<b>O itinerário da vontade na antropologia de Santo Agostinho</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v33i2.10987
Resumo
Meu objetivo central neste texto é demonstrar que para Santo Agostinho a vontade se liberta completamente (condição perdida pela enfermidade do pecado) por meio de uma relação paradoxal com a submissão: quando a vontade está totalmente submissa à verdade, ela é então plenamente livre. O processo pelo qual a vontade alcança este ponto dá-se mediante o auxílio da graça divina, de modo que, para ele, o livre arbítrio e a graça não se opõem e sim são aliados na restauração da vontade para o bem. Essa discussão é feita lançando-se mão da polêmica que o Bispo de Hipona travou contra Pelágio, reportada nos dois livros sobre A Graça (conforme a edição brasileira da Editora Paulus). O resultado da polêmica é que Santo Agostinho termina por inverter as conclusões atribuídas a Pelágio, afirmando a insuficiência da vontade humana e pondo em destaque a graça divina como socorro necessário para sua restauração.
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