As mulheres protestantes: educação e sociabilidades
Resumo
A Reforma Protestante atraiu um significativo número de mulheres, resultante de uma inovação doutrinária, o sacerdócio universal do cristão que nivela homens e mulheres diante de Deus, comissionando-os igualmente para a vocação cristã, o serviço divino, estendido a todos os cristãos. A leitura e o estudo bíblico, no vernáculo, como uma necessidade do fiel protestante permitiu a muitas mulheres o acesso à leitura e uma forte motivação para que elas se alfabetizassem, permitindo a realização de atividades eclesiásticas e o exercício de práticas de sociabilidades. Com a publicação da Bíblia da Mulher no final do século XIX, organizadamente, passaram a reivindicar espaços e direitos. Entre os protestantes brasileiros, no que pese a ausência do pastorado feminino e o contexto social restritivo, muitas mulheres exerceram liderança e desempenharam atividades intelectuais em suas comunidades. Algumas foram eximias educadoras, musicistas e missionárias. Participavam da Escola Dominical e das sociedades femininas, as quais abrangiam as diversas faixas etárias.
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