<b>Sistemas de criação para o acará-bandeira (<em>Pterophyllum scalare</em>)</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v30i4.685
Resumo
Este trabalho objetivou comparar o desempenho produtivo de acarás-bandeira criados em aquários e em hapas em viveiros escavados dentro de estufa plástica em monocultivo e policultivo com camarão-da-amazônia, em duas densidades de estocagem (1,6 e 3,2 peixes 10-1 L). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, correspondendo a três sistemas de produção e duas densidades de estocagem, com quatro repetições por tratamento. Anova e teste de Tukey foram aplicados aos dados (α = 0,05). Os peixes produzidos nos viveiros em monocultivo e policultivo apresentaram mais que o dobro de ganho de peso, menor consumo de ração, melhor conversão alimentar, maior comprimento-padrão e uniformidade do lote em relação aos peixes mantidos em aquários. A produção em aquários apresentou menor sobrevivência que o monocultivo. O aumento da densidade reduziu o ganho de peso, o comprimento-padrão e o fator de condição, independentemente do sistema usado. A biomassa não apresentou diferença entre as densidades nos aquários e aumentou com a densidade nos tratamentos mono e policultivo. O peso médio e a sobrevivência final dos camarões no sistema semi-intensivo em policultivo foram 1,66 g e 84,4%, respectivamente. Pelos melhores resultados de crescimento, a densidade 1,6 peixe 10 L-1 é melhor para a criação do acará-bandeira do que 3,2 peixes 10 L-1. O acará-bandeira pode ser produzido em hapas em sistema semi-intensivo em mono ou policultivo com camarão-da-amazônia, com melhor desempenho do que em sistema intensivo em aquários.Downloads
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