O SAGRADO NA SOCIEDADE DO SABER

  • Renato Somberg Pfeffer IbmecMG
Palavras-chave: sociedade do saber, secularização, reencantamento

Resumo

A partir da ilustração acreditava-se que o destino estava nas mãos do homem. Este era visto como criador das ciências e como dominador do universo. O processo de secularização foi conseqüência dessa transformação. O otimismo ilustrado previa, de forma geral, uma sociedade sem a necessidade de referenciais religiosos. Os ideais do Iluminismo acabaram demonstrando sua insuficiência ao deixar em segundo plano as questões últimas do ser humano,
o que acabou se traduzindo na atual sociedade do saber em uma busca do sobrenatural. Esse artigo busca discutir a persistência e diversidade religiosa na sociedade contemporânea que colocaram em xeque a tese da secularização. São esses fenômenos religiosos marginais ou permanentes? Como  explicar/compreender esse retorno á religiosidade? Está realmente o mundo contemporâneo em processo de reencantamento ou o desaparecimento do sagrado nas sociedades humanas sempre é uma impossibilidade radical?

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Biografia do Autor

Renato Somberg Pfeffer, IbmecMG
Doutor em Filosofia pela Universidade Complutense de Madri com título revalidado pela UFJF em Ciência da Religião, mestre em Sociologia pela UFMG, pós-graduado em História do Brasil pela Pucminas, graduado em Jornalismo pela UFMG e História pela FAFI-BH. Professor Adjunto do IbmecMG. 
Como Citar
Pfeffer, R. S. (1). O SAGRADO NA SOCIEDADE DO SABER. Revista Brasileira De História Das Religiões, 4(12). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v4i12.30273
Seção
ARTIGOS LIVRES