<b>Abundância de tecamebas no plâncton de reservatórios do Estado do Paraná</b>- DOI: 10.4025/actascibiolsci.v26i4.1522

  • Luiz Felipe Machado Velho UEM
  • Geziele Mucio Alves UEM
  • Fabio Amodeo Lansac-toha UEM
  • Claudia Costa Bonecker UEM
  • Danielle Goeldner Pereira UEM
Palavras-chave: tecamebas, plâncton, abundância, reservatórios

Resumo

Este trabalho teve o objetivo de investigar os padrões de distribuição espacial e temporal da abundância de tecamebas (Rhizopoda) no plâncton de diferentes reservatórios do Estado do Paraná bem como a importância de fatores hidrodinâmicos e morfométricos na determinação desses padrões. Os 30 reservatórios estudados estão localizados em seis diferentes bacias, incluindo ambientes com áreas, morfometrias e idades variáveis. As amostragens foram realizadas em julho e novembro de 2001, períodos de estiagem e chuvoso, respectivamente. As amostras foram obtidas à superfície dos reservatórios, na região lacustre, utilizando-se uma bomba (600 litros por amostra) e uma rede de plâncton com malhagem de 68 um. As tecamebas foram registradas em 23 reservatórios. Maiores densidades foram encontradas nos reservatórios JMF, Salto do Meio, Melissa, Mourão e Salto do Vau, durante o período de estiagem, e JMF, Salto Osório, Salto do Meio e Melissa, durante o período chuvoso. Esses reservatórios apresentam características similares, como reduzidas profundidades e dimensões morfométricas. Além disso, a maioria deles têm características hidrodinâmicas similares a de ambientes lóticos, por apresentarem alta velocidade de corrente. Por outro lado, as tecamebas foram ausentes ou presentes em baixas densidades, em geral, nos reservatórios com maiores dimensões e profundidade. Ao contrário do esperado, sazonalmente, maiores densidades foram observadas durante o período de estiagem, para a maioria dos reservatórios. Esses resultados podem estar relacionados com o fato de os reservatórios, nesse período hidrológico, apresentarem uma nítida redução de suas dimensões (área e profundidade), determinando uma maior influência de organismos bentônicos para a composição e abundância da comunidade protozooplanctônica δ

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Biografia do Autor

Luiz Felipe Machado Velho, UEM
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (1989), mestrado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (1996) e doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (2000). Atualmente é biólogo da Universidade Estadual de Maringá. É docente e orientador no Programa de Pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais.Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de comunidades, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecologia do zooplâncton, Ecologia de protozoários planctônicos, ecologia e taxonomia de protozoários testáceos, planície de inundação, reservatórios Currículo Lattes
Publicado
2008-03-31
Como Citar
Velho, L. F. M., Alves, G. M., Lansac-toha, F. A., Bonecker, C. C., & Pereira, D. G. (2008). <b>Abundância de tecamebas no plâncton de reservatórios do Estado do Paraná</b&gt;- DOI: 10.4025/actascibiolsci.v26i4.1522. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 26(4), 415-419. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v26i4.1522
Seção
Ciências Biológicas

 

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