<b>“Tem a biodiversidade em todas as salas de aula”: discursos docentes sobre a diversidade sexual
Resumo
No âmbito escolar os sujeitos que agem em desatendimento as matrizes identitárias tidas como referência social sofrem as amarguras do processo de heteronormatização compulsória e neste sentido alunos/as Lésbicas, Gays, Bissexuais, Bigêneros, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queers, Questionadores/as, Intersexos, Indecisos/as, Assexuados/as e Aliados/as –LGBTQIA – não passam incólumes a essa colonização. Como recorte de uma pesquisa realizada para a obtenção do título de mestre em 13 municípios do Norte do Paraná, com 37 educadores/as incluindo diretores/as escolares, pedagogas e docentes de biologia temos como proposta evidenciar como a escola na voz desses agentes subjetiva questões relativas a diversidade sexual. Discussões acerca da diversidade sexual e os efeitos deletérios das violências contra alunos/as LGBTQIA devem ganhar espaço formal no processo de escolarização por meio do currículo escolar, dos livros, conteúdos didáticos, ritos escolares, na prática discursiva e principalmente na atuação pedagógica.
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