PROFESSORAS AO SERVIÇO DA IGREJA E DO ESTADO: TENSÕES E CONCILIAÇÕES EM TEMPOS DE NACIONALIZAÇÃO DO ENSINO

  • Claricia Otto Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Palavras-chave: Educação, Igreja Católica, campo educacional, século XX

Resumo

Este artigo apresenta reflexões sobre os conflitos em torno das escolas étnicas, paroquiais e públicas em Santa Catarina, nas primeiras décadas do século XX, período em que se engendrava o projeto arbitrário de caráter nacionalizante contra os imigrantes e seus descendentes. Esses conflitos funcionaram como catalisadores de um processo histórico de afirmação/negação das identidades étnicas e/ou nacionais.1 O foco central, no entanto, é perceber como a igreja diocesana, tendo como porta-voz Dom Joaquim Domingues de Oliveira2, em aliança com os próceres estatais, contribuiu no processo de nacionalização do ensino, utilizando mão de obra especializada, ressignificando-a. Tal mão de obra passara a ser produzida em 1913, na localidade de Rodeio – SC, a partir das já existentes Pia União das Filhas de Maria e Ordem Franciscana Secular (UFS), esta última, igualmente denominada Ordem Terceira de São Francisco.

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Biografia do Autor

Claricia Otto, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Clarícia Otto é professora do Departamento de Metodologia de Ensino e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Como Citar
Otto, C. (1). PROFESSORAS AO SERVIÇO DA IGREJA E DO ESTADO: TENSÕES E CONCILIAÇÕES EM TEMPOS DE NACIONALIZAÇÃO DO ENSINO. Revista Brasileira De História Das Religiões, 5(14). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v5i14.30243