IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTA UTILIZANDO O MODELO MATEMÁTICO SHALSTAB

  • Téhrrie Caroline König Ferraz Pacheco Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
  • Hermann Johann Heinrich Kux Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
  • Rodolfo Moreda Mendes Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais - CEMADEN

Résumé

Os fenômenos naturais, existentes em todo o nosso planeta, podem acabar em desastres naturais quando há uma relação inadequada entre Homem e Natureza. No Brasil, um dos principais fenômenos que afetam a população são os deslizamentos de terra desencadeados por chuvas intensas. Por conta dos prejuízos econômicos, sociais e a ocorrência de perda de vidas, a identificação e o constante monitoramento de áreas de risco são extremamente importantes. Dessa forma, este trabalho objetiva identificar as áreas suscetível à ocorrência de deslizamentos de terra, no bairro Britador, localizado no município de Campos do Jordão - SP, assim como os principais fatores que favorecem à ocorrência de deslizamentos. Para tanto, foi utilizado o modelo matemático Shalstab, que analisa a estabilidade de encostas, imagens de satélite do sensor WorldView 2, e técnicas de Mineração de Dados, a fim de identificar as características relacionadas ao uso e ocupação da área em estudo. Foram simulados três cenários de suscetibilidade à deslizamentos, variando os parâmetros de entrada do modelo Shalstab. Os resultados gerados pelo modelo matemático são condizentes com a realidade observada neste bairro e comprovada pelas cicatrizes de deslizamento pré-existentes. A imagem de satélite permite ainda identificar que as alterações antrópicas em áreas de encosta, são os elementos condicionantes para a ocorrência dos desastres por deslizamento de terra.

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Publiée
2020-07-10
Comment citer
PACHECO, T. C. K. F.; KUX, H. J. H.; MENDES, R. M. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTA UTILIZANDO O MODELO MATEMÁTICO SHALSTAB. Boletim de Geografia, v. 37, n. 3, p. 228-243, 10 juill. 2020.
Rubrique
Artigos científicos