Tradição oral e novas tecnologias no candomblé da metrópole

  • Ivete Miranda Previtalli Faculdade de Pedagogia - F.V. - UNIESP
Palavras-chave: candomblé, oralidade, internet

Resumo

O artigo procura analisar algumas das questões que surgem nos depoimentos de pais e mães de santo do candomblé angola paulista, sobre o uso de aparatos tecnológicos pelos adeptos em relação a oralidade que é um meio por excelência de aprendizado no candomblé. Traz também a tona a desterritorialização do conhecimento por meio da comunicação no ciberespaço, que ao democratizar os segredos e mistérios que anteriormente eram guardados pelos mais velhos põe em risco o poder dos pais de santo. No entanto, a inovação tecnológica é uma realidade e a adesão a seu emprego é significativa entre os adeptos, mesmo que não percam de vista a tradição. Percebemos assim que a coexistência dos usos da tradição oral e das novas tecnologias no candomblé paulista proporcionam uma reorganização dos vínculos nas famílias de santo e de seu sistema simbólico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ivete Miranda Previtalli, Faculdade de Pedagogia - F.V. - UNIESP
Doutora em Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora de sociologia e membro do NDE da Faculdade de Pedagogia - F.V. - UNIESP. Membro do Grupo de Pesquisa Identidades Plurais e Representações Simbólicas - UFABC. Autora do livro Candomblé: agora é angola. São Paulo, Editora Annablume - Petrobrás. 2008.
Como Citar
Previtalli, I. M. (1). Tradição oral e novas tecnologias no candomblé da metrópole. Revista Brasileira De História Das Religiões, 7(20), 275-287. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v7i20.25134