SOBRE OS MÍSTICOS MODERNOS A PROPÓSITO DE XUL SOLAR

  • Maria Bernardete Ramos Flores UFSC
Palavras-chave: Artes, História, Linguagens, Xul Solar

Resumo

Místico, visionário, astrólogo, pintor e músico, Xul Solar (Oscar Augustín Alejandro Schulz Solari - 1887-1963), é um dos representantes da vanguarda artística argentina. Dado à invenções - um piano com 28 notas, um jogo de xadrez modificado, as cartas do tarô, um teatro de marionetes com personagens retirados dos signos do zodíaco, desenhava mapa astral e cartas de tarô – criou uma língua artificial, o neocriollo, uma mistura de espanhol e português, que se destinaria à unidade latinoamericana, outro idioma, a panlíngua, com o fim de facilitar a comunicação e a convivência de todos os cidadãos do mundo. Como artista plástico, pintou quadros denominados grafias ou plastiútiles ou pensiformas, uma escritura pictórica, que formam frases ou mensagens, a indicarem o caminho a um estado de paz interior. Interessado em diversas áreas do conhecimento – música, arquitetura, matemática, anatomia - e conhecedor de vários idiomas, Xul dedicou-se ao estudo da história das religiões, da filosofia hermética, exotéricas e alquímicas, do pensamento chinês e de diversas cosmologias espiritualistas: Hermes Trismegistus, Robert Fludd, Jakob Böhme (ANAYA, 1999. p. 43). Borges o considerou integrante de uma trilogia espiritual, junto de Emanuel Swedenborg e William Blake (ARTUNDO, 2005, p. 31).

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Biografia do Autor

Maria Bernardete Ramos Flores, UFSC
Doutora em História, Professora no Depto. de História da UFSC, Pesquisadora do CNPq. O texto contou com a colaboração de Daniel Dalla Zen, licenciado em História pela UNOCHAPECÓ, graduando no curso de Museologia da UFSC, com Bolsa de Apoio Técnico de Pesquisa, CNPq.
Como Citar
Flores, M. B. R. (1). SOBRE OS MÍSTICOS MODERNOS A PROPÓSITO DE XUL SOLAR. Revista Brasileira De História Das Religiões, 5(14). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v5i14.30231