Religião e Política:
o pentecostalismo, o Sínodo para a Amazônia e a política ambiental no Brasil
Resumo
Este artigo tem como objetivo fazer uma análise do pentecostalismo brasileiro, num contexto de crescimento numérico e político dos evangélicos no Brasil e suas relações de afinidade com o governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro. Para tanto, analisaremos de que maneira a teologia pentecostal, baseada no dispensacionalismo pré-milenista, interfere na visão dos pentecostais em relação às questões políticas e ambientais, que caminham de forma diametralmente opostas às concepções ecológicas adotadas pela Igreja Católica no Sínodo para a Amazônia.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Abraão. Israel, Gogue e o Anticristo. 11 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
BALLOUSSIER, Anna V. Evangélico pode desbancar católicos no Brasil em pouco mais de uma década. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 de jan. de 2020. Disponível em:
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Tradução de Sérgio Miceli, Silvia de A. Sônia Miceli e Wilson Campos. 6 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
CAMPOS, Heber Carlos de. Posição Escatológica como fator do envolvimento político e social. São Paulo: Fides Reformadas. V. 3, n. 1. 1999. Disponível em:< https://cpaj.mackenzie.br/wp-content/uploads/2019/02/2_A_Posicao_Escatologica_Como_Fator_Determinante_no_Envolvimento_Politico_e_Social_Heber_Campos.pdf>. Acesso em 10 de Dez.de 2019.
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem: a elite política imperial. Brasília: Universidade de Brasília, 1981.
COSTA. Moab César Carvalho. O Aggiornamento do Pentecostalismo Brasileiro: as Assembleias de Deus e o processo de acomodação à sociedade de consumidores. São Paulo: Recriar, 2019a.
____________. O Sínodo para a Amazônia: um sínodo marcado pela escuta e pela alteridade. Revista Pistis Praxis, [S.l.], v. 11, n. 3, dez. 2019b. ISSN 2175-1838. Disponível em:
____________. As estratégias de inserção das Assembleias de Deus no campo político e as ressignificações do pentecostalismo clássico (1985-1986). In. LIMA, Adriano; COSTA, Moab César Carvalho; GANDRA, Valdinei Ramos (Orgs.). O Espírito e as Igrejas. São Paulo: Editora Recriar, 2018, p. 187 – 203).
DE CERTEAU, M. A escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
FRANCISCO. Encíclica Laudato Si. Vaticano, 24 de maio de 2015.
FRESTON, Paul. - Protestantes e política no Brasil: da Constituinte ao impeachment. Tese de doutorado, Campinas, Unicamp, 1993
HELENO admite preocupação com o sínodo sobre a Amazônia, mas nega monitoramento. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 de fev. de 2019. Disponível em
MARIANO, Ricardo. Secularização do Estado, liberdades e pluralismo religioso. Disponível em:
HTTP://www.naya.org.ar/congreso2002/ponencias/ricardo_mariano.htm.
ASSEMBLEIA ESPECIAL DO SÍNODO DOS BISPOS. AMAZÔNIA: novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral. INSTRUMENTUM LABORIS para a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica. Brasília: Edições CNBB, 2019.
PASSARINHO, Nathalia Por que igrejas evangélicas ganharam tanto peso na política latino americana. BBC news Brasil em Londres, 2019. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50462031?SThisFB&fbclid=IwAR3tdeBG0MUgDJpz24ede2Hu2GXGRaTfdmxoYZtXKg1mOX9qhz5B1OvzxcM
SERBIN, Kenneth P. Diálogos na Sombra: bispos e militares, tortura e justiça social na ditadura, tradução de Carlos Eduardo Lins da Silva, Companhia das Letras: São Paulo, 2001.
VALENTE, Rubens. Para Cardeal, Bolsonaro nega visão comunitária ao recusar ajuda internacional à Amazônia. Folha de São Paulo, São Paulo. 28 de ago. de 2019. Disponível em:
WEBER, Marx. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. 4 ed. Brasileia: Editora UNB, 2009.
Copyright (c) 2020 Moab César Carvalho Costa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 3.0 (CC BY 3.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.