<b>Efeito de técnicas de recurtimento sobre a resistência do couro da tilápia do Nilo (<em>Oreochromis niloticus</em> L.)</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i4.1185
Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência do couro de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) curtido com sais de cromo e diferentes técnicas de recurtimento. As peles foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, sendo quatro técnicas de recutimento (T1= 4% de sais de cromo; T2= 4% taninos vegetais; T3 = 4% taninos sintéticos e T4= 2% taninos sintéticos e 2% vegetais) e dois sentidos do couro (S1=Longitudinal; S2=Transversal), com 6 repetições. Para os testes de determinação da resistência à tração, alongamento e rasgamento progressivo foi utilizado o dinamômetro EMIC, com velocidade de afastamento entre as cargas de 100 ± 20 mm/mm, em ambiente climatizado (±23ºC e UR do ar de 50%), por 24 horas (ABNT-NBR 10455, 1988). A técnica de recurtimento influenciou na espessura do couro, sendo que com sais de cromo (T1=0,61 a 0,68 mm) a espessura foi inferior aos demais tratamentos (1,30 a 1,53 mm). O sentido do couro não teve influencia sobre a espessura. Os couros recurtidos com sais de cromo apresentaram significativamente valores superiores para tração (30,31 N/mm2), alongamento (52,42%) e rasgamento progressivo (91,23 N/mm) comparados aos curtidos com os taninos vegetais, sintéticos ou combinados. O sentido longitudinal do couro apresentou superior tração (23,00 N/mm2) comparado ao transversal (12,03 N/mm2), porém, não diferiu no teste de alongamento e rasgamento progressivo entre o longitudinal e transversal. Segundo padrões da literatura, o couro curtido ao cromo deve apresentar uma resistência à tração de mínimo de 9,80 N/mm2, 60% para elongação e 14,70 N/mm para rasgo. A pele curtida com cromo e recurtida com sais de cromo apresentaram os valores mais adequados ao recomendado para confecção de vestuárioDownloads
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