<b>Efeitos da exposição ao ambiente seco sobre o crescimento e regeneração de <em>Egeria najas</em> Planchon (Hidrocharitaceae)</b> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v28i1.1055

  • Sandra Andréa Pierini Faculdade integrada de Campo Mourão
  • Danielle Sgorlon UEM
  • Sidinei Magela Thomaz UEM
Palavras-chave: crescimento vegetativo, macrófitas aquáticas, propágulos, estresse hídrico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de alguns atributos da macrófita submersa Egeria najas, quando essa é exposta a diferentes períodos de seca. Em laboratório, porções apicais de E. najas foram expostas ao ambiente seco por períodos de 1, 2, 3 e 4 dias, à temperatura de 25°C. Decorridos esses intervalos de tempo, tais porções apicais foram colocadas em aquários contendo areia e aproximadamente 2 litros de água provenientes do reservatório de Itaipu. Decorridos 15 dias, os seguintes atributos foram medidos: comprimento final dos propágulos, massa seca dos propágulos, número de brotos emitido por propágulo, comprimento de cada broto, massa seca dos brotos, número de raízes por propágulo, comprimento das raízes e massa seca das raízes. Quando os propágulos foram expostos a intervalos inferiores a três dias de seca houve regeneração, evidenciada pela emissão de brotos e raízes. Porém, um período de 4 dias no seco foi suficiente para eliminar a capacidade de regeneração dos propágulos. Esses resultados indicam que a transferência de propágulos vegetativos entre ambientes aquáticos, por vias naturais (e.g., aves) ou artificiais (e.g., embarcações) pode representar uma importante forma de dispersão da espécie desde que o tempo de transporte seja inferior a 3 dias

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Biografia do Autor

Sidinei Magela Thomaz, UEM
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1986), doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1995) e pós-doutorado pela Mississippi State University (USA). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Maringá, onde também é credenciado no Programa de Pós-graduação em Ecologia de Ecossistemas Aquáticos Continentais e no Programa de Pós-graduação em Biologia Comparada. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Limnologia (1999-2001) e Representante da Área de Ecologia (CAPES - 2003-2004). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas Aquáticos. As principais linhas de atuação são: (i) diversidade de macrófitas: descrição de padrões e prováveis causas; (ii) fatores determinantes de populações e da estrutura de comunidades de macrófitas aquáticas; (iii) relações entre macrófitas e outros grupos de organismos. Os ecossistemas enfocados são reservatório (com ênfase ao reservatório de Itaipu) e áreas alagáveis (com ênfase à planície de inundação do alto rio Paraná). Nas horas vagas, dedica-se ao estudo e à apreciação de artes plásticas e à degustação de cachaça de alambique Currículo Lattes
Publicado
2008-03-11
Como Citar
Pierini, S. A., Sgorlon, D., & Thomaz, S. M. (2008). <b>Efeitos da exposição ao ambiente seco sobre o crescimento e regeneração de <em>Egeria najas</em> Planchon (Hidrocharitaceae)</b&gt; - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v28i1.1055. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 28(1), 31-34. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v28i1.1055
Seção
Ecologia e Limnologia

 

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