A formação do imaginário social: reflexões em tempos de racionalidade técnica

  • Franciele Alves da Silva Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Esclarecimento (Alfklärung). Indústria cultural. Racionalidade técnica. Semiformação

Resumo

O sistema de produção capitalista tornou-se cada vez mais complexo e hoje podemos dizer que expressões como: “avanços tecnológicos”, “progressos científicos”, “era da informação e da eficiência”, identificam características da atualidade. Essas expressões impelem à crença de que, em certa medida, o projeto do Iluminismo de consolidação de uma sociedade moderna, a partir do desenvolvimento da racionalidade, do humanismo e do progresso técnico e científico, tem alcançado seus objetivos. Porém, a era da produção capitalista colaborou com o acirramento de conflitos e contradições sociais que ultrapassaram o âmbito do trabalho e estenderam-se à produção cultural. Em vista disso, o objetivo deste artigo centra-se na análise das implicações da massificação da cultura no imaginário social. Para tanto, utilizamos as contribuições teóricas dos pensadores frankfurtianos, especialmente de Max Horkheimer e Theodor Adorno nos ensaios críticos referentes ao conceito de indústria cultural, semicultura (Halbbildung) e esclarecimento (Alfklärung). A compreensão desse pressuposto teórico demonstrou que, na análise das relações cotidianas, há a necessidade de se repensar as práticas pedagógicas tradicionais. E a partir disso, buscar a construção de novas possibilidades formativas que promovam a autonomia social proposta pelo Iluminismo (Alfklärung).

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Biografia do Autor

Franciele Alves da Silva, Universidade Estadual de Maringá
Mestranda em Educação e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá.
Publicado
2010-11-22
Como Citar
Silva, F. A. da. (2010). A formação do imaginário social: reflexões em tempos de racionalidade técnica. Revista Urutágua, (22), 109-119. https://doi.org/10.4025/revurut.v0i22.9631