GENDER RELATIONS AND KNOWLEDGE IN PSYCHOLOGY: CONTRIBUTIONS FROM THE CRITICAL THEORY

  • Luciana Dadico Universidade de São Paulo
Keywords: Feminism, language, critical theory.

Abstract

This paper presents some recent discussions raised by the feminist critical theory, which contribute to put in question the scientific objectivity of Psychology. It is alleged, first, a false neutrality of genre, built on the idea of a generic human being. This discussion leads to a necessary revision of supposedly universal concepts. One of these concepts is that of justice that pervades studies on moral in Psychology of Development. At the same time, it discusses the prevalence of a certain gender in universities, by establishing and legitimizing specific experiences in the construction of knowledge in the area. It explores works of feminist authors identified with the Critical Theory, focusing on the question of identity, as well as the political implications of language concepts involved in their positions. Finally, dialoguing with authors of the first generation of the Frankfurt School, it is proposed to consider the dialectic between concept and experience for building new knowledge and strategies for gender equality. It is expected to show that the feminist critique reached important pillars of psychology, which, like science, cannot remain inert in front of the new challenges. The various fields of psychology need to mobilize for construction of emancipatory strategies in order to ensure the very validity of the knowledge produced in the area.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Luciana Dadico, Universidade de São Paulo
Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e pesquisadora de pós-doutorado pela mesma instituição. Concluiu estágio de doutoramento na Scuola Normale Superiore di Pisa e de pós-doutoramento junto ao programa de Teoria Crítica da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

References

Adorno, T.W. (2001). Kant’s critique of pure reason (R. Tiedemann, ed., R. Livinstone, trans.). Stanford, CA: Stanford University Press.

Beauvoir, S. (1970). O segundo sexo: fatos e mitos. (Milliet, S., trad). São Paulo: Difel.

Benhabib, S. (1991). O outro generalizado e o outro concreto: a controvérsia Kohlberg-Gilligan e a teoria feminista. In Benhabib, S. & Cornell, D. Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos.

Borges, L.S., Canuto, A.A.A., Oliveira, D.P. & Vaz, R.P. (2013). Abordagens de gênero e sexualidade na Psicologia: revendo conceitos, repensando práticas. Psicologia: ciência e profissão, 33 (3), 730-745.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cohen, J. L. (2012). Repensando a privacidade: autonomia, identidade e a controvérsia sobre o aborto. Revista brasileira de Ciência Política, 7, 165-203.

Fraser, N. (2001). Da redistribuição ao reconhecimento: dilemas da justiça na era pós socialista. In Souza, J. Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. UnB.

Gesser, M., Oltramari, L.C., Cord, D. & Nuernberg, A.H. (2012). Psicologia Escolar e formação continuada de professores em gênero e sexualidade. Revista semestral da Associação brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. 16 (2), 229-236.

Habermas, J. (2012). Teoria do agir comunicativo. São Paulo: Martins Fontes.

Heller, A. (2009). A theory of feelings. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.

Honneth, A. (2003). Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed.34.

Kant, I. (2012). Crítica da razão pura (F.C. Mattos, trad., 2a. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Kerner, I. (2012). Tudo é interseccional? sobre a relação entre racismo e sexismo. Revista Novos Estudos, 93, 45-58.

Melo, R.A. & Barreto, D.J. (2014). Formação em Psicologia: discursos e saberes sobre experimentações de Gênero. Psicologia: ciência e profissão, 34 (3) , 676-689.

Okin, S. M. (2008). Gênero, o público e o privado. Estudos Feministas, 16 (2), 305-332.

Portugal, F.T., & Jacó-Vilela, A.M. (Orgs.). (2012). Clio-Psyché: gênero, psicologia, história. Rio de Janeiro: NAU Editora.

Safatle, V. (2016, 1 de janeiro). Sem perspectiva, Folha de São Paulo, Acessado em 17 de fevereiro de 2016, de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2016/01/1724843-sem-perspectiva.shtml

Silva, F. G. (2008). Iris Young, Nancy Fraser e Seyla Benhabib: uma disputa entre modelos críticos. In Nobre, M. Curso livre de teoria crítica. Campinas-SP: Papirus.

Young, I. M. (2001) Comunicação e o outro: além da democracia deliberativa. Souza, J. (Org.) Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. UnB.

Published
2016-11-25
How to Cite
Dadico, L. (2016). GENDER RELATIONS AND KNOWLEDGE IN PSYCHOLOGY: CONTRIBUTIONS FROM THE CRITICAL THEORY. Psicologia Em Estudo, 21(3), 389-398. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i3.31340
Section
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus