FUNCIONES PARENTALES EN PAREJAS HOMOSEXUALES MASCULINAS CON BEBÉS
Resumen
El presente estudio tuvo como objetivo investigar las funciones de los padres en parejas homosexuales masculinas con bebés basándose en las teorizaciones de Winnicott. Este es un estudio de caso con dos parejas de hombres, una de las cuales adoptó a su hija poco después del nacimiento, que tenía 2 años y 5 meses en el momento del estudio, y otra recurrió a la subrogación, cujo hijo ya tenía 1 año y 3 meses. Las entrevistas se realizaron de forma conjunta e individual. Los informes fueron sometidos a análisis temático, investigando aspectos de la practica de la parentalidad. Los resultados mostraron que el vínculo padre-hijo se construyó a partir del cuidado diario, que las parejas trataron de dividir en partes iguales. Fue posible identificar en cada participante ambos aspectos de la función materna propuesto por Winnicott y de la función paterna. Los resultados indican que las funciones que los adultos desempeñan con los bebés, en lugar de maternas o paternas, son funciones parentales que son independientes del género o la orientación sexual del cuidador.
Descargas
Citas
Belo, F. R. R., Guimarães, M. R., & Fidelis, K. A. B. (2015). Pode um pai ser cuidadoso? Crítica à teoria da paternidade em Winnicott. Psicologia em Estudo, 20(2), 153-164. doi: 10.4025/psicolestud.v20i2.24274.
Brasil. (2015). Manual do método canguru: seguimento compartilhado entre a Atenção Hospitalar e a Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Dantas, F. S. S., & Ferreira, S. P. A. (2015). Adoção tardia: produção de sentidos acerca da paternagem e filiação em uma família homoafetiva. Temas em Psicologia, 23(3), 593-606. doi: 10.9788/TP2015.3-06.
Ferreira, M. C., & Aiello-Vaisberg, T. M. J. (2006). O pai ‘suficientemente bom’: algumas considerações sobre o cuidado na psicanálise winnicottiana. Mudanças – Psicologia da Saúde, 14(2), 136-142. doi: 10.15603/2176-1019/mud.v14n2p136-142.
Houzel, D. (2006). As implicações da parentalidade. In: Solis-Ponto, L. (org.) Ser pai, ser mãe: parentalidade: um desafio para o terceiro milênio. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2.ed.
Kelly, M., & Hauck, E. (2015). Doing housework, redoing gender: queer couples negotiate the household division of labor. Journal of GLBT Family Studies, 11(5), 438-464. doi: 10.1080/1550428X.2015.1006750.
Levitt, H. M., Bamberg, M., Creswell, J. W., Frost, D. M., Josselson, R., & Suárez-Orozco, C. (2018). Journal article reporting standards for qualitative primary, qualitative meta-analytic, and mixed methods research in psychology: The APA Publications and Communications Board task force report. American Psychologist, 73(1), 26-46. doi: 10.1037/amp0000151.
Maqueda, O. M. L. (2018). Paternidad de hombres gay: ¿Los albores de una neoparentalidad? Polis (Santiago), 17(50), 139-160. doi: 10.4067/S0718-65682018000200139.
McKee, A. (2017). Gay men and fatherhood: doing gender, queering gender, and the package deal. Sociology Compass. doi: 10.1111/soc4.12492.
NUDIF (2015). Ficha de Dados Demográficos da Família. Instituto de Psicologia – UFRGS, Porto Alegre. Instrumento não publicado.
Ogaki, H. A. (2019). A constituição da parentalidade em casais homossexuais masculinos com bebês (Dissertação de Mestrado). Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Ogaki, H. A., & Piccinini, C. A. (2017). Entrevista sobre a história da família (adaptado de Lopes, Silva, Dornelles & Piccinini, 2007). Instrumento não publicado.
Ogaki, H. A., & Piccinini, C. A. (2017). Entrevista sobre a experiência da homoparentalidade masculina (adaptado de NUDIF, 2005). Instrumento não publicado.
Panozzo, D. (2015). Child care responsibility in gay male-parented families: predictive and correlative factors. Journal of GLBT Families Studies, 11, 248-277. doi: 10.1080/1550428X.2014.947461.
Passos, M. C. (2005). Homoparentalidade: uma entre outras formas de ser família. Psic. Clin., 17(2), 31-40. doi: 10.1590/S0103-56652005000200003.
Rodriguez, B. C., Merli, L. F., & Gomes, I. C. (2015). Um estudo sobre a representação parental de casais homoafetivos masculinos. Temas em Psicologia, 23(3), 751-762. doi: 10.9788/TP2015.3-18.
Santos, C. V. M., & Antúnez, A. E. A. (2018). “Papai não tem leite!” considerações sobre o holding paterno na dependência absoluta. Psicol. estud., 23. doi: 10.4025/psicolestud.v23.e40297.
Tornello, S. L., Kruczkowski, S. M., & Patterson, C. J. (2015). Division of labor and relationship quality among male same-sex couples who become fathers via surrogacy. Journal of GLBT Family Studies, 11, 375-394. doi: 10.1080/1550428X.2015.1018471.
Winnicott, D. W. (1983). Teoria da relacionamento paterno-infantil. In: O ambiente e os processos de maturação (pp.38-54). Porto Alegre: Artmed. (Original publicado em 1960).
Winnicott, D. W. (1999). Dizer “não”. In: Conversando com os Pais (pp. 27-48). 2.ed. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1993).
Winnicott, D. W. (2000). A preocupação materna primária. In: Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas (pp. 399-405). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1956).
Winnicott, D. W. (2011). O primeiro ano de vida: concepções modernas do desenvolvimento emocional. In: A família e o desenvolvimento individual (pp. 3-20). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1958).
Winnicott, D. W. (2011). O relacionamento inicial entre uma mãe e seu bebê: a parceria entre mãe e bebê. In: A família e o desenvolvimento individual (pp. 21-28). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1965).
Winnicott, D. W. (2012). A mãe dedicada comum. In: Os bebês e suas mães (pp. 1-11). 4.ed. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1986).
Winnicott, D. W. (2015). E o pai? In: A criança e o seu mundo (pp.127-133). 6.ed. Rio de Janeiro: LTC. (Original publicado em 1944).
Winnicott, D. W. (2015). O bebê como organização em marcha. In: A criança e o seu mundo. (pp. 26-30). 6.ed. Rio de Janeiro: LTC. (Original publicado em 1949).
Winnicott, D. W. (2015). Necessidades das crianças de menos de cinco anos. In: A criança e o seu mundo (pp. 203-213). 6.ed. Rio de Janeiro: LTC. (Original publicado em 1954).
Derechos de autor 2023 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.