CULTURA MÁGICO-SUPERSTICIOSA, CRISTIANISMO E IMAGINÁRIO MODERNO

  • Helen Ulhôa Pimentel Universidade Estadual de Montes Claros
Palavras-chave: Cristianismo. Magia. Religiosidade. Religião. Sobrenatural

Resumo

Este artigo pretende apresentar, mesmo que de forma genérica, traços da formação imaginária dos habitantes da América Portuguesa e dos colonizadores que para essa terra se dirigiram. Essa formação imaginária é analisada como fruto, em grande medida, do ambiente religioso e de aspectos da religiosidade que, no início do período que se convencionou chamar de moderno, estavam em estreita relação com a magia. A imbricação entre magia e religião, ou
mais particularmente, entre magia e cristianismo, pode ser percebida em processos de normatização dos comportamentos, tanto em Portugal quanto na sua colônia americana. Almejase nesse artigo relacionar a ação repressora da metrópole com relação à feitiçaria e bruxaria, às concepções demonológicas eruditas, a partir das quais essas práticas tão usuais e aceitas como
eficazes, inclusive pelos repressores, foram transformadas em heresias. Esse caminho deverá levar a perceber o lugar ocupado pelo sobrenatural no imaginário da época.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Helen Ulhôa Pimentel, Universidade Estadual de Montes Claros
Doutorado em História pela Universidade de Brasília. Professora adjunta da Universidade Estadual de Montes Claros. 
Como Citar
Pimentel, H. U. (1). CULTURA MÁGICO-SUPERSTICIOSA, CRISTIANISMO E IMAGINÁRIO MODERNO. Revista Brasileira De História Das Religiões, 4(12). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v4i12.30272
Seção
ARTIGOS LIVRES