USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E INDICADORES AMBIENTAIS DE IMPACTOS NEGATIVOS: BAIXO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL

  • Fátima Verônica Pereira Vila Nova Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Maria Fernanda Abrantes Torres Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Mariana Pêssoa Coelho Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Palavras-chave: Indicadores ambientais - Avaliação. Indicadores ambientais - Impactos Negativos. Geotecnologias. Cheklists.

Resumo

Os indicadores ambientais podem avaliar tendências, prover informações de advertência e antecipar cenários de degradação. Parâmetros podem ser utilizados como formas de monitoramento: crescimento das áreas urbanas, diminuição das áreas verdes, assoreamento dos rios, entre outros. As transformações na bacia do rio São Francisco pela ação do homem são históricas e diversificadas devido à sua extensão em diferentes regiões percorridas. Assim, o trabalho objetivou realizar uma avaliação ambiental identificando os principais usos da terra e os indicadores ambientais de impactos negativos, utilizando geotecnologias e checklists. As áreas predominantemente naturais diminuíram em detrimento das áreas antropisadas, destacando-se o uso agrícola. Esta atividade tem relação direta com os indicadores negativos constatados, como o assoreamento e mudança na geometria dos canais. O índice geral de impacto negativo foi -200, considerado extremo, suscitado pelo não cumprimento da legislação ambiental vigente e planejamento e gestão territorial em desacordo com a dinâmica dos sistemas naturais.

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Biografia do Autor

Fátima Verônica Pereira Vila Nova, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2010). Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGEO - UFPE) e doutoranda pelo mesmo programa, licencianda em Geografia pela UFPE e integrante do Grupo de Pesquisa em Biogeografia e Meio Ambiente (BIOMA) na UFPE . Tem experiência em em Geociências, com ênfase em Biogeografia, Sensoriamento Remoto e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, ecologia, avaliação, monitoramento e conservação de manguezais, estuários e Unidades de Conservação.
Maria Fernanda Abrantes Torres, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1977), mestrado em Oceanografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1988) e doutorado em Oceanografia (Oceanografia Biológica) pela Universidade de São Paulo (1999). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal de Pernambuco, Coordenadora do Curso de Geografia da UFPE, membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia, parecerista da Revista Brasileira de Geografia Física e editor de seção da Revista de Geografia. Também atua como Vice Coordenadora do Núcleo de Estudos do Meio Ambiente do Departamento de Ciências Geográficas. Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Biogeografia, Caracterização de ambientes costeiros, Manguezais e Degradação ambiental em unidades de conservação e Oceanografia, com ênfase em Biogeografia e Bentos marinho.
Mariana Pêssoa Coelho, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2010). Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGEO - UFPE/2013) e integrante do Grupo de Pesquisa em Biogeografia e Meio Ambiente (BIOMA) na UFPE.
Publicado
2015-12-06
Como Citar
VILA NOVA, F. V. P.; TORRES, M. F. A.; COELHO, M. P. USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E INDICADORES AMBIENTAIS DE IMPACTOS NEGATIVOS: BAIXO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL. Boletim de Geografia, v. 33, n. 1, p. 1 - 14, 6 dez. 2015.
Seção
Artigos científicos