https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/issue/feed29 de abril: Revista de História2025-12-11T14:13:45+00:00Prof. Ma. Giovana Eloá Mantovani Mulzarevista29deabril@uem.brOpen Journal Systems<p>A 29 de abril: Revista de História (ISSN 2764-9253) é, uma revista discente, direcionada para o público acadêmico de história e educação, buscando incluir outras áreas pelo viés da interdisciplinaridade. A 29 de abril representa a luta dos professores pela educação no Paraná, cuja memória a ser preservada inspirou a fundação do presente periódico.</p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/80542Expediente2025-12-02T14:10:41+00:00Revista 29 de Abrilrevista29deabril@uem.br2025-12-01T18:48:18+00:00Copyright (c) 2025 Revista 29 de Abrilhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/80345Editorial2025-12-02T14:10:48+00:00Revista 29 de Abrilrevista29deabril@uem.br2025-11-24T17:30:57+00:00Copyright (c) 2025 Revista 29 de Abrilhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/75539Expansão do mal2025-12-02T14:11:37+00:00Davi Francodavisttinsson@gmail.com<p>Este artigo destina-se a analisar um conjunto de livros inventariados escritos por padres exorcistas entre (1990 – 2010), na Itália, e vendidos em larga escala pelo mundo todo em várias línguas até o dia em que se escreve essa pesquisa, com o intuito de analisar como esse grupo católico interpreta as várias transformações históricas sociais e culturais vividas no século XX, e se organizam para disseminar através de discursos, uma narrativa que denuncia toda essa realidade moderna ou modernizada, como sendo completa e absolutamente demoníaca. Nos livros desses exorcistas é possível lastrear uma forte compreensão em comum de que no século XX, há um massivo aumento de atividade demoníaca a nível global que se explica principalmente pelo afastamento da Igreja que acompanhou os avanços tecnológicos e científicos do século XIX e atingiu níveis inéditos no século XX. Contudo ao analisarmos os livros e fazermos uma leitura crítica e histórica da realidade em que foi escrita, e dos argumentos que os exorcistas apresentam para explicar “as estratégias do diabo” para ampliar o seu domínio, vemos que essa expansão do mal no século XX é denunciada por traz de transformações que algumas democratizavam a vida em sociedade, como a laicização do estado, aumento da liberdade sexual... Por fim, a grande crise da expansão do demônio no século XX, se traduz em um movimento por parte de grupos católicos que buscavam mitigar essas perdas de privilégios e poderes da Igreja que acompanharam este século.</p>2025-11-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Davi Francohttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76397Experiência e expectativa de Eichmann em Jerusalém2025-12-02T14:11:27+00:00Jaciel Rossa Valentejacielvalente@gmail.com<p>O presente trabalho possui como temática a política de memória de Hannah Arendt e toma como fonte principal o livro <em>Eichmann em Jerusalém</em>, de 1963. Partindo de uma perspectiva koselleckiana de espaço de experiência e horizonte de expectativa, problematizamos “quais experiências e expectativas cristalizadas em <em>Eichmann em Jerusalém</em> possuem implicações para o debate sobre política de memória?”. Assim, estabelecemos como objetivos: a) mapear as experiências e expectativas que compõem a fonte; e b) ressaltar o valor heurístico dos estratos cristalizados na fonte para o debate sobre política de memória. Buscando viabilizar nossa empreitada analítica, realizamos empréstimos de categorias hermenêuticas provenientes da <em>Begriffsgeschichte</em> e as estruturamos em quatro etapas. Dessa forma, desembocamos em sete estratos que constituem a fonte e lançam luz para compreendermos os fragmentos de uma política de memória arendtiana. Primeiro estrato, os motivos que levaram a pensadora ao julgamento. Segundo estrato, o triângulo de comunicações que embasou a fonte. Terceiro estrato, expectativa de estabelecimento de novas vias para a compreensão. Quarto estrato, reconsideração da tese dos poços de esquecimento. Quinto estrato, método de construção e reconstrução do livro. Sexto estrato, controvérsia pública em torno da fonte. Sétimo estrato, considerações sobre a banalidade do mal.</p>2025-11-19T11:37:50+00:00Copyright (c) 2025 Jaciel Rossa Valentehttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76452Uma reação conservadora no campo intelectual: 2025-12-02T14:11:31+00:00Luiz Felipe Batista Genúfelipegenu@hotmail.com<p>O presente artigo se debruça sobre a participação de intelectuais nas disputas políticas do Pernambuco da década de 1960. Nosso enfoque se ajusta sobre as reações do campo conservador a implementação do Movimento de Cultura Popular (MCP), em maio de 1960. Projeto educacional e cultural de grande monta lançado pela gestão do prefeito Miguel Arraes, o Movimento de Cultura Popular reorganizou o sistema educacional da capital pernambucana além de redefinir as bases de sua política cultural. Nas próximas páginas, mergulhamos no processo de concepção e lançamento de um projeto similar ao MCP, embora norteado por concepções educacionais e culturais opostas: a Fundação da Promoção Social (FPS). Investigamos sua trajetória desde as primeiras formas que a FPS assumiu, até chegar ao seu formato final e o estabelecimento de contatos com instituições similares de outros estados. Utilizamos como referenciais documentais jornais e documentos de governo da época.</p>2025-11-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Luiz Felipe Batista Genúhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76639Ensino de História da África no Brasil2025-12-11T14:13:45+00:00Flávia Santos Arieloflavia.arielo@gmail.comGabriela Ferreira Limagabrielaferreiralima@estudante.ufscar.com<p>Este artigo analisa a aplicabilidade e os benefícios do uso de histórias em quadrinhos (HQs) como recurso didático no ensino de História da África no Ensino Médio, com foco nas obras Angola Janga e Cumbe, de Marcelo D’Salete. As HQs foram tratadas como fontes históricas de pesquisa, e a metodologia adotada baseou-se em revisão bibliográfica, com suporte teórico sobre a historiografia africana e os desafios da educação antirracista no Brasil. A proposta consistiu em investigar de que maneira as HQs podem contribuir para a construção de uma aprendizagem crítica, significativa e sensível às questões étnico-raciais. Foram ainda analisados materiais didáticos oficiais da rede pública paulista e aplicada uma consulta a estudantes de duas escolas estaduais. Os resultados indicam que, embora presentes nas escolas, seu uso ainda é limitado, evidenciando a necessidade de formação docente para práticas que valorizem narrativas visuais, diversidade e abordagens plurais da história afro-brasileira.</p> <p> </p>2025-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Flávia Santos Arielo, Gabriela Ferreira Limahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76694A Antiguidade como ferramenta colonial2025-12-02T14:11:18+00:00Heitor dos Santos Rodriguesheitorrodrigues.14@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa os usos do passado no projeto de criação do Mar Interior do Saara, idealizado por François Élie Roudaire entre 1874 e 1885. O objetivo era transformar os </span><em><span style="font-weight: 400;">chotts</span></em><span style="font-weight: 400;"> (lagos salinos) do sul da Tunísia e Argélia em um novo mar, alterando o clima local para favorecer a agricultura e a expansão comercial, de modo a facilitar o assentamento de colonos europeus. Argumenta-se que o projeto foi influenciado por uma corrente de geógrafos, militares e exploradores interessados nas fontes clássicas, em especial, na menção de Heródoto ao Mar Tritão, que supostamente teria existido na região dos </span><em><span style="font-weight: 400;">chotts</span></em><span style="font-weight: 400;">. Roudaire analisou outras fontes históricas para comprovar esse mito, a partir da ideia de que sua proposta fosse uma restauração da antiga natureza do Saara. Defendia-se que esse espaço havia sido contemplado na Antiguidade, principalmente na ideia do </span><em><span style="font-weight: 400;">celeiro de Roma</span></em><span style="font-weight: 400;">, graças ao modelo de </span><em><span style="font-weight: 400;">civilização</span></em><span style="font-weight: 400;"> que proporcionaram. A posterior ocupação muçulmana teria interrompido esse processo, contribuído para a degradação ambiental e ampliado a desertificação. Os franceses, que se viam como herdeiros da Roma antiga, imaginaram recriar esse cenário. Entretanto, Roudaire e seus contemporâneos enfrentaram dificuldades para conciliar os novos dados geográficos e geológicos com as fontes históricas, refletindo as transformações disciplinares em curso e o fascínio europeu pela Antiguidade. Desse modo, as fontes clássicas serviram como instrumento de legitimação de um empreendimento colonial. O vínculo histórico reforçava a narrativa de que o Saara já foi (e poderia voltar a ser) um espaço de civilização.</span></p>2025-11-19T12:06:54+00:00Copyright (c) 2025 Heitor dos Santos Rodrigueshttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/74470Em nome da pátria e da família2025-12-02T14:11:16+00:00 Thaissa Kollerthaissakoller28@gmail.comVanderlei Sebastião de Souza vanderleidesouza@yahoo.com.br<p>Este artigo se insere no campo da História Cultural e busca analisar o debate sobre educação feminina nas páginas da revista carioca “Futuro da Moças”, entre 1917-1918, buscando compreender como os discursos sobre o futuro do Brasil passavam pela educação das mulheres brasileiras. O trabalho dirige especial atenção para as relações entre História, Imprensa e educação feminina, publicadas na revista semanária, debatendo sobre mulheres, gênero e sexo. Para além do exposto, busca-se compreender também o período da primeira Guerra mundial e como esse acontecimento influencia o surgimento do sentimento patriótico a sociedade brasileira, compreendendo qual o papel da sociedade feminina em meio a este acontecimento histórico.</p>2025-11-19T12:29:10+00:00Copyright (c) 2025 Thaissa Koller, Vanderlei Sebastião de Souza https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76172Seminário de Fontes e Métodos2025-12-02T14:11:13+00:00Filipe França Neves De Oliveiraffndeo@gmail.comThiago Vinicius Mantuano da Fonsecatvmfonseca@uesc.br<p>O presente artigo busca expor o desenvolvimento e a aplicação de uma atividade prática de fontes e métodos a uma turma de Pesquisa Histórica I. Tendo em vista o diagnóstico da dificuldade do alunado do curso com metodologia histórica, o monitor e o docente traçaram a estrutura de funcionamento da atividade. Esta foi expor os repositórios digitais e fazer uma análise de uma fonte selecionada. Foram apresentados a Brasiliana Fotográfica, Memória Estatística do Brasil e Hemeroteca Digital. Os métodos utilizados foram Mauad (1996), Moura Filho (2008) e Barros (2021). A atividade foi satisfatória, teve boa recepção por parte dos alunos e reforça a importância do Programa de Iniciação à Docência no Ensino Superior.</p>2025-11-19T12:39:44+00:00Copyright (c) 2025 Filipe França Neves De Oliveira, Thiago Vinicius Mantuano da Fonsecahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76655Relações étnico-raciais e descolonização do conhecimento na escola2025-12-02T14:11:10+00:00Larissa de Souza Inácio Brandãolarissa.brandao@sou.unifal-mg.edu.brElaine Ribeiro da Silva dos Santos elaine.ribeiro@unifal-mg.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">A partir do conhecimento produzido junto ao projeto do PIBID História da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), o presente artigo tem como objetivo discutir as temáticas étnico-raciais na escola. Para tanto, foram realizados estudos da bibliografia especializada, bem como da legislação vigente e das informações governamentais, com as do último Censo Demográfico do IBGE. As experiências diretamente vivenciadas na escola parceira do projeto foram registradas no caderno de campo da pibidiana e serviram como fontes para as análises aqui apresentadas. Com isso foi possível debater a respeito da Lei 10.639/03 e da importância da descolonização do conhecimento a partir do reconhecimento da relação dos problemas do presente impostos pelo racismo estrutural ligados com o passado da cidade sul mineira de Alfenas, caracterizado por sua produção cafeeira dependente da mão de obra escravizada.</span></p>2025-11-19T12:52:51+00:00Copyright (c) 2025 Larissa de Souza Inácio Brandão, Elaine Ribeiro da Silva dos Santos https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76261Das margens para o centro2025-12-02T14:11:07+00:00Larissa Barbosa Costalarissa.historiadora@gmail.com2025-11-19T13:02:23+00:00Copyright (c) 2025 Larissa Barbosa Costahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76601Branquitude em questão2025-12-02T14:11:05+00:00Alexia Henningalexiahenning330@gmail.com2025-11-19T13:08:47+00:00Copyright (c) 2025 Alexia Henninghttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76307Lutar pela floresta, lutar pela vida2025-12-02T14:11:02+00:00Nicole Luna de Oliveirara133893@uem.br2025-11-19T13:17:52+00:00Copyright (c) 2025 Nicole Luna de Oliveirahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76588Formação de sentidos através da cultura2025-12-02T14:10:59+00:00Neles Maia da Silvanelesmaia@hotmail.com<p>Em <em>Cultura faz sentido</em>: orientações entre o ontem e o amanhã, Jörn Rüsen propõe uma reflexão profunda sobre como as sociedades constroem sentido culturalmente, explorando a relação entre passado, presente e futuro. O autor é um historiador alemão que busca entender como as narrativas culturais moldam a identidade coletiva e a percepção histórica. Lançado aqui no Brasil pela editora Vozes em 2014, o livro traz a estrutura dividida em 4 capítulos e suas subdivisões: O capítulo I: <em>Apropriações da tradição</em> traz Rüsen analisando como diferentes períodos históricos reinterpretam tradições passadas, destacando a importância da memória coletiva na formação cultural. O capítulo II: <em>Impulsos do pensamento teórico,</em> onde o autor examina como teorias filosóficas influenciam a compreensão cultural e histórica, enfatizando a necessidade de uma abordagem crítica e reflexiva. O capítulo III: <em>Cultura da ciência </em>no qual Rüsen discute o papel da ciência na construção cultural, abordando como o conhecimento científico interage com as práticas culturais e sociais. E o capítulo IV: <em>Potencialidades na formação de sentido</em> no qual o autor explora as possibilidades de transformação cultural, sugerindo caminhos para uma compreensão mais inclusiva e dinâmica da cultura.</p>2025-11-19T13:26:21+00:00Copyright (c) 2025 Neles Maia da Silvahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76682O extremismo em perspectiva2025-12-02T14:10:56+00:00 Guilherme Abizaid David guilhermedavid3005@gmail.com2025-11-19T13:40:13+00:00Copyright (c) 2025 Guilherme Abizaid David https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/76687Heim ins Reich2025-12-02T14:10:52+00:00Maria Rita Chaves Ayala Brenha mariarita.chavesayala@gmail.com2025-11-19T13:58:44+00:00Copyright (c) 2025 Maria Rita Chaves Ayala Brenha https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/78064História da morte e reflexões contemporâneas sobre o luto2025-12-02T14:10:50+00:00Fabiana Alves Dantasfabiana.dantas03@gmail.com<p>Resenha de: <span style="font-weight: 400;">SCHMITT, Juliana. </span><strong>Três Lições da História da Morte. </strong><span style="font-weight: 400;">Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2023. </span></p>2025-11-19T14:07:25+00:00Copyright (c) 2025 Fabiana Alves Dantashttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/revhist29abril/article/view/80543Revista Completa v. 5 n. 9 (2025)2025-12-02T14:10:38+00:00Revista 29 de Abrilrevista29deabril@uem.br2025-12-01T18:58:01+00:00Copyright (c) 2025 Revista 29 de Abril