PRODUTIVIDADE DA SOJA EM RESPOSTA A FONTES E DOSES DE FÓSFORO
Resumo
A busca por altas produtividades, geralmente é o maior objetivo do produtor de soja, porém, nem sempre a produtividade mais elevada é a que se traduz em maior retorno econômico. O uso de ferramentas para verificar a capacidade tampão e outros atributos analíticos podem auxiliar na correta adubação fosfatada proporcionando um maior retorno econômico. O estudo realizado no Campo Experimental da Agroensaio Pesquisa e Consultoria Agronômica, no município de Campo Mourão-PR, teve como objetivo verificar a produtividade da soja utilizando fontes e doses de adubos fosfatados, determinando as melhores fontes e doses de fósforo em solo com elevado teor de P. Os resultados mostraram que em áreas com teor alto de fósforo pelo extrator Mehlich-1, mas com histórico de uso de fosfato de baixa solubilidade, observou-se resposta à adubação fosfatada. Não houve diferença significativa entre as fontes superfosfato triplo, termofosfato de Yorin e Top Phos e suas interações com doses nas variáveis analisadas. A máxima eficiência técnica (MET) foi estimada na dose em 55,08 kg ha-1 de P2O5, independente das fontes, com produtividade de 4.438,4 1kg ha-1 de grãos. A máxima eficiência econômica (MEE) foi obtida apenas com a fonte superfosfato triplo e dose de 29,75 kg de P2O5 para a produtividade de 4.291,98 kg ha-1 de grãos de soja. Nas adubações de restituição é fundamental utilizar fontes de fósforo que apresentem valores mais baixos por unidade de P2O5 aplicada.