https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/issue/feedREVISTA PERCURSO2025-12-17T16:29:33+00:00Revista Percursorevpercurso@uem.brOpen Journal Systems<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A Revista Percurso, ISSN 2177-3300 (on-line), é publicada semestralmente pelo NEMO - Núcleo de Estudos de Mobilidade e Mobilização, vinculada ao Departamento de Geografia-DGE e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia-PGE da Universidade Estadual de Maringá. </span><span style="vertical-align: inherit;">A Revista publica artigos, entrevistas, resenhas e demais textos multidisciplinares, que tem como princípio a proposta do conhecimento científico para a cidadania. </span></span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Esta revista está indexada em: </span></span><span style="text-decoration: underline;"><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Latindex.</span></span></strong></span></p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/80817EDITORIAL2025-12-16T18:23:39+00:00Revista Percursorevpercurso@uem.br2025-12-15T18:24:06+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/80347ABRINDO A RODA2025-12-17T16:24:42+00:00Rosemberg Ferracinirosemberggeo@gmail.com<p>Texto de abertura</p>2025-12-15T18:19:49+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79488INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: UM ENCONTRO DECOLONIAL NO TERREIRO ÀÁFIN OSUMARE2025-12-16T18:23:40+00:00Vânia Cardoso da Silva Moraisvaniaprod@yahoo.com.brFátima de Jesus Ribeiro Martinsmartins.fatimaeneliomartins@gmail.comMaria Aparecida Ferreiracidaajr@gmail.comBeatriz Ferreiraaafinosumare.efon@gmail.comRosemberg Ferracinirosemberg.ferracini@uftm.edu.br<p lang="pt-BR" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">Neste artigo abordamos a relevância cada vez mais urgente de se fazer cumprir a Lei 11.645/2008, que altera a Lei 9.394/1996 e modifica a Lei 10.639/2003, tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Esse tema foi tratado na disciplina “Interculturalidade e Educação Popular: Saberes Afro-Ameríndios Decoloniais”, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (PPGE-UFTM). Discorremos sobre algumas atividades vivenciadas no terreiro ÀÁfin Osumare com a mestra Yá Bia D’Osumare, que nos ensinou a enegrecer. Em diálogo com a mestra, durante o semestre, problematizamos esse componente curricular e elaboramos como produto final uma Bionarrativa Social (BIONAS), que é um Recurso Educacional Aberto (REA). Propomos a interseccionalidade de gênero e raça como resultado desses encontros, entendendo o exercício da cidadania e da resistência como ferramenta do empoderamento negro. Concluímos que, através desses conhecimentos, é possível repensar nossas práticas, enegrecer e nos empoderar como mulheres e homens pretos, a fim de promover, em nossa atuação profissional, a promoção de uma educação intercultural, decolonial e antirracista.</span></span></span></span></p>2025-12-15T17:51:48+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79611GINGA E RESISTÊNCIA: DO SOM DO BERIMBAU À SONORIDADE DA SABEDORIA ANCESTRAL DA CAPOEIRA ANGOLA, UM MOVIMENTO CONTRA A DISCRIMINAÇÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO2025-12-16T18:24:04+00:00Flaviane dos Santos Malaquiasflaviane.malaquias@educacao.mg.gov.brMárcio Elísio Velosomarcioaranhacapo@gmail.comThiago Henrique Barnabé Corrêacorrea.uftm@gmail.comEliane Nascimento Santosd202410975@uftm.edu.brLuciana Ferreira dos Santos Vazluciana.vaz@uftm.edu.br<p>Fruto da disciplina “Interculturalidade e Educação Popular: saberes afro-ameríndios decoloniais” e do programa Fala Mestres, este texto apresenta as experiências vivenciadas por um grupo de doutorandas em Educação. Unidas pela palavra “amor” – escolhida como base durante uma dinâmica da disciplina –, elas se dedicaram a aprofundar seus estudos com o Mestre Aranha, referência na Capoeira Angola em Uberaba, Minas Gerais. O grupo reconhece o potencial da Capoeira Angola como recurso pedagógico para a transformação social e de luta contra a discriminação institucional na educação. O objetivo é refletir sobre esse potencial, com base nas experiências vivenciadas com o mestre. A metodologia adotada é a Bionarrativa Social, que valoriza aspectos culturais e saberes locais em diálogo com a biodiversidade. A pesquisa inclui revisões bibliográficas, visitas e observações em rodas de capoeira, além do diálogo com o Mestre Aranha. A síntese da pesquisa revela a Capoeira Angola como um espaço inclusivo e universal, com inúmeros benefícios para seus participantes e para a sociedade. Além de ancestral, a Capoeira Angola é uma atividade secular que mantém a tradição, a luta contra a discriminação e vivência a prática da equidade – pontos fundamentais em um ambiente educacional.</p>2025-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79569MESTRE E DISCENTES NA CONSTRUÇÃO DE BIONARRATIVAS SOCIAIS: "NAIÁ E O ESPELHO: UMA HISTÓRIA DE AUTOCONHECIMENTO”2025-12-16T18:24:07+00:00Patrícia de Oliveira Branquinho Silvapattybranquinho@gmail.comAline Mantovani Petrialinepetri48@gmail.comBeatriz Gaydeczkabeatriz.gaydeczka@uftm.edu.br<p>Este artigo apresenta a experiência formativa vivenciada na disciplina <em>Interculturalidade e Educação Popular: Saberes Afro-Ameríndios Decoloniais</em>, ofertada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, cujo resultado final consistiu na construção de uma Bionarrativa Social (biona). O estudo teve como foco a narrativa intitulada <em>“Naiá e o espelho: uma história de autoconhecimento”</em>, desenvolvida a partir de encontros com mestres culturais, especialmente com o Cacique Japoteru Pataxó, que contribuíram com saberes tradicionais, artísticos e espirituais. A metodologia fundamentou-se em práticas dialógicas, rodas de conversa, dinâmicas corporais e produções textuais, inspiradas em pedagogias freirianas e interculturais, que valorizaram a memória biocultural e a ancestralidade. Os resultados indicam que a escrita da bionarrativa possibilitou às discentes revisitar identidades pessoais e coletivas, ressignificando memórias familiares e culturais por meio da escuta sensível e do diálogo intercultural. A personagem ficcional Naiá, construída em diálogo com o mestre Japoteru Pataxó, simboliza a trajetória de reconhecimento identitário, ressaltando a potência da oralidade, da ancestralidade e da pedagogia das encruzilhadas. Conclui-se que a experiência promoveu a decolonização dos olhares acadêmicos, fortalecendo a articulação entre saberes populares e universitários e evidenciando a relevância da biona como prática pedagógica capaz de integrar narrativas pessoais, coletivas e ancestrais no processo formativo de educadores.</p>2025-12-15T18:01:19+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79568MAR É LUGAR DE GENTE GRANDE: (SOBRE)VIVÊNCIAS DE QUEM TEM ASÈ2025-12-16T18:24:09+00:00José Henrique Singolano Néspolejose.nespoli@uftm.edu.brJoana Eugênia Gonzaga Souzad202410983@uftm.edu.brAdmilson Honoratoternodecongadapenacho@gmail.comLucas Borges Nascimentolucas.borges.nascimento@educacao.mg.gov.brSandy Cristine Pratasandyprata13@gmail.com<p>Este artigo explora a Congada como uma prática pedagógica insurgente e decolonial, destacando sua potência como sistema de conhecimento, memória e espiritualidade afro-brasileira. A partir das vivências do Terno de Congada do Penacho em Uberaba (MG) e de reflexões geradas na disciplina Interculturalidade e Educação Popular: Saberes Afro-Ameríndios Decoloniais (UFMT, 2024), os autores — educadores e congadeiros — apresentam a Pedagogia Congadeira, conceito que articula Musicalidade, Oralidade e Ancestralidade. Através de bionarrativas, rodas de conversa e diálogos com autores como Paulo Freire e Gloria Anzaldúa, o texto desafia a colonialidade do saber na educação formal, propondo uma aprendizagem "marejada" (fluida e coletiva), onde o conhecimento emerge do corpo, da dança e dos tambores. As experiências pessoais de Sandy Prata, Joana Eugênia, Lucas Borges e Rafael Honorato ilustram como a Congada, o Candomblé e a Capoeira formam saberes integrados, curativos e políticos. O artigo conclui com chamados à ação: reconhecer mestres tradicionais como intelectuais; criar metodologias avaliativas baseadas em afetos e ancestralidade; e transformar a academia em espaço de escuta ativa aos saberes marginalizados. Como afirma o General Piu, líder do Terno do Penacho: "Na congada, a gente não decora; a gente incorpora". A Congada, assim, não é objeto de estudo, mas sujeito epistêmico que reinventa a educação e a liberdade.</p>2025-12-15T18:05:05+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79138AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL E DESENVOLVIMENTO SOCIAL: 2025-12-16T18:24:31+00:00Gilma Souza Oliveiragilma_oliver@hotmail.comJosé Francisco do Santosjose.santos@ufob.edu.br<p>Este artigo discute como a construção positiva da identidade étnico-racial da população negra pode contribuir para o desenvolvimento social do Brasil. Dessa forma, o objetivo é analisar como a valorização da população afrobrasileira pode contribuir para o desenvolvimento do país. Para alcançar esse objetivo, foram realizados estudos e discussões teóricas nas áreas do desenvolvimento humano, das relações étnico-raciais e das identidades e diferenças. Logo, trata-se de um estudo pautado em autores, como Moore (2005), Souza (2005) e Mbembe (2014). Como resultado, foi constatado que a escravidão e os legados deixados por ela reverberam até os dias atuais e são fatores que impedem o avanço do país. Além disso, o alto índice de analfabetismo, registrado principalmente em meio à população afro-brasileira — devido à exclusão que esse grupo sofre em todos os espaços sociais, inclusive na educação, por questões de racismo — também é um fator que corrobora para esse cenário de atraso. Concluiu-se que a aceitação, a afirmação e a valorização da história e da cultura do povo negro contribui para que o Brasil se desenvolva em todos os aspectos.</p>2025-12-15T18:10:19+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/75977DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE NASCENTES DO RIBEIRÃO PARANAVAÍ - PARANÁ2025-12-16T18:24:33+00:00José Antônio Demétriodemeanvi14@gmail.comFernando Krueger da Cruzfernandokruegerdacruz623@gmail.com.brJonathan Barbosa Zdepskijonathan.zdepski2011@hotmail.com<p>O diagnóstico da qualidade da água das nascentes da microbacia hidrográfica do Ribeirão Paranavaí, baseia-se em observações de 39 parâmetros que demonstram o necessário conhecimento do sistema de potabilidade da água e a devida intervenção, através do monitoramento dos teores físico-químicos e microbiológicos que possam recuperar e manter protegidas as Áreas de Preservação Permanente. A compreensão do dimensionamento que envolve a realidade dos parâmetros inicia-se através dos resultados das análises estabelecidas. Para tanto, delimitou-se cinco nascentes como localidades registradas com as coordenadas geográficas da cabeceira de drenagem, contemplando teores de água do espaço rural e do espaço urbano que demonstram diferenças de padrão do valor máximo permitido pela normativa do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Evidenciam-se os parâmetros com teores acima do limite como os sólidos dissolvidos totais, e metais pesados em algumas amostras. Os ambientes de afloramento de água com vulnerabilidades, estão condicionados a uma adequação da legislação vigente em conformidade com a política nacional de gestão das bacias hidrográficas e do monitoramento de poços de águas subterrâneas. As experiências de gestão das águas estão sendo compartilhadas no mundo para a sustentabilidade ambiental da água para consumo pela sociedade contemporânea. O enfoque metodológico estabelece as observações da classificação I classe especial e II Classe 1 e 2, águas destinadas ao abastecimento humano, conforme a Resolução 357 do CONAMA com as informações dos teores provenientes dos registros dos laboratórios, evidenciando, ao longo da trajetória explicativa da diagnose estabelecida, o conhecimento e aprendizagem para os futuros programas de monitoramento da qualidade da água tendo em vista, a preocupação sobre os distúrbios dos elementos químicos e microbiológicos na saúde pública. <br>Palavras chaves: Diagnóstico, Qualidade da Água, Nascentes. Microbacia.:</p>2025-12-16T16:46:10+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/79378HISTÓRICO DO CÓDIGO FLORESTAL E A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO BRASIL2025-12-17T16:29:33+00:00Fabricio Citadin Nezifabricionezi@gmail.comClaudinei Rodrigues de Aguiarrodriguesaguiar@utfpr.edu.br<p>Este artigo analisa o processo histórico de construção do Código Florestal Brasileiro e a consolidação do conceito de Áreas de Preservação Permanente (APPs) no ordenamento jurídico ambiental do país. Partindo do primeiro Código Florestal de 1934, passando pela Lei nº 4.771/1965 até a atual Lei nº 12.651/2012, o trabalho traça a evolução legislativa que culminou na definição e proteção dessas áreas estratégicas para a conservação ambiental. A pesquisa demonstra como as APPs foram progressivamente incorporadas à legislação como instrumentos essenciais para a proteção de recursos hídricos, estabilidade geológica, biodiversidade e bem-estar humano. Por meio de revisão bibliográfica e análise documental, o estudo examina as funções ecológicas das APPs, seus critérios de delimitação e os mecanismos de implementação, destacando os avanços e desafios na efetivação dessa política ambiental. Os resultados indicam que, apesar do robusto marco legal, a efetiva proteção das APPs ainda enfrenta obstáculos relacionados à ocupação do território, exigindo maior articulação entre os instrumentos de comando e controle e as políticas de desenvolvimento territorial.</p>Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/70871AS COMUNIDADES DO ENTORNO E A EFETIVIDADE DA GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS DE MINERAÇÃO COM ISO 140012025-12-16T18:24:44+00:00Henrique Elias Pessoa Gutierreshepg86@hotmail.comRoberto Sassisassi_rs@yahoo.com.br<p>A mineração é uma atividade essencial para o desenvolvimento da sociedade humana e de alto poder degradador. A proximidade desses empreendimentos com comunidades humanas constitui fator para uma maior possibilidade de desencadeamento de conflitos socioambientais, exigindo a adoção de instrumentos de melhoria na gestão ambiental empresarial. Partindo desse entendimento, procedeu-se a análise de três áreas localizadas em municípios do Estado da Paraíba (Boa Vista, João Pessoa e Mataraca), que possuem mineradoras certificadas pela norma ambiental ISO 14001. O objetivo foi entender de que forma a gestão ambiental dessas empresas é vista pelas donas-de-casa residentes nas comunidades próximas. A partir da obtenção da realidade socioeconômica das entrevistadas, as respostas dadas foram tratadas por meio da técnica do Diagrama de Pareto, possibilitando verificar a existência de diferenças entre as três áreas estudadas. Os resultados obtidos demonstraram que o fator proximidade empresa-comunidade não é garantia de um relacionamento harmonioso. As realidades analisadas demonstraram a variedade no atendimento aos parâmetros adotados, o que corrobora o entendimento da possibilidade de diferenças significativas no desempenho ambiental em empreendimentos certificados pela ISO 14001.</p>2025-12-16T16:51:52+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/72634A IMPORTÂNCIA DAS ÁREAS VERDES NA COMPOSIÇÃO DE LUGARES URBANOS QUALIFICADOS2025-12-16T18:24:45+00:00Gabriel Secco Pazgabrielsecco.arq@gmail.comIgor José Botelho Valquesijbvalques@uem.brDaiane Maria De Genaro Chirolidaianechiroli@utfpr.edu.br<p>Este estudo investiga a importância das áreas verdes na qualificação dos espaços urbanos, analisando como esses espaços contribuem para a vitalidade, legibilidade e bem-estar dos usuários. O objetivo geral da pesquisa visa a compreensão da importância da distribuição das áreas verdes na composição morfológica urbana para tornarem os espaços urbanos qualificados. Para isso, fundamenta-se a pesquisa em uma ampla revisão da literatura sobre morfologia urbana e a evolução histórica do urbanismo, com destaque para movimentos como o Park Movement e o Conservation Movement. A presente pesquisa contribui para a produção científica e estrutural urbana, fornecendo dados correlatos entre a qualificação dos espaços urbanos, a morfologia das áreas verdes urbanas e a capacidade perceptiva e modificadora dos usuários. A pesquisa conclui que a qualificação do espaço urbano melhora a percepção dos usuários sobre a cidade, e que a inserção de áreas verdes é uma ferramenta eficaz para tal qualificação. No entanto, ressalta-se a necessidade de qualificar essas áreas verdes para garantir seu pleno uso e impacto positivo. A equidade na distribuição dos espaços urbanos e a justiça social são aspectos essenciais, promovendo o direito à cidade e consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos usuários.</p>2025-12-16T16:53:19+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/78499ALTERAÇÕES ESPAÇO-TEMPORAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NAS MARGENS DE RODOVIAS: UM ESTUDO DE CASO PARA TRECHO KM100-135 DA SC-283 EM SANTA CATARINA 2025-12-16T18:24:47+00:00Larissa Gimeneslariagimenes@gmail.comVinicius da Silvavds.viniciussilva@gmail.comRenata Lorenzetlorenzet@alunos.utfpr.edu.brClaudinei Rodrigues de Aguiarrodriguesaguiar@utfpr.edu.br<p>O avanço das atividades antrópicas e a expansão urbana ao longo de rodovias têm provocado significativas transformações no uso e cobertura do solo. Este estudo teve como objetivo analisar as alterações espaciais ocorridas nos anos de 2005, 2015 e 2025 ao longo do trecho de 35 km da rodovia estadual SC-283, em Santa Catarina, utilizando imagens de satélite e técnicas de processamento digital de imagens (PDI). As imagens foram georreferenciadas, classificadas por meio de métodos semiautomáticos e manuais no software QGIS, e organizadas em duas faixas de influência diferentes, uma considerando a área de 500 metros para cada lado da rodovia e outra considerando a faixas de domínio e a faixa não edificantes do trecho. Os resultados revelaram uma significativa expansão do uso antrópico, especialmente nas proximidades de travessias urbanas e zonas de mineração, além da conversão de áreas de floresta em cultivo e solo exposto. Verificou-se ainda assoreamento em corpos hídricos e ocupações irregulares em áreas legalmente protegidas. A pesquisa reforça a importância do monitoramento multitemporal para a gestão territorial, destacando a necessidade de políticas públicas que aliem desenvolvimento urbano à conservação ambiental.</p>2025-12-16T16:55:37+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/77935A FACE INVISÍVEL DA MINERAÇÃO: VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM COMUNIDADES AFETADAS PELA EXTRAÇÃO DE AREIA PESADA PELAS EMPRESAS MULTINACIONAIS EM INHASSUNGE, ZAMBÉZIA2025-12-16T18:24:49+00:00Fidelio Vicente Alfredopequenosparceiroa@yahoo.com.brMaria das Graças de Limagracalima@gmail.comIldefonso Age Caetano agecaetano@yahool.com.br<p><strong>A FACE INVISÍVEL DA MINERAÇÃO: VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM COMUNIDADES AFETADAS PELA EXTRAÇÃO DE AREIA PESADA PELAS EMPRESAS MULTINACIONAIS EM INHASSUNGE, ZAMBÉZIA</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>RESUMO: </strong>O presente artigo examina criticamente os impactos da extração mineira por empresas multinacionais sobre comunidades residentes no distrito de Inhassunge, província da Zambézia, Moçambique. A pesquisa enfoca a vulnerabilidade socioambiental como categoria analítica central para compreender as múltiplas formas de exclusão, deslocamento e desestruturação socioeconômica geradas pelas atividades de mineração em larga escala. Com base em uma abordagem qualitativa de natureza exploratória, foram utilizados métodos como entrevistas semiestruturadas com moradores, lideranças comunitárias e representantes institucionais, além de análise documental e observação direta. Os resultados revelam processos de marginalização territorial, degradação ambiental, ruptura de vínculos culturais com a terra, e deficiências na governança socioambiental, caracterizados pela baixa participação comunitária nos processos decisórios, ausência de compensações efetivas e opacidade nas práticas corporativas das empresas extratoras. A pesquisa aponta para a necessidade urgente de revisão dos marcos regulatórios da mineração no país, incorporando princípios de justiça ambiental, transparência, responsabilidade sociocorporativa e valorização dos saberes locais como elementos estruturantes de um modelo de desenvolvimento mais equitativo e sustentável.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> vulnerabilidade socioambiental; mineração de areia pesada; injustiça ambiental Governança territorial; Comunidades rurais.Parte superior do formulário</p>2025-12-16T17:18:59+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76422CHEGAMOS AO ENSINO MÉDIO, E AGORA? A PERSUASÃO ATRAVÉS DE METÁFORAS VISUAIS E TEXTUAIS EM UMA PROPAGANDA DO NOVO ENSINO MÉDIO2025-12-16T18:24:50+00:00Matheus Aniecevskianiecevskimath@gmail.com<p>O Novo Ensino Médio (NEM) é uma ação do Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação, implantada em todo o território nacional a partir de 2022. O modelo, conforme previsto por pesquisadores (Silva e Boutin, 2018; Ferreira e Ramos, 2018; Pfeiffer e Grigoletto, 2018; Costa e Silva, 2019; Sussekind, 2019; Farias, 2020, entre outros), não se sustentou, levando à sua revogação em 2023. Entretanto, várias propagandas sobre essa reforma foram lançadas por órgãos oficiais, com o objetivo de apresentar as ações e persuadir os sujeitos envolvidos no processo educacional de que a implementação da reforma resolveria os problemas. Diante disso, este artigo tem como objetivo analisar uma das propagandas desenvolvidas para divulgar o NEM, buscando entender como ocorre o processo de metáfora (tomada aqui como figura de linguagem) e os efeitos metafóricos visuais e textuais (Pêcheux, 1990; Orlandi, 2005) na propaganda. Os resultados sugerem que os efeitos metafóricos textuais presentes na propaganda estão ligados a expressões neoliberais que atribuem total responsabilidade ao sujeito, sem considerar contextos sócio-históricos, além de derivas de sentido que tratam a educação como mercadoria. Tais questões reverberam em diversas áreas do conhecimento, abrangendo desde as ciências exatas até as ciências humanas.</p>2025-12-16T17:21:33+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/78495AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO ESPORTIVO NA ESCOLA POR MEIOS DOS ESPORTES DE REDE NÃO CONVENCIONAIS 2025-12-16T18:24:52+00:00Tathiane Apfelgrün Heimoskitathyapfel@gmail.comAntonio Carlos Monteiro de Mirandaacmmiranda@uem.br<p>O objetivo deste estudo foi analisar como a inserção dos esportes de rede não convencionais nas aulas de Educação Física numa turma de 4<sup>o</sup> ano do Ensino Fundamental pode contribuir para a formação dos estudantes para além dos esportes tradicionais. Participaram da pesquisa 29 estudantes da escola Municipal Anísio Teixeira, no Município de Curitiba-PR. Os dados foram coletados durante a aplicação de uma sequência didática com 11 aulas contemplando as seguintes modalidades: Peteca, Manbol, Sorvebol, Badminton, Mirimbol e Beach Tennis. Para melhor compreensão, dividimos a sequência em 4 momentos: a<a href="https://docs.google.com/document/d/1O5hroWyuENnZtkcVpyDlMMJWkvViO3CW/edit#heading=h.2bn6wsx">presentação do tema</a>,<a href="https://docs.google.com/document/d/1O5hroWyuENnZtkcVpyDlMMJWkvViO3CW/edit#heading=h.qsh70q"> prática dos Esportes de Rede não convencionais, </a><a href="https://docs.google.com/document/d/1O5hroWyuENnZtkcVpyDlMMJWkvViO3CW/edit#heading=h.1pxezwc"> criação e prática de um novo jogo</a> e <a href="https://docs.google.com/document/d/1O5hroWyuENnZtkcVpyDlMMJWkvViO3CW/edit#heading=h.49x2ik5">Avaliação</a>. As informações foram coletadas através de um diário de campo e registros fotográficos, sendo organizados por meio de alguns elementos da análise de conteúdo proposta por Bardin (2016). Como resultado da pesquisa observou-se grande interesse e participação dos estudantes, com estes aprendendo conceitos, procedimentos e atitudes referentes às modalidades desenvolvidas. Além disso, eles conseguiram associar esses conhecimentos a outros conteúdos estudados, baseando-se na lógica interna dos esportes. Com base nesses resultados, é possível concluir que os esportes não convencionais são viáveis e devem ser desenvolvidos na escola. Além disso, a oferta de uma variedade esportiva agrega novos conhecimentos aos estudantes e contribui para a legitimação da disciplina.</p> <p><strong>Palavras-chaves:</strong> Educação Física Escolar, Esporte, Esportes não convencionais.</p>2025-12-16T17:22:15+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/76390CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE GOIÁS (GO) - ENTRE BECOS, POEMAS DE CORA CORALINA E O ESPAÇO TURÍSTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA2025-12-16T18:24:54+00:00Getúlio Gracelli Júniorgetuliogracelli@gmail.comVandervilson Alves Carneirovandervilson.carneiro@ueg.brJean Carlos Vieira Santosjean.vieira@ueg.br<p>O presente texto - em estilo de relato de experiência - foi construído a partir de atividades de campo no Centro Histórico de Goiás (Estado de Goiás) alicerçado pela disciplina “Geografia e Ordenamento do Espaço Turístico”, do Curso de Mestrado em Geografia, da Universidade Estadual de Goiás (<em>Campus</em> Cora Coralina, Cidade de Goiás / GO) em 12 de maio de 2022. Com embasamento teórico-prático, realizou-se um trabalho de campo no Centro Histórico de Goiás (Rio Vermelho, igreja de Nossa Senhora do Rosário, casa de Cora Coralina, Praça do Coreto e Largo do Chafariz de Cauda) em 12 de maio de 2022, com apoio cartográfico, literatura específica, diálogos professores-mestrandos e vice-versa, registros fotográficos e anotações em caderneta para compor o relato de experiência. O objetivo nuclear centrou-se em apresentar as experiências vividas pelos (as) mestrandos (as) durante o trabalho de campo no Centro Histórico de Goiás tendo como cerne as obras de Cora Coralina, o material cartográfico do IPHAN e os textos dos pesquisadores Costa e Steinke (2013) e Albach e Gândara (2011). É natural que com o passar dos anos que o espaço urbano seja modificado, porém, o Centro Histórico de Goiás permanece preservado, em vistas de alguns fatores como a depressão econômica, ou seja, a drástica redução da atividade minerária, a transferência da capital do Estado para Goiânia (na década de 1930), também o apego das famílias tradicionais da cidade ao estilo provinciano e manutenção do poder político. Acrescenta-se à lista o fato do tombamento pelo IPHAN e a declaração de Goiás como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO conservando o seu patrimônio arquitetônico, histórico, artístico e cultural. Cora Coralina, a literatura específica e as visitas <em>in situ</em> permitiram pontuar a segregação espacial que deixou marcas visíveis no Centro Histórico, ou seja, a população mais pobre foi deslocada para uma nova periferia, distante e invisível ao Centro Histórico. Estes importantes aspectos urbanos do Centro Histórico, contextualizando a vida e os becos da cidade, atrai pessoas para o turismo cultural em Goiás que é de base local, em especial o ar de cidade interiorana e tão dita nas poesias e poemas de Cora Coralina.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Patrimônio Cultural da Humanidade. Cidade histórica.Trabalho de campo. Literatura goiana. Geografia do Turismo.</p> <p> </p>2025-12-16T17:27:37+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/75092HOSPITALIDADE E PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS NO HOTEL SESC DE CALDAS NOVAS, GOIÁS, BRASIL2025-12-16T18:24:57+00:00Marquisia Aparecida Cruvinel Carneiromarquisia_98@hotmail.comEmily Dandara Costaemilydandaracosta@gmail.comSônia Regina Gouvêa Rezendesonia.rezende@ueg.brJean Carlos Vieira Santossvcjean@yahoo.com.br<p>A responsabilidade social dos hotéis transforma não apenas o estabelecimento, como também ocasiona o apoio da sociedade e a promoção da sustentabilidade ambiental do entorno hoteleiro. Diante disso, este estudo visa refletir sobre a hospitalidade e as práticas socioambientais no hotel do Serviço Social do Comércio (SESC) – Caldas Novas, Goiás, Brasil e identificar, no universo baseado na economia, no consumo sustentável e no turismo, as práticas socioambientais empregadas por diversos atores envolvidos na rotina do hotel. Como percurso metodológico, a pesquisa pautou-se na entrevista semiestruturada com 30 funcionários do hotel, com o intuito de levantar informações sobre a execução dos serviços e a prática sustentável adotada pelo Hotel Sesc. Pelo fato de o valor de prestígio ser um elemento-chave na indústria da hospitalidade e turismo, evidenciaram-se o funcionamento, a estrutura e os meios economicamente corretos e assumidos pelo Hotel Sesc como respeito ao meio ambiente e à sociedade. Como resultados, concluiu-se que o referido empreendimento do destino turístico termal avança ao estabelecer metas e ações ecológicas, agregar valor à economia e enfatizar a hospitalidade e o respeito ao turismo sustentável.</p>2025-12-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/70520A INTERPRETAÇÃO LACOSTEANA DA OBRA DE IBN KHALDUN2025-12-16T18:24:58+00:00José Arnaldo dos Santos Ribeiro Juniorjose.ribeirojunior@ifma.edu.br<p>Analisa as sucessivas <em>posições</em> do geógrafo Yves Lacoste face ao livro <em>Al-Muqaddimah </em>(1377) do historiador Ibn Khaldun (1332-1406) considerando as vicissitudes da Revolução Argelina (1954-1962), no que tange ao contexto sócio-histórico, bem como as interpretações do historiador Charles-André Julien (1891-1991) e do geógrafo Émile-Félix Gautier (1864-1940) acerca da arabização-islamização do Magrebe. O presente escrito vincula-se à <em>história intelectual</em>. Nos termos de François Dosse (2006 [2003]), trata-se de um projeto de elucidação das obras dos pensadores na sua historicidade. Este artigo toma como base: (I) os escritos lacosteanos sobre a obra khladuniana, as memórias e as entrevistas do geógrafo (LACOSTE, 1956; 1991 [1966]; 2010; 2018; 2022); (II) as observações realizadas por Émile-Félix Gautier (1927) e Charles-André Julien (1986 [1931]); e (III) as contribuições analíticas e históricas realizadas por J. Laginha Serafim (1984), Richard Max de Araújo (2007) e Beatriz Bissio (2012). A princípio, um dos principais resultados que a pesquisa permitiu apontar é que, em virtude da Revolução Argelina, Lacoste assumirá uma postura anticolonialista e, simultaneamente, gaullista na avaliação do fenômeno. Além disso, ressalta-se a importância de interpretar a leitura lacosteana da obra de Ibn Khaldun como uma posição concreta face às avaliações de Gautier e Julien.</p>2025-12-16T17:39:27+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSOhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/80769CONSTRUÇÕES NARRATIVAS SOBRE GÊNERO E CULTURA: INTERPRETAÇÕES DAS PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS DE MULAN (1998;2020)2025-12-16T18:24:59+00:00 Marcelo Morales Grazianomarcelomoralesgr@gmail.comVivian Rafaella Prestespsicologa.vivian@hotmail.comAlexandre Luís Ponce Martinsponcemartins@hotmail.com<p>Os meios de comunicação exercem papel central na construção social do gênero, funcionando como pedagogias culturais que ensinam, de forma explícita ou implícita, normas e expectativas sobre o binarismo masculinidade e feminilidade. Nesse contexto, os filmes de animação, sobretudo os voltados ao público infantil, desempenham influência decisiva na formação de subjetividades. O filme Mulan (Disney, 1998; live-action, 2020) é um exemplo paradigmático dessa dinâmica, ao apresentar uma protagonista que desafia papéis tradicionais de gênero, mas que também se insere em narrativas permeadas por valores patriarcais, culturais e mercadológicos. Este trabalho propõe uma análise crítica de Mulan, considerando representações de gênero e outros marcadores sociais, como idade, classe e cultura. A narrativa de uma jovem que se disfarça de homem para lutar no lugar do pai e pela pátria problematiza a naturalização de papéis de gênero ao demonstrar que atributos como coragem, liderança e inteligência não são exclusivos dos homens. Contudo, a personagem é legitimada dentro de uma estrutura militar e nacionalista, o que limita a potência de sua ruptura. O live-action (2020), ao transformar Mulan em uma heroína predestinada por dons extraordinários, também desloca a crítica social para uma exceção individualizada. A análise interseccional evidencia que a obra articula não apenas questões de gênero, mas também tensões culturais e geopolíticas, ao retratar a China a partir de um olhar ocidental. A recepção global do filme gerou debates sobre representatividade, apropriação cultural e feminismo, revelando que a mídia não é neutra, mas um espaço de disputa simbólica e política. Conclui-se que Mulan representa tanto avanços quanto limitações nas representações de gênero. A obra contribui para questionar normas sociais, mas reforça ideais tradicionais. Assim, sua análise reafirma a importância da crítica midiática e da educação para a mídia como estratégias fundamentais na luta por igualdade de gênero e justiça social.</p>2025-12-16T17:41:02+00:00Copyright (c) 2025 REVISTA PERCURSO