‘Oficio de Curar’: querências do destino, intervenção do sagrado

  • Maria da Conceição da Silva Cordeiro Universidade Federal do Amapá
  • Marcos Vinicius de Freitas Reis Universidade Federal do Amapá
Palavras-chave: Médicos tradicionais, cultura, religiosidade, Amazônia, saberes e práticas

Resumo

O presente artigo é fruto do percurso etnográfico, trilhado no sentido de descortinar um universo de significados dos saberes e das práticas em saúde de curandeiros, rezadores e parteiras na cidade de Macapá-Ap. Buscamos construir um olhar antropológico sobre a teia de relações que circunscrevem o ofício dos médicos tradicionais, de seus saberes e práticas, bem como, suas trajetórias de fazer-se curador (a). O trabalho de campo foi realizado entre os anos de 2016 a 2017 no município de Macapá-Ap. Apresenta como objeto de estudo a construção social da prática do profissional de saúde tradicional, como elemento mágico-simbólico e social de saúde na região trabalhada. Foram selecionados três profissionais tradicionais de saúde. Por meio de observações e entrevistas abertas o estudo buscou conhecer as concepções que dizem respeito a crenças, mitos, religiosidades e representações simbólicas utilizadas para a construção do saber tradicional; a forma como são realizados os ritos e como tais práticas levam à construção social do profissional de saúde tradicional. O trabalho também aborda os utensílios de cura utilizados: rezas, benzeção, santos e ervas.

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Biografia do Autor

Maria da Conceição da Silva Cordeiro, Universidade Federal do Amapá
Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará (1999), mestrado em Planejamento e Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (2010), doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2016). É assistente social na Universidade Federal do Amapá e professora do curso de extensão da Universidade da Mulher desenvolvido pela UNIFAP. Pesquisadora do Centro de Estudos Políticos, Religião e Sociedade- UNIFAP. Realiza/realizou atividades de pesquisa nos seguintes campos: Antropologia da saúde; Antropologia da relgião; Trabalho e saúde na Amazônia; Cosmologia Amazônica; Práticas tradicionais de cura; feminismo.
Marcos Vinicius de Freitas Reis, Universidade Federal do Amapá
Professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), em Macapá, Brasil, do curso de graduação em Relações Internacionais. Professor do Mestrado Profissional em Ensino de História UNIFAP e do Mestrado Academico em História Social pela UNIFAP. Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Membro do Núcleo de Estudos de Religião, Economia e Política (NEREP-UFSCAR/CNPq). Pesquisador do Observatório em Direitos Humanos da Amazônia (OBADHUNIFAP/CNPq). Líder do Centro de Estudos Políticos, Religião e Sociedade (CEPRES-UNIFAP/CNPq).
Publicado
2018-12-30
Como Citar
Cordeiro, M. da C. da S., & Reis, M. V. de F. (2018). ‘Oficio de Curar’: querências do destino, intervenção do sagrado. Revista Brasileira De História Das Religiões, 11(33), 07-21. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v11i33.45892