A memória e o lugar dos mortos: turismo de necrópole no extremo sul do Brasil
Resumo
Analisam-se as evidências da produção da memória, da identidade e da arte tumular do Cemitério das Irmandades de Jaguarão (RS). Com características próprias, o patrimônio cultural da necrópole se evidencia na paisagem da cidade, perpetuando a memória [dos mortos] e se apresenta como um museu a céu aberto. A partir da pesquisa de campo, procurou-se compreender o processo que envolve a produção da arte tumular, a produção do espaço cemiterial e as representações criadas nesse espaço para celebrar a morte. Discutem-se os elementos materiais do lugar, que possibilitam identificar a potencialidade deste patrimônio cultural para uma futura proposta de transformação do Cemitério das Irmandades em ponto turístico. A preservação da memória – através do turismo de necrópole – permite a valorização do acervo do Cemitério das Irmandades, ao mesmo tempo em que faz repensar sobre os mecanismos que envolvem as diferentes representações da morte, no contexto da contemporaneidade.Downloads
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