Ensino de gramática: ainda um estigma?

  • Philipe Gomes Santos
Palavras-chave: Ensino, Gramática, Língua Portuguesa

Resumo

Diante a pesquisa bibliográfica a cerca de estudos da gramática, algumas literaturas mostram que a gramática costuma ser conceituada como “o estudo das normas da língua culta” (Sacconi, 2004, p. 18), e esse é um conceito que é comum a muitos estudantes do Magistério e graduandos do curso de Letras. Mas poderíamos reduzir o estudo da gramática a um simples “estudo das normas”? Ou esse não é o melhor conceito para gramática? Se não é, a quem pertence a tarefa de definir e conceituar gramática? Estaria na mão dos professores de língua portuguesa, ou seria tarefa exclusiva dos literatos? Questões como estas estão presentes durante toda a formação dos estudantes da língua portuguesa. E durante os longos anos de educação formal se torna complicado entender a gramática em sua totalidade se partirmos dessa definição simplificadora. À luz da literatura disponível na área do pensamento e da educação, que juntas auxiliam na compreensão de práticas pedagógicas e dos períodos de desenvolvimento do pensamento infantil, esta pesquisa visa somar resultados e considerações sobre o ensino da língua portuguesa. Para desenvolvê-la, recorremos não só aos conceitos de gramática expostos em livros e em sites da internet, mas também a pensadores da área da pedagogia, da psicologia e da linguagem, como Piaget, Vygotsky e Bakhtin.

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Biografia do Autor

Philipe Gomes Santos
Acadêmico de Letras na Universidade Presbiteriana Mackenzie, e Tradução e Interpretação na Universidade Metodista de São Paulo, atuou como bolsista de iniciação científica Pibic na área de ensino de gramática de língua portuguesa.
Publicado
2011-08-25
Como Citar
Santos, P. G. (2011). Ensino de gramática: ainda um estigma?. Revista Urutágua, (25), 90-105. https://doi.org/10.4025/revurut.v0i25.9411