A “alma” dos cemitérios: evidências patrimoniais para quem?

  • Mauro Dillmann Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Palavras-chave: cemitérios, patrimônio, identidade, patrimonialização

Resumo

Este texto busca refletir e questionar os discursos que geralmente legitimam e tornam “evidentes” os significados patrimoniais dos cemitérios a partir da defesa da identidade de um grupo ou de uma sociedade. Tal consideração parte do aparente contraste entre a aversão social à morte e aos ambientes fúnebres e os possíveis discursos de patrimonialização, capazes de avaliar e atribuir importância à natureza da relevância da preservação destes espaços na coletividade social. Nesse sentido, propõe-se que o valor e o significado do bem patrimonial cemiterial, sua “alma”, possa estar entre o próximo e o afastado, o dito e o silenciado, o aceito e o negado.

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Biografia do Autor

Mauro Dillmann, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Doutor em História, Unisinos/RS.

Professor Adjunto Instituto de Ciências Humanas e da Informação e do Programa de Pós-Graduação em História (Mestrado Profissional), FURG/RS.

Publicado
2016-01-15
Como Citar
Dillmann, M. (2016). A “alma” dos cemitérios: evidências patrimoniais para quem?. Revista Brasileira De História Das Religiões, 8(24), 79-87. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v8i24.29683