Revista Tecnológica
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<p>Revista Tecnológica, ISSN 1517-8048 (impresso) e ISSN 2447-2476 (on-line), é publicada quadrimestralmente pelo Centro de Tecnologia da Universidade Estadual de Maringá-UEM. A revista tem por objetivo a publicação de artigos em todas as áreas do conhecimento em Tecnologia e Inovação. A revista está indexada no DOAJ e no Diretório Sherpa.</p>Universidade Estadual de Maringápt-BRRevista Tecnológica1517-8048<p>Os autores podem manter os direitos autorais pelo seu trabalho, mas repassam direitos de primeira publicação à revista. A revista poderá usar o trabalho para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho em bases de dados de Acesso Livre.</p>ANÁLISE DE PÓS-FLAMBAGEM EM PERFIS ALVEOLARES COM FLANGES TUBULARES CARREGADOS AXIALMENTE
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<p>Este estudo investiga o comportamento estrutural de perfis metálicos alveolares com flanges tubulares sujeitos a carga axial. A análise visa avaliar a capacidade de carga e possíveis instabilidades desses perfis. Utilizando métodos numéricos no <em>software</em> ABAQUS, foram examinados 18 perfis com diversas configurações geométricas, considerando também diferentes classes de resistência do aço. Os resultados mostram que o aumento na espessura do perfil resulta em um ganho de capacidade resistente, em média, de 76,6%. Perfis mais esbeltos exibiram instabilidade global, enquanto aqueles com menor esbeltez e em torno do eixo de maior inércia demonstram instabilidades locais. Além disso, o aumento na resistência mecânica do aço contribui para um ganho, em média, de 21% na resistência última do perfil.</p>Leonardo André RossatoCarlos Humberto MartinsAlexandre Rossi
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2024-07-132024-07-1333111010.4025/revtecnol.v33i1.72023CONTROLE DA RESPOSTA SÍSMICA DE PÓRTICO PLANO UTILIZANDO AMORTECEDORES VISCOSOS
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<p>O presente estudo consiste em comparar a resposta dinâmica de um edifício em aço modelado como um pórtico plano, quando submetido a uma excitação sísmica real, tanto em cenários sem controle quanto com controle passivo. O controle passivo é implementado através da estratégia de dissipação de energia utilizando amortecedores viscosos, dispositivos adicionados externamente à estrutura. Os resultados revelam que o amortecimento viscoso aplicado à estrutura reduz significativamente a resposta dinâmica em termos de deslocamento, resultando em uma redução de cerca de 70% ao longo do evento sísmico.</p>Patrick de Oliveira Batista da CostaLucas Alves de AguiarArthur de Caneda Preuss
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2024-07-192024-07-19331111810.4025/revtecnol.v33i1.72036EFFECTS OF LOADING ON CONCRETE QUALITY THROUGH ULTRASOUND TESTING
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<p><em>Considerando a importância dos ensaios não destrutivos na inspeção de estruturas existentes, este trabalho tem por objetivo analisar os efeitos do carregamento externo na qualidade do concreto por meio do ensaio de velocidade de pulso ultrassônico (VPU). Para isso, propõe-se a medição multidirecional da VPU em amostras de concreto sob tensões de compressão, considerando sua porosidade e anisotropia. Vinte corpos de prova cilíndricos medindo 10 × 20 cm (diâmetro × altura) foram moldados com concreto de baixa resistência (< 20 MPa). Então, foram medidas a resistência à compressão (f<sub>c</sub>), a resistência à tração (f<sub>ct</sub>), a porosidade (P), a VPU na direção da altura do corpo de prova e também radialmente, sob tensões de compressão crescentes, neste caso. Também foi realizada a microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados (VPU = 3716,20 m/s) permitiram classificar a qualidade do concreto de baixa resistência (f<sub>c</sub> = 17,48 MPa, f<sub>ct</sub> = 1,65 MPa) como “boa”, o que se atribui, entre outros aspectos, à sua elevada porosidade (P = 6,73%) e quantidade de macroporos, confirmada via MEV. Entretanto, sob carga de compressão crescente, a curva de ajuste dos dados (R<sup>2</sup> = 79,42%) revelou a redução da VPU na direção radial, reduzindo significativamente a qualidade do concreto.</em></p>Elvys Dias ReisRodrigo Moysés Costa
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2024-07-142024-07-14331192610.4025/revtecnol.v33i1.72037COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS NORMATIVOS PARA O CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE PILARES MISTOS DE SEÇÃO CIRCULAR PREENCHIDOS COM CONCRETO
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<p>Nos pilares mistos de seção tubular preenchidos com concreto, conhecidos como “<em>concrete filled steel tubes</em>” (CFSTs), o efeito de confinamento passivo fornecido pelo tubo de aço para o núcleo de concreto tem elevada importância. Visto isso, o presente trabalho buscou comparar, por meio de análises numéricas, a capacidade resistente à compressão de modelos numéricos de pilares mistos de seção tubular, preenchidos com concreto, com a previsão das principais normas técnicas existentes. Para tanto, inicialmente foi construído e verificado um modelo numérico e, posteriormente, conduziu-se uma análise paramétrica com 10 CFSTs, variando o diâmetro e a espessura do perfil circular, a taxa de aço e o comprimento destravado. Verificou-se que, conforme a relação D/t dos CFSTs aumentou, menor foi a divergência percentual entre as resistências dos modelos analíticos e a do modelo numérico, o que se atribui à redução do efeito de confinamento ocasionada pelo aumento da relação D/t. Algumas normas apresentaram previsões de capacidade resistente superiores à do modelo numérico, porém a maior divergência foi de apenas 7%.</p>Emerson Alexandro BolandimRenato Silva NicolettiGuilherme Augusto Nascimento AmorimAlex Sander Clemente de Souza
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2024-07-152024-07-15331273610.4025/revtecnol.v33i1.72047POTENCIALIDADE DE APLICAÇÃO DE UHPC EM ESTRUTURAS MISTAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
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<p>O grande crescimento da demanda por energia renovável nos últimos anos tem representado um desafio à engenharia estrutural pela necessidade de estruturas maiores e mais esbeltas para aumento da capacidade de geração. Demandas de mercado tem resultado na substituição de torres e plataformas em aço por estruturas de concreto armado, que podem incorporar novos materiais avançados. Neste trabalho é apresentada uma revisão bibliográfica sobre o uso de concreto de ultra alta performance em estrutura mistas para sistemas onshore e offshore de geração de energia eólica. Incialmente são apresentadas as prescrições normativas específicas para uso do concreto armado em plataforma offshore. As propriedades do concreto de ultra alta performance (UHPC) bem como as aplicações em estruturas para geração de energia são discutidas. Os resultados indicam que é possível reduzir a armadura passiva de estruturas de concreto armado com o uso de materiais cimentícios avançados e que há a possiblidade de aplicações desses materiais em elementos mistos aço-concreto.</p>Paulo Roberto Lopes LimaMojtaba Maali AmiriMilad ShadmanFeng JunkaicSegen Farid EstefenRomildo Dias Toledo Filho
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2024-07-192024-07-19331374510.4025/revtecnol.v33i1.72072AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO DE PINOS ARTESANAIS EMBUTIDOS EM CRFA
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<p>O conceito de mecânica da fratura para previsão da capacidade resistente do concreto sob força axial de arrancamento dos pinos leva em consideração apenas a influência da projeção da área cônica e da resistência à tração do concreto; portanto, a precisão do modelo depende apenas do coeficiente de ajuste (<em>k</em>) do modelo, obtido experimentalmente. Este trabalho apresentou resultados experimentais da capacidade resistente de pinos isolados embutidos em blocos de concreto de fibra de aço para avaliar a precisão dos modelos empíricos da literatura. Os parâmetros estudados foram a espessura das cabeças dos pinos e as taxas volumétricas das fibras de aço. Os resultados experimentais mostraram ganhos de resistência em torno de 50% e 60%, respectivamente, para 0,5% e 1,0% de adição de fibra, para a resistência à compressão do concreto de 25 MPa e a espessura de cabeça <em>t<sub>h</sub></em> > 5,0 mm. A comparação com os modelos teóricos mostrou-se bastante conservadora, com valor de k inferior a 17, e mais precisa com a consideração do efeito da espessura da cabeça.</p>Aaron Kadima Lukanu Lwa NzambiVictória Figueiredo de SeixasDênio Ramam Carvalho de Oliveira
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2024-07-142024-07-14331465210.4025/revtecnol.v33i1.72109ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DO CONCRETO COM USO DE REJEITO DE MINÉRIO DE FERRO
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<p>Este estudo avaliou as propriedades do concreto com substituição parcial do agregado miúdo por rejeito de minério de ferro (RMF), visando contribuir para a sustentabilidade na construção civil e reduzir o impacto ambiental da mineração. Especificamente, foram investigadas a resistência à compressão (<em>fc</em>), módulo de elasticidade (<em>E</em>), massa específica real (<em>ρ<sub>real</sub></em>), absorção de água (<em>Abs</em>) e índice de vazios (<em>i<sub>vazios</sub></em>) em amostras com RMF em diferentes teores (30% e 50%) e idades (7, 28 e 150 dias). Foi constatado que 30% de RMF melhoram a fc em até 50% após 150 dias, enquanto 50% de RMF a diminuem, sugerindo que há um limite ótimo para a substituição que beneficia a integridade estrutural. A incorporação de RMF também reduziu o <em>E</em> e a <em>Abs</em> nas amostras com 30% de RMF, indicando que o RMF pode atuar eficientemente como um filler até esse teor de substituição. O estudo sugere que o RMF é uma alternativa viável que pode reduzir a extração de recursos naturais, diminuir os custos de produção e contribuir para a economia circular na construção civil, com potencial para mudanças significativas no consumo de materiais convencionais e na gestão de resíduos de mineração.</p>Lucas Thadeu da Silva RamosHélvius de Castro Bicalho FerreiraAndré Barroso MourãoElvys Dias ReisFlávia Spitale Jacques PoggialiIvan Batista Morais
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2024-07-162024-07-16331536110.4025/revtecnol.v33i1.72135COMPARAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MODELOS CONSTITUTIVOS MODIFICADOS DE CARREIRA E CHU PARA UHPC ATRAVÉS DE REGRESSÃO NÃO LINEAR
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<p>O modelo constitutivo Carreira & Chu (1985), que descreve o comportamento tensão por deformação do concreto sob compressão simples, é amplamente empregado em análises de matrizes cimentícias devido à sua simplicidade. No entanto, esse modelo apresenta limitações ao lidar com concretos e argamassas contendo fibras, como é o caso específico do UHPC. Para superar essas limitações, foram propostas alterações do modelo por Ezeldin & Balaguru (1992) e por Mansur et al. (1999). Este estudo tem como objetivo uma abordagem computacional com regressões não lineares, desenvolvidas na linguagem R, e otimização de Leverberg–Marquardt para ajuste dos parâmetros para o comportamento à compressão do UHPC. Os dados utilizados para validação foram provenientes de ensaios à compressão em UHPC com adição de 1% e 2% de fibras metálicas. Os modelos convergiram de maneira satisfatória para os ensaios realizados. O modelo de Mansur et al. (1999) destacou-se principalmente na representação dos comportamentos nos pós-picos.</p>Guilherme Naoto EndoRomel Dias Vanderlei
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2024-07-162024-07-16331626910.4025/revtecnol.v33i1.72312ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO À FLEXÃO DE PISOS MISTOS DE PEQUENA ALTURA COM INOVADORA CONEXÃO DE CISALHAMENTO
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<p><strong>Resumo</strong>: Com as estruturas mistas já firmadas mundialmente, abre-se espaço para elementos estruturais mistos inovadores, como o piso misto de pequena altura, também conhecido como slim floor. Esse sistema é composto por vigas de aço e lajes de concreto ou mistas apoiadas na mesa inferior dos perfis, implicando na redução da altura total do piso. Foi realizado um estudo numérico de duas tipologias de slim floor compostas por perfis de aço com aberturas na alma, a Shallow Cellular Composite Floor Beam (SCCFB) e a Composite Slim-Floor Beam (CoSFB), que possibilitam a utilização da conexão de cisalhamento composta por barras de aço e concreto moldado in loco passando através das aberturas do perfil. Assim, objetivou-se avaliar a contribuição dessa conexão de cisalhamento no comportamento à flexão, concluindo que a presença de barras aumenta a capacidade resistente e que quanto maior a abertura maior essa capacidade.</p>Tainá Mascarenhas BorghiBruno B. MarquesFernanda G. B. S. Oliveira Silvana De NardinAna Lúcia H. C. El Debs
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2024-07-162024-07-16331707610.4025/revtecnol.v33i1.72504ESTUDO COMPARATIVO DAS FORÇAS AXIAIS RESISTENTES DE CÁLCULO À COMPRESSÃO DE PILARES MISTOS TOTALMENTE REVESTIDOS OBTIDAS PELO MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES DE ACORDO COM A ABNT NBR 8800:2008 E AISC:360-22
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<p>O presente trabalho teve por objetivo efetuar a comparação entre os valores de força axial resistente de cálculo à compressão, de pilares misto totalmente revestidos, obtidas por meio do uso das metodologias de cálculo da ABNT NBR 8800:2008 e da AISC: 360-22. Os pilares mistos foram, inicialmente, utilizados de forma despretensiosa para as situações de fogo na década de 40, no entanto na década de 60 surgiram os primeiros estudos para o uso deste tipo de estrutura para edifícios altos. Neste sentido, por não ser tradicional, no Brasil, edifícios altos, o estudo calculou o valor de força axial resistente de cálculo à compressão de pilar misto totalmente revestido e do perfil metálico central do pilar misto, e comparou os resultados. Foi utilizado para o estudo um exemplo de pilar misto totalmente revestido e a este foi aplicado as duas diferentes normas, após os resultados foram comparados. Embora ambas as normas utilizam o estados-limites para o cálculo, os resultados obtidos pela ABNT NBR 8800:2008 apresentaram valores superiores aos obtidos pela AISC:360-22. Deste modo, a norma americana se apresentou para o cálculo da força axial resistente valores mais conservadores.</p>Roberto da Silva SouzaWalliston dos Santos FernandesFlávio Teixeira de Souza
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2024-07-142024-07-14331778610.4025/revtecnol.v33i1.72523MÉTODOS DE PROJETO PARA PILARES MISTOS CURTOS CIRCULARES PREENCHIDOS COM CONCRETO RECICLADO SUJEITOS A CARGA AXIAL CENTRADA
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<p>O confinamento do concreto reciclado ou <em>Recycled Aggregate Concrete</em> (RAC) tornou-se uma alternativa interessante para uso em estruturas devido à sua maior deformabilidade e menor resistência. Os pilares mistos preenchidos com concreto reciclado ou <em>Recycled Aggregate Concrete-Filled Steel Tube</em> (RACFST) são uma opção econômica em comparação ao <em>Concrete-Filled Steel Tube </em>(CFST), além de diminuir o impacto ambiental e o consumo de recursos naturais. No entanto, as recomendações existentes são para pilares CFST, e atualmente há apenas uma norma de projeto específica para pilares RACFST. O objetivo deste trabalho é identificar a aplicabilidade de normas e métodos da literatura em projetos de pilares RACFST. Sete normas para CFST, uma para RACFST e quatro métodos da literatura para RACFST foram testados em 97 resultados experimentais de pilares curtos RACFST. Todas as normas se mostraram eficientes no cálculo da capacidade resistente dos pilares RACFST, sendo a resistência à compressão do RAC o parâmetro principal que difere os métodos. O efeito de confinamento é considerado de maneiras distintas, o que também afeta a capacidade resistente dos pilares RACFST.</p>Maicon ArcineRicardo CarrazedoSilvana De Nardin
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2024-07-192024-07-19331879610.4025/revtecnol.v33i1.72532AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DO CONCRETO CELULAR ESPUMOSO PRODUZIDO COM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO CIMENTO POR CINZAS DE CASCA DE ARROZ
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<p>O cimento Portland é, em massa, o produto manufaturado mais consumido no planeta e sua indústria é responsável por aproximadamente 7% do volume das emissões mundiais de CO<sub>2</sub> correspondentes à ação humana. A fabricação do principal componente do cimento, o clínquer, exige grande consumo de energia e queima de combustível, o que gera alta emissão de poluentes. O uso de materiais cimentícios suplementares (MCS) como substituição parcial ao cimento é uma alternativa eficaz para a redução do consumo do cimento. Cinzas residuais da atividade agrícola são boas alternativas de MCS e, dentre elas, há a cinza de casca de arroz (CCA). Logo, a presente pesquisa estudou os efeitos da introdução da CCA sobre as propriedades do concreto celular espumoso. Usou-se três dosagens de concreto: REF, CCA-10 e CCA-20, com 0%, 10% e 20% de substituição do cimento pela CCA, respectivamente, em massa. O desempenho mecânico após 7 dias de cura indica que os concretos com CCA podem ser usados para fins não estruturais, ao tempo que o desempenho após 21 dias indica que o traço CCA-10 enquadra-se como concreto leve estrutural. A adição da CCA reduziu o índice de absorção de água do concreto.</p>Júlia Costa AbdalaAndré Barroso MourãoJúnia Nunes de PaulaLucas Thadeu da Silva RamosIvan Batista Morais
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2024-07-162024-07-163319710610.4025/revtecnol.v33i1.72542AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO CONCRETO CONFINADO EM PILARES MISTOS DE AÇO E CONCRETO
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<p>Os pilares mistos preenchidos com concreto se destacam na indústria da construção devido às suas vantagens, como alta capacidade de carga e deformação. A pesquisa teve como objetivo investigar o comportamento do confinamento do concreto em pilares mistos sob diferentes condições paramétricas, utilizando-se simulações numéricas pelo software ABAQUS. Observou-se que o concreto confinado aumenta a resistência à compressão do pilar, porém, isso é acompanhado por uma perda de ductilidade à medida que a resistência do concreto aumenta. Também foi observado que pilares com proporções mais esbeltas tendem a apresentar instabilidade global antes que ocorra o confinamento total do núcleo de concreto. Esses resultados destaca-se a importância de considerar tais aspectos no projeto e dimensionamento de pilares mistos, visando-se garantir a segurança e eficiência das estruturas de concreto confinado.</p>Gustavo Almeida de MouraVinícius Gabriel Parolin de SouzaAndré Vitor Benedito Vinícius Moura de Moura Pablo Augusto KrahlCarlos Humberto Martins
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2024-07-192024-07-1933110711510.4025/revtecnol.v33i1.72628ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE PILARES MISTOS PREENCHIDOS DE CONCRETO
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<p>A utilização de tubos de aço preenchidos com concreto na construção civil oferece vantagens significativas, como maior resistência, ductilidade e absorção de energia, em comparação com pilares de aço ou de concreto armado. O presente estudo tem como objetivo investigar o comportamento à compressão de pilares retangulares mistos preenchidos de concreto. Um modelo de elementos finitos foi desenvolvido e validado via software ABAQUS. Foi possível observar que parâmetros como comprimento e espessura do tubo, seção transversal e resistência do concreto influenciam na capacidade resistente do elemento. Os resultados dos modelos numéricos foram comparados com modelos analíticos para verificação da carga última, verificou-se que os modelos normativos se apresentaram conservadores na previsão da capacidade resistente de pilares mistos preenchidos de concreto.</p>Lucas Mognon Santiago PratesCarlos Humberto MartinsFelipe Piana Vendramell Ferreira Haron Cesar Almeida Tavares Igor Eduardo da Silva Ribeiro Jonas Yoshihiro Namba Vinicius Moura de Oliveira
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2024-07-172024-07-1733111612210.4025/revtecnol.v33i1.72635ANÁLISE NUMÉRICA DE CONEXÕES METÁLICAS EM ESTRUTURAS DE MADEIRA EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/view/72636
<p>As conexões metálicas desempenham um papel crucial na transmissão de cargas e na integridade estrutural em elementos de madeira, visto que seu comportamento rege o comportamento da estrutura em sua totalidade. Em altas temperaturas, as propriedades mecânicas dos materiais sofrem alterações e apresentam perda de resistência. Com o objetivo de investigar o comportamento de dispositivos de conexão metálicos utilizados em ligações de elementos estruturais de madeira, o presente trabalho realiza análises numéricas térmicas, considerando dois tipos de ligações: uma composta por apenas pinos metálicos e parafusos e a segunda composta por pinos e uma chapa de aço. As análises numéricas foram realizadas com o uso do pacote computacional ABAQUS considerando o método avançado de dimensionamento proposto pela EN 1995-1-2, e validados com resultados de ensaios experimentais. Observou-se uma diferença de comportamento entre parafusos e pino metálicos, sendo destacado que a região da cabeça do parafuso devido a exposição direta na face exposta a chamas, apresenta um aumento de temperatura maior do que encontrado em ligação com o uso de pinos. A taxa de carbonização determinada por meio de análise numérica apresenta valores mais conservadores do que os encontrados em norma e em ensaios experimentais utilizados como base neste artigo.</p>Mariana Masiero FiancoFabio Martin RochaGisele Cristina Antunes Martins
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2024-07-192024-07-1933112313210.4025/revtecnol.v33i1.72636ANÁLISE DE MODELOS DE DIMENSIONAMENTO PARA PILARES MISTOS PARCIALMENTE REVESTIDOS
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/view/72646
<p>Novas propostas para a produção de pilares mistos têm sido objeto de pesquisas recentes, como o uso de agregados reciclados e de fibras de aço no concreto. Ainda não previstas nas normas vigentes, elas necessitam de validação diante dos modelos de dimensionamento. Este trabalho comparou os resultados experimentais de pilares mistos parcialmente revestidos com concreto reforçado com fibras de aço e com concreto de agregados reciclados às resistências de acordo com a ABNT NBR 8800 (2008) e o EN-1994-1-1 (2004). Os modelos normativos previram satisfatoriamente a resistência dos exemplares, com maiores discrepâncias para os pilares esbeltos. Foi verificada a relevância da consideração da excentricidade acidental e dos efeitos de segunda ordem para obtenção de resultados representativos.</p>Bruno Bianchi MarquesFernanda Gabriella Batista Santos OliveiraTainá Mascarenhas BorghiMargot Fabiana Pereira MilaniAna Lúcia Homce de Cresce El Debs
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2024-07-192024-07-1933113314010.4025/revtecnol.v33i1.72646CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PLASTICIDADE DANIFICADA DO CONCRETO PARA LAJES LISAS NO ABAQUS
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<p>Nesse trabalho foram realizadas análises não lineares em elementos finitos para investigar o comportamento de lajes lisas submetidas à punção. As análises foram conduzidas por meio da calibração dos parâmetros de plasticidade do modelo Concrete Damaged Plasticity (CDP), presente no software ABAQUS, e então comparadas aos resultados experimentais ligações laje-pilar com aberturas circulares adjacentes ao pilar interno. A calibração indicou a dependência dos modelos quanto à alguns parâmetros, e ainda, que os modelos propostos podem prever adequadamente a capacidade resistente à punção das lajes.</p>Vinícius D´Almeida Rodrigues RamosElyson Andrew Pozo LiberatiLeandro Mouta Trautwein
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2024-07-192024-07-1933114115010.4025/revtecnol.v33i1.72804SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE CONECTORES DE CISALHAMENTO FORMADOS A FRIO
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<p>O conector de cisalhamento é um dispositivo aplicado na interface aço-concreto de elementos estruturais mistos, com a função de transferir os esforços entre o elemento de aço e o elemento de concreto, e vice-versa. O conector de cisalhamento U constituído por perfil formado a frio é um conector alternativo de baixo custo, entretanto, mais estudos para entendimento do seu comportamento mecânico precisam ser desenvolvidos. Nesse sentindo, esse trabalho tem como objetivo simular numericamente o comportamento mecânico de conectores de cisalhamento em U constituído por perfil formado a frio. O modelo numérico desenvolvido foi validado com ensaios experimentais da literatura. Os resultados obtidos foram satisfatórios e condizentes com os resultados experimentais, indicando que o modelo desenvolvido é capaz de simular o comportamento de conectores de cisalhamento em U com perfil formado a frio.</p>Lívia Cristina Lopes Sousa Jerfson M. LimaGregório Sandro Vieira Jorge BonillaPaulo Henrique Roberto Moura Eric Mateus Fernandes Bezerra
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2024-07-192024-07-1933115115910.4025/revtecnol.v33i1.72817ESTUDO COMPARATIVO DO CUSTO DE VIGAS MISTAS DE AÇO-CONCRETO COM STUD BOLT E CONECTOR TRELIÇADO
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<p>As vigas mistas de aço-concreto são elementos estruturais constituídos por uma laje de concreto armado conectada a um perfil de aço. A ligação entre esses dois elementos é feita por conectores de cisalhamento. Muitas pesquisas buscam desenvolver conectores alternativos ao <em>stud bolt</em> que possuam baixo custo e que garantam um bom desempenho estrutural. Entre eles, pode-se destacar o conector treliçado. O presente trabalho tem como objetivo realizar a comparação entre os custos da aplicação dos conectores <em>stud bolt</em> e treliçado em vigas mistas. Foram utilizadas as formulações presentes na NBR 8800:2008 e no trabalho de Lima (2021) para dimensionar as vigas. Por fim, foi elaborada a composição de insumos de cada conector e, portanto, determinado o custo unitário de ambos. Foi verificado que o custo unitário do conector treliçado foi aproximadamente 46% inferior quando comparado ao <em>stud bolt</em>. Ademais, o custo final dos conectores treliçados para a estrutura foi aproximadamente 51% inferior em relação ao stud bolt, representando uma notável vantagem econômica.</p>Jerfson M. LimaMaria Aurilene Rocha Múcio Bonifácio Guimarães Filho Eric Mateus Fernandes Bezerra Ramon Saleno Yure Rubim Costa Silva Luciano Mendes Bezerra
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2024-07-192024-07-1933116016810.4025/revtecnol.v33i1.72870INVESTIGAÇÃO DE COLUNAS TIPO DOUBLE-SKIN PREENCHIDAS COM CONCRETO
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<p>Este trabalho investiga o desempenho das colunas CFDST sob a ótica da formulação proposta por Castanheira (2021). Essas colunas, compostas por dois tubos de aço (inoxidável e carbono) concêntricos preenchidos com concreto, representam uma solução eficiente, combinando a resistência do aço com as propriedades do concreto. O estudo se concentra na metodologia desenvolvida por Castanheira (2021), aplicando-a aos estudos de Rodrigues (2018) e Ribeiro (2023). Para dimensionar as colunas, é necessário considerar parâmetros como espessura dos tubos, diâmetros externo e interno, resistência do concreto e dos tubos de aço. Após uma avaliação crítica da formulação proposta por Castanheira (2021) em relação aos resultados experimentais e numéricos, destaca-se que os resultados dos autores estão muito próximos dos valores da equação proposta, entretanto 1 em cada 5 respostas mostraram-se não seguras. Indica-se a necessidade da definição de regiões que precisam de mais estudos, como a realização de ensaios experimentais e em elementos finitos para uma discussão mais profunda do comportamento das colunas CFDST e das formulações existentes na literatura.</p>Fernanda Lins Gonçalves PereiraIvanna Trugilho Gonçalves Monique Cordeiro Rodrigues Danielle Malvaris Ribeiro Luciano Rodrigues Ornelas de Lima
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2024-07-192024-07-1933116917610.4025/revtecnol.v33i1.72872VIABILIDADE TÉCNICO-FINANCEIRA E EFICIÊNCIA CONSTRUTIVA DAS ESTRUTURAS MISTAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/view/72949
<p>Na construção civil, as estruturas mistas de aço e concreto representam uma sinergia harmoniosa que conferem resistência, durabilidade e uma distribuição eficiente de cargas. Seu desempenho estrutural assegura estabilidade construtiva, ao mesmo tempo em que possibilita a redução de custos e do tempo de construção, com uma economia significativa de materiais se revelando uma escolha econômica e inovadora para uma variedade de projetos arquitetônicos e de engenharia. Além disso, a eficiência construtiva dessas estruturas promove uma execução rápida, minimizando o desperdício de materiais e garantindo a qualidade das construções, representando um avanço tecnológico significativo no cenário da construção civil.</p>José Aroldo Menezes Costa
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2024-07-172024-07-1733117718410.4025/revtecnol.v33i1.72949ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE VIGAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO SUBMETIDAS A MOMENTO FLETOR NEGATIVO PARA MODELOS CONSTITUTIVOS DO AÇO
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/view/72966
<p>As vigas mistas de aço e concreto são uma eficiente solução estrutural para edifícios de múltiplos pavimentos, ao reduzir altura e peso próprio da edificação. Atualmente grande parte das pesquisas nessa área se utilizam da modelagem numérica como forma de aprimorar o conhecimento sobre o tema. Entretanto, há uma lacuna na análise de sensibilidade para diferentes modelos constitutivos do aço do perfil estrutural. Este trabalho visa explorar a capacidade preditiva de quatro modelos constitutivos para o aço do perfil estrutural das vigas mistas. Os modelos serão avaliados por meio de simulações numéricas no programa ABAQUS® considerando ensaios experimentais. Concluiu-se que os modelos constitutivos avaliados apresentaram uma boa capacidade preditiva do comportamento real da estrutural.</p>Juliano Branjão ZontaFelipe Piana Vendramell FerreiraAlexandre Rossi
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2024-07-192024-07-1933118519410.4025/revtecnol.v33i1.72966INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DA RESPOSTA DINÂMICA DE VIGAS CAIXÃO DE AÇO-CONCRETO PARA DIFERENTES CONFIGURAÇÕES DE FABRICAÇÃO
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/view/73045
<p>Esse trabalho apresenta e compara resultados obtidos através de análise experimental e método analítico acerca da resposta dinâmica (frequências naturais) de vigas caixão de aço retangulares de aço preenchidas com concreto com diferentes configurações de fabricação. Seis diferentes configurações de vigas mistas foram estudadas: viga tubular de aço sem preenchimento de concreto; viga tubular de aço preenchida com concreto; viga tubular de aço preenchida com concreto com tratamento da superfície de contato aço-concreto para minimizar o atrito; vigas tubular de aço preenchida com concreto com barras de armadura em uma e duas camadas no lado tracionado; e, viga tubular de aço preenchida com concreto e com laje colaborante sobreposta. Os resultados, em termos da ‘função de resposta em frequência’(FRF), mostraram uma boa correlação entre as frequências fundamentais obtidas por meio dos procedimentos experimental e analítico para uma das configurações estudadas. Foi demonstrado também que há uma diferença mais significativa na resposta dinâmica da viga tubular sem preenchimento de concreto em comparação às outras configurações, conforme previsto. As variações de configuração das demais vigas geraram pouca influência sobre suas respostas dinâmicas.</p>Max de Castro MagalhaesRodrigo Barreto Caldas
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2024-07-242024-07-2433119520510.4025/revtecnol.v33i1.73045