se reflete nos cenários trabalhista, religioso, social e ambiental dos discentes até mesmo quando se escolhe um animal de estimação. A metodologia empregada possuiu caráter exploratório, de natureza quali-quantitativo em que foi utilizado a revisão narrativa da literatura para o embasamento teórico do tema analisado e a pesquisa de campo com a aplicação de questionários estruturados para a coleta de dados em escolas da rede pública de educação básica do município de Umbaúba-SE. Os resultados apontaram para a manutenção do racismo estrutural por meio da ação pedagógica no ambiente escolar de Umbaúba-SE, com reflexos na adoção de animais domésticos. Concluiu-se que, em Sergipe e em Umbaúba, a maioria da população se vê e se percebe como negra, parda e preta, sobre uma necropedagogia que tem se colocado como mantenedora do status quo do colonizador na contemporaneidade enquanto o negro aprende o básico para ser, como antes, apenas uma ferramenta do sistema produtivo.</span></p>2025-07-14T20:47:21+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77854FEMINILIDADE, GÊNERO E BRINQUEDOS: AS BONECAS DE MODA SOB O OLHAR DO FEMINISMO2025-07-16T17:18:00+00:00Gustavo Rodrigues Borinborin964@gmail.comBruna Lorenza Santosllornzz67@gmail.comMarcelo Capre Diascapre@utfpr.edu.brPatrícia Mellero Machado Cardosopatriciamellero@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo investiga de que modo as </span><em><span style="font-weight: 400;">fashion dolls</span></em><span style="font-weight: 400;">, ou bonecas de moda, refletem e reproduzem discursos sociais relacionados à feminilidade ao longo da história, especialmente à luz das diferentes ondas do feminismo. A partir de uma abordagem qualitativa com base em revisão bibliográfica interdisciplinar, o estudo analisa a evolução simbólica desses objetos desde modelos antigos, como as bonecas romanas e a </span><em><span style="font-weight: 400;">Bébé Jumeau</span></em><span style="font-weight: 400;">, até representações contemporâneas como Barbie, Bratz e Creatable World. Os resultados apontam que, embora essas bonecas acompanhem transformações socioculturais e incorporem elementos de diversidade, elas também operam como ferramentas de normatização e reforço de estereótipos de gênero, frequentemente ancoradas em lógicas de consumo e interesses capitalistas. Ao observar como esses brinquedos dialogam com os debates feministas e de gênero em diferentes contextos históricos, o artigo evidencia que as bonecas de moda extrapolam sua função lúdica, atuando como artefatos culturais complexos, capazes de simultaneamente conservar e adaptar discursos sobre o feminino. Conclui-se que esses objetos participam ativamente da construção simbólica de identidades de gênero e da negociação entre ideologias sociais e mercado.</span></p>2025-07-14T20:58:17+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77316PLATAFORMAS DIGITAIS NO BRASIL: A EXPANSÃO DA EMPRESA MERCADO LIVRE NO TERRITÓRIO2025-07-16T17:18:02+00:00Flavio Limaflavior_lima@hotmail.com<p>A ascensão, consolidação e rápida expansão de empresas de plataforma no Brasil são analisadas neste estudo a partir da atuação da empresa Mercado Livre no território. Adota-se uma abordagem mista — análise qualitativa e quantitativa de documentos públicos, processos judiciais, relatórios institucionais e mapeamentos — para examinar como sua territorialização revela especificidades institucionais, políticas e espaciais características do Sul Global. Demonstra-se que o modelo de negócios da Mercado Livre se sustenta na captura e monetização contínua de dados, na mobilização de um contingente de trabalhadores engajados em atividades precarizadas, flexíveis e sem garantia de direitos, e na captura e aproveitamento de incentivos estatais, como subsídios, isenções fiscais e regimes tributários especiais. Esses elementos evidenciam a articulação entre a lógica neoliberal do livre mercado (que dá nome à empresa) e as desigualdades estruturais presentes no território. Com isso, sustenta-se que tais formas de operação tendem a assumir feições ainda mais perversas em formações socioespaciais desiguais, como a do Brasil. Os achados reforçam a urgência de uma geografia crítica, capaz de compreender os impactos territoriais e laborais das plataformas digitais e as profundas transformações que produzem nas condições gerais de produção no contemporâneo.</p>2025-07-14T20:58:53+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77149 RAZÃO EXTRATIVISTA, GEOGRAFIAS RELACIONAIS E CONFLITOS DE VALORAÇÃO2025-07-16T17:18:05+00:00Patricia Andrea Pintospatripintos@gmail.com<p>O texto examina as conexões e as interseções existentes entre a razão extrativista, as geografias relacionais e os conflitos de valoração. Para isso, primeiramente, apresenta a lógica das práticas extrativistas como expressão dominante do modelo de acumulação atual, com seus efeitos sobre os territórios, suas formas de vida e o intenso processo de hibridização de uma natureza exilada dos processos sociais (Whatmore, 2002). Em seguida, discute a construção de um “mundo único” e a despossessão das geografias relacionais. Por fim, analisa os conflitos de valoração acerca dessas naturezas, compreendidas, por esta chave de leitura, como parte de ontologias políticas contrapostas, exercidas pelos diferentes atores que participam ativamente desses processos.</p>2025-07-14T20:59:11+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/73498ENVIRONMENTAL CRISIS MANAGEMENT ON OFFSHORE OIL WELL DRILLING RIGS: EMERGENCY EFFLUENT DISPOSAL AND ANALYSIS OF ENVIRONMENTAL AND HEALTH IMPACTS2025-07-16T17:18:07+00:00ERIK CASTILHO BUSSMEYERerik.bussmeyer@cetene.gov.brRobson Antonio De Souzarobson.souza@cetene.gov.brLaureen Michelle Houlloulaureen.houllou@cetene.gov.br<p>Este estudo examina a gestão de crises ambientais e o descarte emergencial de efluentes em plataformas de perfuração offshore, com foco em um incidente ocorrido há uma década. A análise abrange as respostas técnicas e legais ao evento, destacando os riscos para a saúde e o meio ambiente, e sugere melhorias na gestão dessas situações.</p> <p>As plataformas offshore geram resíduos e efluentes que exigem uma gestão eficaz. O estudo investiga uma falha crítica no sistema de tratamento de efluentes que levou à decisão de liberar efluente não tratado no mar, desencadeando uma crise ambiental.</p> <p>A pesquisa realiza uma análise de caso do incidente, explorando a interação entre as regulamentações brasileiras e as diretrizes internacionais. Inclui uma descrição do evento, uma avaliação das questões legais e científicas, e uma revisão das medidas corretivas implementadas.</p> <p>O incidente revelou os desafios de equilibrar a conformidade ambiental com a proteção da saúde. A liberação controlada de efluente não tratado minimizou os danos imediatos, mas gerou preocupações a longo prazo, destacando tensões entre as regulamentações nacionais e as normas internacionais mais rigorosas.</p> <p>O estudo contribui para a compreensão da gestão de crises em plataformas offshore, evidenciando os riscos de uma gestão inadequada de efluentes e propondo recomendações para aprimorar a gestão ambiental e a resposta a emergências.</p> <p> </p>2025-07-14T21:03:03+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76054THE PRESENCE OF BLUE INFRASTRUCTURE IN THE INTERACTION BETWEEN GREEN INFRASTRUCTURE AND URBAN AND REGIONAL PLANNING2025-07-16T17:18:12+00:00Valéria Borges Yoneguraprojetobyvaleria@gmail.comAndré Luiz Lopes da Silveiraandre@iph.ufrgs.brFrançois Laurentfrancois.laurent@univ-lemans.frFrançois Laurentfrancois.laurent@univ-lemans.fr<p>A noção de Infraestrutura Verde (GI, na sigla em inglês) está ligada a temas como sustentabilidade, justiça social, governança e resiliência climática, entre outros. Esse conceito inclui a Infraestrutura Azul (BI, na sigla em inglês), que está associada à gestão da água, bem como ao Desenvolvimento de Baixo Impacto (LID, na sigla em inglês), Sistemas de Design Urbano Sensível à Água (WSUDs, na sigla em inglês) e Melhores Práticas de Gestão (BMP, na sigla em inglês). No entanto, a relação entre GI e BI no planejamento urbano e regional pode não ser óbvia, mesmo ao examinar bases de dados importantes no campo acadêmico, o que limita sua aplicação. Este artigo busca ilustrar, por meio de três amostras de 77 publicações, que a BI é frequentemente negligenciada na produção acadêmica relacionada à implementação da GI no planejamento urbano e regional (URP, na sigla em inglês). Seu objetivo é expor as diversas perspectivas, ou variações, sobre a BI em pesquisas relacionadas à GI e ao URP. Artigos sobre a integração da GI no URP foram coletados da Web of Science e Scopus e agrupados com base em análises realizadas usando filtros de banco de dados, e analisados com ferramentas de Bibliometria e VOSviewer. Os resultados mostram que há uma diferença significativa na presença da BI entre os três grupos, sugerindo abordagens distintas sobre hidrologia urbana dentro da GI e sua integração no planejamento urbano e regional, além de uma desconexão entre autores e suas áreas ao observar mapas temáticos que representam o desenvolvimento desse campo na pesquisa científica.</p>2025-07-14T21:03:32+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSO