Cativeiros e enredos de libertação dos devotos de cor nas Minas da América portuguesa
Resumo
Neste artigo, abordaram-se as trajetórias dos africanos, crioulos e mestiços, constitutivas do quadro religioso e político das Minas Gerais setecentistas, que conceberam enredos de liberdade nas específicas experiências do cativeiro. Tais enredos, ou práticas, estratégias e narrativas dos sujeitos, apesar de serem expressões pessoais, manifestaram os tratos, redes e associações dos sujeitos das comunidades escravistas resultantes da diáspora africana. Daí pode-se apreender a dinâmica do escravismo, cujos agentes redimensionaram os percursos sociais legítimos dos africanos e dos afrodescendentes, favorecidos no contexto colonialista pombalino. As práticas religiosas da catolicidade na América, o eixo da análise, forneceram uma chave para a compreensão mais acurada dessas diversas performances dos escravizados, dos libertos e das pessoas livres de cor na construção social de liberdades.Downloads
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