“Deos não nos creou para vivermos eternamente neste valle de miserias”: rituais funerários e a unção dos enfermos nos aldeamentos Kiriri (1698-1702)

Palavras-chave: Morte, Kiriri, jesuítas, capuchinhos

Resumo

Este artigo tem como objetivo principal compreender o discurso de capuchinhos e jesuítas no sertão da América portuguesa, entre 1698 e 1702, sobre os rituais funerários dos Kiriri. Por meio das descrições, a morte e as práticas dos fúnebres dos Kiriri são evidenciadas nos escritos produzidos para a conversão. O corpus documental analisado se constitui por meio de dois catecismos, elaborados com o objetivo de auxiliar os missionários na conversão dos índios: um de autoria do padre jesuíta Luigui Mamiani e o outro do capuchinho Bernardo de Nantes. 

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Biografia do Autor

Ane Mecenas, Unisinos
Doutora em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (2011). Especialista em Ciências da Religião e possui graduação em História Bacharelado (2010) e em História Licenciatura (2005) pela Universidade Federal de Sergipe (2005). Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, Patrimônio Cultural e História Indígena.
Publicado
2017-08-10
Como Citar
Mecenas, A. (2017). “Deos não nos creou para vivermos eternamente neste valle de miserias”: rituais funerários e a unção dos enfermos nos aldeamentos Kiriri (1698-1702). Revista Brasileira De História Das Religiões, 10(29), 23-41. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v10i29.37576
Seção
CHAMADA TEMÁTICA