ADOLESCENCE IN DEBATE: THEORETICAL CONTRIBUTIONS IN THE LIGHT OF THE HISTORICAL-CULTURAL PERSPECTIVE
Abstract
In the studies about adolescence, it is noticeable that psychology has more and more been invited to give answers to questions pertaining this specific period of the human development. The historical-cultural perspective proposed by Lev Semenovich Vygotsky and his followers has represented an important theoretical approach to the comprehension of the human being. Thus, this study aims to offer contributions to the debate about adolescence as a social category and a particular stage of the cultural development of subjects. In this way, the main ideas of this Russian theorist are presented here, incorporating them into the discussion that is still incipient in the studies of the historical-cultural perspective: the role of the body in the constitution of subjects. With this starting point, we build arguments that reinforce the monolithic characteristic of the constitution of the human being, where the mind and the body are inseparable parts of the same gear, that develop together along the lifespan, through the social relations of the individuals with the environmental elements. As final considerations, it is pointed out that the role of the body in the process of developing a conceptual thought – a specific characteristic of adolescence – cannot be neglected when we propose the goal to understand the constitution of the totality of the human psyche.Downloads
References
Almeida, M. R., Abreu, C. B. M., & Rossler, J. H. (2011). Contribuições de Vigotski para a análise da consciência de classe. Psicologia em Estudo, 16(4), 551-560.
Bakhtin (2010). Marxismo e filosofia da linguagem. 14ed. São Paulo: Hucitec.
Basmage, D. F. A. T. (2010). Constituição do sujeito adolescente e as apropriações da internet: uma análise histórico-cultural. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Costa, M. T. M. S. (2012). O papel do corpo nas práticas de letramento: um estudo sobre as atividades criadoras na infância. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.
Facci, M. G. D. (2010). A escola é para poucos? a positividade da escola no desenvolvimento psicológico dos alunos em uma visão vigotskiana. Psicologia Política, 10(20), 315-328.
Faroh, A. C. (2007). Cognición en el adolescente según Piaget y Vygotski. ¿ Dos caras de la misma moneda?. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 27(2), 148-166.
Freitas, M. T. A. (2007). Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem. Revista Presença Pedagógica, 13(73).
Hall, G. S. (1904). Adolescence: Its psychology and its relations to physiology, antropology, sociology, sex, crime, religion and education. New York: D. Appelton and Company.
Iasi, M. L. (2007). Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular.
Koshino, I. L. A. (2011). Vigotski: desenvolvimento do adolescente sob a perspectiva do materialismo histórico e dialético. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Londrina.
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990, 16 de julho). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1.
Ozella, S., & Aguiar, W. M. J. (2008). Desmistificando a concepção de adolescência. Cadernos de Pesquisa, 38(133), 97-125.
Ribeiro, A. C. T., & Lourenço, A. (2003). Marcas do tempo: violência e objetivação da juventude. In P. C. P. Fraga & J. A. S. Iulianelli (Orgs.), Jovens em tempo real (pp. 19-37). Rio de Janeiro: DP&A.
Sawaia, B. B., & Silva, D. N. H. (2015). Pelo reencantamento da Psicologia: em busca da positividade epistemológica da imaginação e da emoção no desenvolvimento humano. Cad. Cedes, 35(especial), 343-360.
Sawaia, B. B. (2009). Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, 21(3), 264-372.
Sawaia, B. B. (2014). Introdução. Exclusão ou inclusão perversa? In Sawaia, B., Wanderley, M. B., Véras, M., Jodelet, D., Paugam, S., Carreteiro, T. C., Mello, S. L. & Guareschi, P. A. (Orgs.), As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. (pp. 7-16). 14 ed. Petrópolis: Vozes.
Silva, D. N. H., & Souza, C. (2015). O justiceiro e o menino: educação ou criminalização da juventude? In A. F. Lima, D. C. Antunes, & M. G. A. Calegare (Orgs.), A psicologia social e os atuais desafios ético-políticos no Brasil. (pp. 277-296). Porto Alegre: ABRAPSO.
Souza, C., & Paiva, I. L. (2012). Faces da juventude brasileira: entre o ideal e o real. Estud. Psicol.(Natal), 17(3), 353-360.
Souza, F. F., & Silva, D. N. H. (2010). O corpo que brinca: recursos simbólicos na brincadeira de crianças surdas. Psicologia em Estudo, 15(4), 705-712.
Tomio, N. A. O., & Facci, M. G. D. (2009). Adolescência: uma análise a partir da Psicologia Sociohistórica. Rev. Teoria e Prática da Educação, 12(1), 89-99.
UNICEF (2011). Situação mundial da infância 2011. Adolescência, uma fase de oportunidades. New York: UNICEF.
Vigotski, L. S. (1984/2014). Obras escogidas. Tomo IV. Madrid: A. Machado Libros S.A.
Vigotski, L. S. (1986/2014). La imaginación y el arte en la infancia. 11 ed. Madrid: Ediciones Akal S. A.
Vigotski, L. S. (2000). A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2009). Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico. (apresentação e comentários Ana Luiza Smolka). São Paulo: Ática.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.