Territorialidade e simbologia: o corpo como suporte sígnico, estratégia do processo identitário da Irmandade da Boa Morte

  • Aureanice de Mello Corrêa UERJ

Resumo

De acordo com autores que se dedicam ao estudo da cultura afro-brasileira (REIS, 1991; VERGER, 1999; MOURA, 1995; BRAGA, 1987), estes, ao abordarem a emergência dos terreiros de candomblé na cidade de Salvador, não deixam de fazer uma referência à existência de uma irmandade de negros originada nos últimos anos do século XVIII - a Irmandade da Boa Morte - composta por mulheres negras de nação Keto e Gege e conhecidas como as Nagôs libertas da igreja da Barroquinha, logradouro localizado no seio da área central da cidade. Em suas obras destacam que esta confraria abrigava somente mulheres - organizadas pelos elos fraternos fomentados no cerne da lógica do movimento confraternial – e que estas são responsáveis pela fundação do primeiro terreiro de Candomblé –Ilê Axé Iyá Nassô Oká - considerado sob a ótica da Geografia Cultural como o prototerritório (CORRÊA, A M., 2001).

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Como Citar
Corrêa, A. de M. (1). Territorialidade e simbologia: o corpo como suporte sígnico, estratégia do processo identitário da Irmandade da Boa Morte. Revista Brasileira De História Das Religiões, 1(1). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v1i1.26630