Hermenêutica e ontologia em Levinas

  • Marcelo Fabri UFSM
Palavras-chave: filosofia, hermenêutica, ontologia, Levinas

Resumo

Neste texto, abordamos o conceito levinasiano de hermenêutica e as suas críticas à ontologia de Martin Heidegger. Para Levinas, a ética é a filosofia primeira. Assim, procuramos enfocar não só a crítica que ele dirige a Heidegger no tocante à questão do Ser (Sein und Zeit), mas também sua reação à totalidade da tradição filosófica ocidental. Levinas o fez mediante o conceito filosófico de autrement qu’être (de outro modo que ser). Ressaltamos, em conclusão, que Levinas inaugurou um modo original de pensar que abandonou a primazia da ontologia, e é este o aspecto mais problemático de sua filosofia e de sua proposta hermenêutica.

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Biografia do Autor

Marcelo Fabri, UFSM
Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1985), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1995). Realizou estágio pós-doutoral na Università di Catania (Itália), de outubro de 2004 a julho de 2005. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética Fenomenológica, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade, cultura, motivação, Husserl, Levinas, ontologia contemporânea Currículo Lattes
Publicado
2008-07-02
Como Citar
Fabri, M. (2008). Hermenêutica e ontologia em Levinas. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 21, 113-119. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v21i0.4197
Seção
Educação