A desonra feminina: defloramentos na Comarca de Vitória/ES (1850/1871)

  • Philipi Gomes Alves Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo
DOI: https://doi.org/10.4025/revurut.v0i19.7561
Palavras-chave: Mulher, Defloramento, Comarca de Vitória

Resumo

Ao longo do século XIX, no ambiente claramente provinciano da Comarca de Vitória, muitas mulheres tornavam-se alvo de inquirição policial e processo judicial. As notícias desses fatos chegam do passado por intermédio de fontes judiciais, conhecidas como autos criminais. A análise dos casos envolvendo os crimes de defloramento, entre os anos de 1850 a 1871, demonstrará como a sociedade e o judiciário portavam-se perante as mulheres defloradas, assim como as motivações resultantes nestes atos. Dessa forma, pretende-se compreender como os códigos morais de conduta vigente e os códigos jurídicos interferiam na vida dos moradores desta cidade, na segunda metade do Oitocentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Philipi Gomes Alves Pinheiro, Universidade Federal do Espírito Santo
Atualmente é estudante da graduação do curso de História da Universidade Federal do Espírito Santo. É bolsista pela FAPES(Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo), vinculado aos projetos "À Beira de um Ataque de Nervos: violência e gênero" & "Magistratura Leiga no Brasil dos Oitocentos" orientado pela Drª.Adriana Pereira Campos. Tem experiência na área de História com ênfase em História do Brasil Império e História do Espírito Santo
Publicado
2009-09-10
Como Citar
Pinheiro, P. G. A. (2009). A desonra feminina: defloramentos na Comarca de Vitória/ES (1850/1871). Revista Urutágua, (19), 107-116. https://doi.org/10.4025/revurut.v0i19.7561
Edição
n. 19 (2009): Revista Urutágua 19 - set./out./nov./dez. 2009
Seção
História
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Urutágua, editada pelo Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Estadual de Maringá e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98)