Manuscritos econômico-filosóficos ou as fontes constitutivas do marxismo
Palavras-chave:
Categoria, Trabalho, Comunismo.
Resumo
O presente texto tem como elemento primeiro indicar a relevância dos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 na enunciação genética de algumas das categorias decisivas concernentes à totalidade do pensamento de Karl Marx. Longe de comparecer como mero prognóstico programático dos elementos categoriais que serão desenvolvidos nas obras posteriores, é fundamental destacar que os Manuscritos de 1844 constituem-se tanto como o prólogo quanto como o próprio desenvolvimento de algumas das categorias decisivas do pensamento marxiano. O segundo aspecto estruturador de nosso texto subsiste na manifestação do caráter fundamental da superação marxiana da economia política, do idealismo alemão e do socialismo utópico. A reviravolta sucedida no âmbito da economia política será possibilitada pela recorrência dos preceitos inexoráveis da dialética materialista, enquanto subversão do caráter mitificado da dialética hegeliana. Além das críticas à economia política e ao pensamento hegeliano, encontramos nos Manuscritos econômico-filosóficos uma crítica expressiva ao socialismo utópico, enquanto mera tentativa de ampliação da propriedade privada suprimida na forma da propriedade privada universal e a anunciação do comunismo como a verdadeira realização histórica da essência humana.Downloads
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Publicado
2011-11-10
Como Citar
Santos Neto, A. B. (2011). Manuscritos econômico-filosóficos ou as fontes constitutivas do marxismo. Revista Urutágua, (25), 143-157. https://doi.org/10.4025/revurut.v0i25.13766
Seção
Marxismos
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