TIPOLOGIA DE SISTEMAS PRODUTIVOS LEITEIROS E A SUCESSÃO FAMILIAR NO PARANÁ

  • Bianca de Oliveira Muller Universidade Estadual de Maringá
  • Ferenc Istvan Bánkuti Universidade Estadual de Maringá
  • Marcel Moreira de Brito
  • Raiane Real Martinelli Universidade Estadual de Maringá
DOI: https://doi.org/10.4025/revcivet.v6i2.45489
Palavras-chave: caracterização da produção de leite, êxodo rural, produção leiteira

Resumo

A produção de leite nacional tem sido realizada tipicamente a partir de mão de obra familiar, cumprindo importante função econômica e social. Entretanto, tem se observado o esvaziamento no meio rural, decorrente da baixa sucessão familiar nas atividades agropecuárias. Diante deste problema, buscou-se neste trabalho analisar características sociais do produtor rural, estruturais e produtivas dos Sistemas Produtivos Leiteiros (SPL) em que há maior possibilidade de sucessão familiar. As análises foram feitas a partir da coleta de variáveis estruturais e produtivas em 184 sistemas leiteiros localizados no Paraná, bem como variáveis socioeconômicas de seus gestores – produtores rurais. Além dessas, foi coletada variável indicativa da possibilidade de sucessão familiar para a atividade leiteira. Esta variável foi utilizada para segregar os sistemas leiteiros em dois grupos, G1 – formado por Sistemas Produtivos Leiteiros em que seus gestores declararam que a sucessão familiar irá acontecer e G2 – formado por Sistemas Produtivos Leiteiros em que seus gestores declararam que a sucessão familiar não acontecerá. A maior propensão à sucessão familiar deverá ocorrer em Sistemas Produtivos Leiteiros com maior escala de produção e maior produtividade.

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Biografia do Autor

Bianca de Oliveira Muller, Universidade Estadual de Maringá
Graduação em Zootecnia. Estagiária na Garantia da Qualidade de Rações na BRF - Toledo. 
Ferenc Istvan Bánkuti, Universidade Estadual de Maringá
Possui graduação em Zootecnia pela USP, mestrado e doutorado em Engenharia de Produção pela UFSCAR e Pós Doutorado na Kansas State University - KSU, USA (2016). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual de Maringá. Suas principais áreas de atuação estão relacionadas a estudos de tipologia e de coordenação de sistemas agroindustriais.
Marcel Moreira de Brito
Possui graduação, mestrado e doutorado em Zootecnia pela UEM. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Gestão do Agronegócio, atuando principalmente nos seguintes temas: SAI do leite, fatores de competitividade, atividade leiteira e ambiente institucional. Atuou como professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná nos anos de 2014 e 2015 nos cursos de Agronomia e Zootecnia. Atualmente trabalha na empresa Terra Desenvolvimento Agropecuário como consultor técnico júnior.
Raiane Real Martinelli, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista (UEM); Mestra em Agronegócio e Desenvolvimento (UNESP); Doutoranda em Zootecnia (UEM).

Principais linhas de pesquisa: Gestão do Agronegócio; Competitividade de Sistemas Agroindustriais; Sistema Agroindustrial (SAI) do Leite.  

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Publicado
2019-08-03
Como Citar
Muller, B. de O., Bánkuti, F. I., Brito, M. M. de, & Martinelli, R. R. (2019). TIPOLOGIA DE SISTEMAS PRODUTIVOS LEITEIROS E A SUCESSÃO FAMILIAR NO PARANÁ. Revista De Ciência Veterinária E Saúde Pública, 6(2), 302-309. https://doi.org/10.4025/revcivet.v6i2.45489
Edição
v. 6 n. 2 (2019)
Seção
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Arquivo de Medicina veterinária e Saúde Pública da UEM, editada pela Universidade Estadual de Maringá, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Estadual de Maringá e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).