<strong>Amplitude no fósforo microbiano em um Argissolo em pastagem nativa submetida à roçada e à introdução de espécies forrageiras com fertilização fosfatada em diferentes épocas</strong> - DOI: 10.4025/actasciagron.v30i4.5319

  • Danilo Rheinheimer Santos UFSM
  • Rosane Martinazzo UFRGS
  • Luciano Colpo Gatiboni UDESC
  • João Kaminski UFSM
  • Leandro Souza da Silva UFSM
Palavras-chave: biomassa microbiana, imobilização, adubos fosfatados, pastagens nativas, disponibilidade de fósforo.

Resumo

Em solos com elevado grau de intemperismo, a imobilização temporária de fósforo pela biomassa microbiana do solo (BMS) pode ser um mecanismo de retardamento das reações de adsorção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a amplitude no fósforo microbiano (Pm) em um Argissolo em pastagem nativa submetida à roçada, introdução de forrageiras exóticas e adubadas com fertilizantes fosfatados. O estudo foi desenvolvido a partir de um experimento instalado em 1997 que constava de cinco tratamentos de fosfato e calagem (testemunha sem fósforo; hiperfosfato de gafsa; superfosfato triplo; superfosfato triplo + calcário e superfosfato simples + calcário), distribuídos em quatro blocos ao acaso. Em junho de 2002, a pastagem nativa remanescente foi roçada, semeada a pastagem de inverno e as parcelas originais foram divididas em três subparcelas. A reposição dos fertilizantes fosfatados foi feita em três épocas, uma em cada subparcela: sem reaplicação; reaplicação após a roçada da pastagem nativa remanescente (outono-junho); e reaplicação após a roçada da forrageira hibernal (primavera-novembro). A primeira avaliação do Pm foi feita 16 dias antes da primeira roçada, considerando o reinício do experimento (0 dia). A partir daí, coletaram-se amostras de solo aos 25, 36, 55, 82, 111, 139, 163, 171, 181, 197, 219, 229, 248, 274 e 316 dias após o reinício do experimento. O corte das forrageiras induziu à imobilização de fósforo pela biomassa microbiana do solo. Parte do fósforo adicionado, via fertilizantes, foi imobilizado temporariamente pela biomassa microbiana do solo.

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Biografia do Autor

Danilo Rheinheimer Santos, UFSM
Au sou filho de pequenos agricultores. Permaneci trabalhando na roça até ingressar na Agronomia em 1984. Graduei-me em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1988). Eu fiz mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1991) e doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000). Eu fiz pós-doutorado no INRA-Versailles/França em 2005-2006, cujo tema foi a transferência de metais pesados ao lençol freático. Após meu mestrado fui trabalhar na UDESC, onde permaneci até meados de 1994. Lá ministrei aulas de Química Analítica, Introdução à Ciência do Solo e Fertilidade do Solo. Em maio de 94 ingressei na Universidade Federal de Santa Maria, ministrando aulas na Graduação em Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia. Atualmente sou professor Adjunto IV e sou pesquisador ID do CNPq. Eu sou o Diretor-Presidente do Núcleo de Estudos em Solos e Água na Agricultura Familar. Esse núcleo é composto por mais de 20 Entidades ligadas à Agricultura Familiar Brasileira. Eu sou o coordenador do Grupo de Pesquisa "Biogeoquímcia e Produtividade do Solo". Atuo no Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, cujos projetos estão concentrados nas linhas de pesquisas (a) Transferência de elementos químicos do sistema terrestres aos manancias aquáticos e (b) Dinâmica de nutrientes e elementos tóxicos e recomendação de adubação e calagem. Eu tenho experiência na área de Agronomia, especialmente, na Agricultura Familiar, com ênfase na biogeoquímica dos elementos e na contaminação ambiental.
Publicado
2008-10-06
Como Citar
Santos, D. R., Martinazzo, R., Gatiboni, L. C., Kaminski, J., & Silva, L. S. da. (2008). <strong>Amplitude no fósforo microbiano em um Argissolo em pastagem nativa submetida à roçada e à introdução de espécies forrageiras com fertilização fosfatada em diferentes épocas</strong&gt; - DOI: 10.4025/actasciagron.v30i4.5319. Acta Scientiarum. Agronomy, 30(4), 561-567. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v30i4.5319
Seção
Solos

 

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