Da ‘Liga Eleitoral Católica’ a ‘Reação Nacionalista’ – o percurso do Catolicismo brasileiro rumo à ‘colusão’ com o Fascismo
Resumo
Na década de 1930 a Igreja brasileira prosseguia no ambicioso projeto de recatolicização da sociedade, buscando influir decisivamente na cultura e na política. Neste sentido, a oportunidade de se reescrever a Constituição, levou a Igreja a não organizar um partido confessional, mas a Liga Eleitoral Católica, apoiando os candidatos que se comprometessem com os pleitos católicos, independentemente de suas agremiações políticas. Este posicionamento fragilizou a capacidade de reação da Igreja brasileira frente ao crescimento exponencial das extremas políticas e, a Igreja se viu ante a necessidade de ter de manter o seu apartidarismo e, ao mesmo tempo, discernir uma atitude em relação ao avanço das extremas na arregimentação dos católicos. Daí, permitindo a participação política daqueles católicos que não estavam envolvidos diretamente na administração da Igreja, abriu-se também a possibilidade para a transformação do catolicismo pelo fascismo.
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