<b>Vivência da tríade trágica nos cuidados de enfermagem à pessoa na finitude da vida / Experience of the tragic triad in nursing care for the person in life’s finiteness</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i3.18066

  • Elaine Guedes Fontoura Enfermeira. Doutoranda em enfermagem. Profª Assistente do Departamento de Saúde da universidade Estadual de Feira de Santana UEFS.
  • Darci Oliveira Santa Rosa Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Prof. Adjunto do Departamento de enfermagem medico cirúrgica da EEUFBA. Salvador (Ba), Brasil

Resumen

Embora a morte seja constante no hospital, cuidar da pessoa na finitude da vida desvela sofrimento, culpa e impotência diante da morte. Realizou-se um estudo fenomenológico com objetivo de analisar a vivência dos cuidados dos enfermeiros à pessoa na finitude da vida em relação à tríade trágica. Foram entrevistados 14 enfermeiros de um hospital geral de ensino. A coleta dos depoimentos foi realizada por meio de entrevista fenomenológica, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A análise fenomenológica guiou esse processo, passando pelas etapas de descrição, redução e compreensão e, como suporte teórico, recorreu-se à análise existencial. Como resultado emergiram 3 categorias: o sofrimento diante da morte no cotidiano do trabalho, a culpa e a impotência diante da morte do outro e o temor vivenciado diante da finitude da vida. Os depoimentos revelaram que o sofrimento é vivenciado não só pelo paciente e seus familiares, mas pelos profissionais da saúde, principalmente os enfermeiros que estabelecem vínculo afetivo com eles ao longo da internação. Diante da morte emergiram culpa e impotência na prestação de cuidados e a busca de um cuidado de qualidade diante das condições de trabalho e da pessoa em processo de morte.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.
Publicado
2013-11-13
Cómo citar
Fontoura, E. G., & Santa Rosa, D. O. (2013). <b>Vivência da tríade trágica nos cuidados de enfermagem à pessoa na finitude da vida / Experience of the tragic triad in nursing care for the person in life’s finiteness</b&gt; DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i3.18066. Ciência, Cuidado E Saúde, 12(3), 510 - 516. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v12i3.18066
Sección
Articulo originale