Uso da gonadotrofina coriônica eqüina em receptoras de embriões para avaliar o incremento da progesterona endógena no dia da inovulação e sua correlação com a taxa de prenhez

  • Egon José Fuck UEM
  • Gentil Vanini de Moraes UEM
  • Elias Nunes Martins UEM
  • Alencariano José da Silva Falcão ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
  • Carlos Martins Rodrigues MÉDICO VETERINÁRIO
  • Rejane Machado Cardozo UEM
  • Ciro Moraes Barros UNESP
Palavras-chave: corpo lúteo, eCG, novilhas de corte, progesterona, receptoras, transferência de embrião

Resumo

O experimento foi realizado com a finalidade de avaliar a influência da administração de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) em receptoras de embrião na formação de corpos lúteos acessórios e a correlação com o índice de prenhez. Utilizaram-se 64 novilhas de 18 a 30 meses de idade, mestiças Simental, com peso médio de 400 kg, as quais foram avaliadas por palpação retal, entre os dias 7 e 12 após a manifestação do cio, considerado como cio base. Neste intervalo de 7 a 12 dias após o cio, definido como dia zero (D0), os animais que se encontravam com corpo lúteo fisiológico foram divididos, aleatoriamente, em 4 tratamentos, sendo que os animais do tratamento 1 (controle, n=21), receberam solução fisiológica, via intramuscular (IM); no tratamento 2 (n=14) receberam 200 UI de eCG (FOLLIGON® - Intervet), via IM; no tratamento 3 (n=16), receberam 400 UI de eCG, via IM; e no tratamento 4 (n=13), receberam 600 UI de eCG, via IM. Transcorridos 2 dias (D2) da aplicação do eCG, administrou-se 2 mL de prostaglandina F2 alfa (PROSOLVIN® - Intervet) por animal. Em seguida, observou-se a manifestação de cio e, 7 dias após a sua detecção, avaliou-se os animais, por ultrassonografia, para seleção das fêmeas aptas a receber os embriões congelados. Vinte e três dias após a inovulação, procedeu-se ao diagnóstico de prenhez por ultrassonografia. Não houve diferença (P > 0,05) para a taxa de prenhez. Concluiu-se que o uso de eCG em receptoras de embrião congelado não melhorou os índices de aproveitamento das receptoras nem a taxa de prenhez.

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Biografia do Autor

Egon José Fuck, UEM
Fez graduação em Medicina Veterinaria pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1992), residência na área de Reprodução Animal e Obstetricia na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP em Botucatu (1992), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2001) na área de Reprodução Animal e concluiu o Doutorado em Zootecnia na Universidade Estadual de Maringá, também na área de Reprodução Animal (2006).Foi vice presidente - Colégio Brasileiro de Reprodução Animal - regional Paraná na gestão 2002-03 e atualmente é Diretor clínico do Hospital Veterinário S O S Animal e proprietário do Pet Shop S.O.S. ANIMAL na cidade de Maringá/PR. Atua como perito forense na área cível e é Arbitro no Tribunal Arbitral de Maringá, onde mantém o cargo de Diretor Administrativo. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Fisiopatologia da Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: reprodução animal, bovino de leite, bovinos, medicina veterinária e atualização. Na área de pequenos animais atua na area clinica, cirurgica e ultrassonografia Currículo Lattes
Publicado
2008-04-29
Como Citar
Fuck, E. J., Moraes, G. V. de, Martins, E. N., Falcão, A. J. da S., Rodrigues, C. M., Cardozo, R. M., & Barros, C. M. (2008). Uso da gonadotrofina coriônica eqüina em receptoras de embriões para avaliar o incremento da progesterona endógena no dia da inovulação e sua correlação com a taxa de prenhez. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 24, 1119-1126. https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v24i0.2594
Seção
Ciência Animal

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