<b>Atendimentos a vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar com desfibrilador externo automático em unidades de suporte básico / Victims attendances of out-of-hospital cardiac arrest with automatic external defibrillator in basic support units</b>

  • Allana dos Reis Corrêa Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG.
  • Dacle Vilma Carvalho Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Básica da UFMG.
  • Daniela Aparecida Morais Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte. Docente da Universidade José do Rosário Velano - UNIFENAS.
  • Bruna Figueiredo Manzo Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da UFMG.
Palavras-chave: Parada Cardíaca extra-hospitalar, Desfibriladores, Ressuscitação Cardiopulmonar. Serviços Médicos de Emergência, Assistência Pré-hospitalar.

Resumo

O uso de Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) pode ser benéfico para pacientes com Parada Cardiorrespiratória (PCR), mesmo se utilizado por indivíduos treinados a manuseá-lo ou leigos. Este estudo teve o objetivo de caracterizar atendimentos às vítimas de PCR, de provável etiologia cardíaca realizados pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte após a incorporação do DEA nas Unidades de Suporte Básico (USB). Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo. As variáveis utilizadas foram baseadas no estilo Utstein e os dados submetidos à estatística descritiva. Dos 543 atendimentos, 58,4% das vítimas eram do sexo masculino e a mediana da idade foi de 56 anos. Em 39,0% das ocorrências houve o acionamento e atendimento conjunto de uma USB e uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e, em 86,6% destes as USBs chegaram, em média, 15,5 minutos primeiro. Em 46,6% dos atendimentos houve indicação de manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Das 112 pessoas que receberam manobras de RCP com um desfibrilador, a maioria (75,0%) delas foi pelo DEA. O choque foi indicado para 14,3% e mais da metade (58,3%) teve retorno da circulação espontânea. Esse resultado demonstra a importância do DEA, permitindo acesso à desfibrilação precoce às vítimas de PCR. 

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Publicado
2014-10-29
Como Citar
Corrêa, A. dos R., Carvalho, D. V., Morais, D. A., & Manzo, B. F. (2014). <b>Atendimentos a vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar com desfibrilador externo automático em unidades de suporte básico / Victims attendances of out-of-hospital cardiac arrest with automatic external defibrillator in basic support units</b&gt;. Ciência, Cuidado E Saúde, 13(4), 600 - 607. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v13i4.18936
Seção
Artigos originais