INTERACCIONES DE BEBÉS EN ACOGIMIENTO FAMILIAR E INSTITUCIONAL: DOS ESTUDIOS EXPLORATORIOS
Resumen
Partiéndose de presupuestos histórico-culturales y socio-interaccionistas, que entienden las interacciones del bebé con sus cuidadores como pilares sobre los cuales se estructuran y se desarrollan complejas funciones del psiquismo humano, se buscó investigar cómo se constituyen las interacciones de bebés en contextos de acogida familiar e institucional. Para esto, se realizaron estudios exploratorios y longitudinales por intermedio de tres vídeo-grabaciones mensuales con dos bebés: un en acogimiento familiar acompañado de 1 a 3 meses de edad; e una en acogimiento institucional, de 3 a 5 meses. Categorías de observación fueron cuantificadas. Los resultados apuntaron los cuidados básicos como eje conductor de las interacciones en ambos contextos, aunque en la familia acogedora hubo mayor amplitud y superposición de otros tipos de enredos interactivos. Se discutió la forma como los campos interactivos de los bebés se configuraron en articulación con elementos de naturaleza histórica y semiótica, que se actualizaron en las situaciones. La importancia de la formación de los cuidadores en relación al papel de las interacciones y la mediación fue señalada, así como las limitaciones del estudio y la necesidad de nuevas investigaciones con muestras más grandes.Descargas
Citas
Amorim, K. S. (2012) Processos de Significação no Primeiro Ano de Vida. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28, p. 45-53.
Amorim, K. S.; Anjos, A. M. & Rossetti-Ferreira, M. C (2012). Processos de interativos de bebês em creches. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(2), 378-389.
Amorim, K. S., Costa, C. A., Rodrigues, L. A. Moura, G. G & Ferreira, L. D. I. M. P (2013) O bebê e a construção de significações, em relações afetivas e contextos culturais diversos. Temas em Psicologia, 20(2), p. 309-326.
Aspesi, C. C., Dessen, M. A. & Chagas, J. F. (2005) A ciência do desenvolvimento humano: uma perspectiva interdisciplinar. In M. A. Dessen & A. L. Costa Júnior. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed.
Assis, S. G. de & Farias, L. O. P. (Orgs.). (2013). Levantamento nacional das crianças e adolescentes em serviço de acolhimento. São Paulo: Hucitec, 2013, 367p.
Bowlby, J. (1969/1990). O vínculo da criança com a mãe: comportamento de apego. In J. Bowlby, Apego e Perda (Apego, vol. I). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Carvalho, A. M. A. Império-Hamburger & Pedrosa, M. I. (1996). Interação, regulação e corregulação no contexto do desenvolvimento humano: discussão conceitual e exemplos empíricos. Publicações IFUSP/P-1196, 1-34.
CONANDA & CNAS (2009). Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília, DF.
Costa, C. A. & Amorim, K. S. (2015). Abreviação em Relações de Bebês com seus Pares de Idade. Psicologia: Teoria e Pesquisa (UnB. Impresso), v. 31, p. 15-23.
Estrada, L. F. (2013). Componentes emocionales e interacciones triádicas adulto-objeto-bebé entre los 12 y 16 meses de vida. Un estudio de caso. (Tesis de Maestria, Universidad Autónoma de Madrid).
Golin, G.; Benetti, S. P. C. & Donelli, T. M. S. (2011). Um estudo sobre o acolhimento precoce inspirado no método bick. Psicologia em Estudo, 16(4), 561-569.
Groark, C. J. & McCall, R. B. (2011) Implementing changes in institutions to improve young children's development. Infant Mental Health Journal, 32(5), 209-525
Lei nº12.010, de 29 de julho de 2009. (2009, 29 de julho). Dispõe sobre a adoção e altera e revoga artigos do Estatuto da Criança e Adolescente. Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde (2012). Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Moura, G. G. (2012) “Quem não pega, não se apega” O acolhimento institucional de bebês e as (im)possibilidades de construção de vínculos afetivos. (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto).
Moura, G. G. & Amorim, K. S. (2013) A (in)visibilidade dos bebês nas discussões sobre acolhimento institucional. Psicologia em Estudo, 18(2).
Moura, G. G. (2017) Interações e relações de bebês em contextos de acolhimento familiar e institucional. (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto).
Nogueira, F. (Org.). (2011). Entre o singular e o coletivo: o acolhimento de bebês em abrigos. 1. Ed. São Paulo: Instituto Fazendo História.
Nuñez, A. M., Rodriguez, C. & Olmo, M. J. (2017) Rhythmic ostensive gestures: How adults facilitate infants’ entrance into early triadic interactions. Infant Behavior and Development, 49, p. 168-181
Rodríguez, C., Moreno-Núñez, A., Basilio, M. & Sosa, N. (2015). Ostensive gestures come first. Their role in the beginning of the shared reference. Cognitive Development Special Issue: Semiotic and Cognition in Human Development. Doi: 10.1016/j.cogdev.2015.09.005
Rossetti-Ferreira, M. C., Amorim, K. S. Amorim & Silva, A. P. S. (2004). Rede de Significações: Alguns Conceitos Básicos. In M. C. Rossetti-Ferreira, K. S. Amorim; A. P. S. Silva, & A. M. A. Carvalho. Redes de Significação e o estudo do Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artmed.
Scorsi, L. & Lyra, M. C. D. P. (2012). O Manhês e o Desenvolvimento da Comunicação Adulto-Bebê: Uma Revisão da Literatura com uma Proposta de Análise Microgenética das Trocas Mãe-Bebê. Interação Psicol., 16(2), p. 293-305.
Seidl-de-Moura, M. L., Ribas, A. F. P., Seabra, K. C., Pessoa, L. F., Ribas Jr, R. C. & Nogueira, S. E. (2004). Interações iniciais mãe-bebê. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), p. 295-302.
Tomasello, M. (2003). Origens culturais da aquisição do conhecimento humano. São Paulo: Martins Fontes.
Vitória, T. & Rossetti-Ferreira, M. C. Processos de Adaptação em Creche (1993). Cadernos de Pesquisa, 86, p. 55-64.
Vygotsky (2007) A formação social da mente: o desenvolvimento dos procesos psicológicos superiores. Martins Fontes: São Paulo.
Wallon, H. (1995). A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70.
Zeanah, C. H., Shauffer, C. & Dozier, M. (2011). Foster Care for Young Children: Why it must be developmentally informed. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 50(12), p. 1199-1201
Yin, R. K. (2001) Estudo de Caso: planejamento e métodos. In R. K. Yin, Estudo de Caso (2ºed). Porto Alegre: Bookman.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.