EL TRABAJO Y LA OTRA ESCENA: CUESTIONES SOBRE EL SUFRIMIENTO EN EL TRABAJO

  • Luciene Jung Campos Universidade de Caxias do Sul
Palabras clave: Trabajo, inconsciente, cinema.

Resumen

Este artículo trata de la importancia del trabajo en la constitución del sujeto al discutir la relación entre inconsciente y trabajo. Partiendo de un abordaje psicoanalítico y marxista, tiene por objetivo el diálogo con los conceptos de “fuerza de trabajo” para Marx, “pulsión” para Freud, y “carga psíquica del trabajo” para Dejours. El trabajo no es solamente una realización pragmática, él no se deja aprehender por una prescripción definitiva de una técnica porque está sometido al movimiento errático del deseo de otra cosa. El trabajo dispone de una estética al trabajador, más que una identidad. El trabajo es antes una manera de inscribirse en el mundo, delineando una estilística de existencia para el sujeto. Este abordaje, tiene como materialidad el corto-metraje brasileño “Veja bem”, del director y guionista Jorge Furtado. En el juego de fuerzas entre los conceptos en interfaz, se comprende la fuerza del trabajo, energía vital del trabajador, como un despliegue de la libido, de la pulsión de vida. Cuando el trabajo no ofrece un espacio simbólico y el deseo del trabajador está fuera de cuestión, el dolor toma cuenta de la escena, se instala la carga psíquica del trabajo. Ahí toca al trabajador iniciar otra tarea, la cual no se le fue dada.

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Biografía del autor/a

Luciene Jung Campos, Universidade de Caxias do Sul
Psicóloga, psicanalista, doutora em Análise do Discurso  PPGLET/UFRGS. Professora do Centro de Ciências Humanas e do programa de Pós-graduação em Turismo da Universidade de Caxias do Sul. Pesquisadora do CNPq

Citas

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Publicado
2016-09-22
Cómo citar
Campos, L. J. (2016). EL TRABAJO Y LA OTRA ESCENA: CUESTIONES SOBRE EL SUFRIMIENTO EN EL TRABAJO. Psicologia Em Estudo, 21(2), 313-323. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i2.28938
Sección
Artigos originais

 

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