<b>Resistência da pele de carpa espelho (<em>Cyprinus carpio specularis</em>) curtida pelas técnicas ao cromo e bioleather</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i4.1711
Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a técnica de curtimento bioleather e o curtimentocom sais de cromo, em peles de carpa espelho (Cyprinus carpio specularis). As peles foram retiradas com o auxílio de uma máquina, identificadas e congeladas. Em seguida, foram curtidas por meio de duas técnicas diferentes. O passo seguinte foi retirada dos corpos de prova, que foram levados para o laboratório, climatizado em torno de 23ºC e umidade relativa, do ar de 50%, conforme NBR 10455 (1988), por 24 horas. Para os testes de resistência à tração, ao alongamento e à determinação da força de rasgamento progressivo, utilizou-se o dinamômetro EMIC. Foram retiradas amostras da região dorsal do couro para análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV). As amostras foram secas em ponto crítico com CO2 e metalizadas com íons de ouro-paládio. Em seguida as amostras foram elétron-micrografados com o JEOL-JSM 5410. Observou-se o entrelaçamento e sobreposição das camadas das fibras colágenas, que proporcionam maior resistência ao couro, constatada pelos testes realizados. Os couros curtidos com a técnica bioleather apresentaram maiores valores no teste de tração (20,45 N/mm2) em comparação ao cromo (12,32 N/mm2). Não houve diferença na elongação entre os tratamentos (bioleather = 72,52%; cromo = 84,74%). Para o teste de rasgamento progressivo, o curtimento ao cromo foi superior (26,28 N/mm), comparado ao bioleather (11,96 N/mm). Entretanto, os dois curtimentos podem ser utilizados nas peles dessa espécie de peixe para a confecção de vestuários.Downloads
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