A LINGUAGEM E A PAISAGEM NA TRÍADE DO RIO DA POÉTICA DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO

  • Jose Elias Pinheiro Neto Universidade Estadual de Goiás
  • Adriane Coelho Proença Universidade Estadual de Goiás.

Resumen

Este trabalho propõe uma representação da paisagem geográfica que faz parte do processo de formação da identidade brasileira e a literatura foi um veículo que concretizou tal concepção, a partir de um estudo da poética de João Cabral de Melo Neto, abordando os poemas: O CÃO SEM PLUMAS, O RIO e MORTE E VIDA SEVERINA, neles a paisagem e a água se destacam na linguagem como uma luta de corpo a corpo, paisagem torturada, galhos retorcidos como mãos que suplicam, são provocados pela escrita refinada e pela poética que retrata a degradação do Rio Capibaribe, um dos símbolos mais importantes da cidade de Recife (PE). Discute a paisagem e questões relacionadas aos aspectos individuais e sociais do ser humano. Nessas obras, a poética construída traduz a experiência adquirida do homem ribeirinho com o meio ambiente. Adota a linguagem prosaica como signo metafórico para dar voz ao rio, imprime a concretude e a realidade ao homem. Buscamos vincular através do estudo dos poemas os aspectos da paisagem, as imagens propostas e pretendemos ainda uma relação com a água e a frenética busca do homem nordestino por uma qualidade de vida. O artigo trata-se de um estudo de revisão bibliográfica em que se tem como referencial teórico autores como: Vesentini e Vlach (2002); Marandola e Mota (2007); Rocha (2011); entre outros. Esses trabalhos reforçam o interesse em estudar obras literárias, analisando-as a partir de um viés geográfico.

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Biografía del autor/a

Jose Elias Pinheiro Neto, Universidade Estadual de Goiás
Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (CAC), Professor do Curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás - UnU Itapuranga.
Adriane Coelho Proença, Universidade Estadual de Goiás.
Licenciada em Letras (Português/Inglês) pela UEG - UnU Itapuranga.
Publicado
2013-12-14
Sección
Artigos