<b>O diário de Hegel: apreensão da eticidade</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v35i1.20273

  • Pedro Geraldo Aparecido Novelli Universidade Estadual Paulista
Palavras-chave: família, sociedade, estado

Resumo

Diários são mantidos por diversas razões e motivações. Mas, quando se trata de um filósofo, por quê este o faria? Seriam suas razões e motivações as mesmas das pessoas em geral? Diários, assim como biografias, relatam acontecimentos e têm enquanto centro aglutinador os próprios autores. O filósofo alemão Hegel manteve dois diários durante sua vida: um nos anos do Ginásio de Stuttgart e outro coincidente com o período em que atuou como professor de filosofia em Berna. Aí já havia elaborado seus primeiros ensaios. Em Stuttgart Hegel contava com apenas 14 anos de idade e não possuía senão contato geral com a filosofia e suas questões. Poderia tal texto conter algo de interesse filosófico para a compreensão de seu pensamento? Mereceria tal texto a consideração de uma investigação filosófica? A importância de textos juvenis é frequentemente reduzida à curiosidade reunida ao desejo de se identificar traços de genialidade nos mesmos. O que move a presente consideração é a certeza de que os textos do jovem Hegel não escondem o extraordinário por ser ainda revelado, mas expõem abertamente o percurso formador de um pensamento que na idade adulta afirmaria a determinação da historicidade tanto do ser quanto do pensar.

 

 

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Biografia do Autor

Pedro Geraldo Aparecido Novelli, Universidade Estadual Paulista
Professor Assistente doutor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, campus de Marília
Publicado
2013-07-01
Como Citar
Novelli, P. G. A. (2013). <b>O diário de Hegel: apreensão da eticidade</b&gt; - doi: 10.4025/actascihumansoc.v35i1.20273. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 35(1), 105-113. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v35i1.20273
Seção
Filosofia