Devoções leigas na Bahia republicana

  • Edilece Souza Couto Universidade Federal da Bahia – UFBA
Palavras-chave: Irmandades, Devoções, Catolicismo, República, Salvador-BA

Resumo

Do final do século XIX às primeiras décadas do século XX, a cidade do Salvador-BA passou por mudanças significativas nos aspectos socioeconômicos, cultural e religioso. Após a proclamação da República, os políticos, médicos, educadores e jornalistas, estavam atentos à divulgação, pela elite nacional, dos ideais de progresso e civilidade. Almejavam a reordenação do espaço urbano e a resolução dos problemas causadores do “atraso colonial”: deficiências no
saneamento básico, abastecimento de água e serviços de esgoto, péssimas condições de higiene e saúde da população. O clero reformador também desejava mudanças na vivência da fé católica. Grupos religiosos, sob a supervisão dos padres, foram criados e novas regras foram estabelecidas para regulamentar o fervor e a devoção dos leigos. Neste texto, serão analisados
os fatores que influenciaram as transformações (desaparecimentos, fusões e adequações) ocorridas nas irmandades e nos cultos promovidos pelos leigos.

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Biografia do Autor

Edilece Souza Couto, Universidade Federal da Bahia – UFBA
Edilece Souza Couto é doutora em História pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de
Assis-SP, e professora do departamento de História da Universidade Federal da Bahia – UFBA. É autora
dos livros A Puxada do Mastro (Ed. Maramata, 2001); Tempo de Festas (EDUFBA, 2010) e co-autora,
com Waldir Freitas Oliveira, de Colégio Antônio Vieira (1910-2011) (EDUFBA, 2011), além de capítulos
de livros e artigos sobre Cristianismo, Igreja Católica, festas, devoções e religiosidades. 
Como Citar
Couto, E. S. (1). Devoções leigas na Bahia republicana. Revista Brasileira De História Das Religiões, 5(15), 85-104. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v5i15.30207