<b>A dimensão moral do cuidado em terapia intensiva</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i2.19235

  • Rosemary Silva da Silveira Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Graduação e Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem/Saúde -NEPES e do Grupo de pesquisa Clínica, Tecnologias e Informática em Saúde e Enfermagem (GIATE).
  • Cleusa Rios Martins Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC - Membro do GIATE.
  • Valéria Lerch Lunardi Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Pós-Graduação da FURG. Membro do NEPES.
  • Mara Ambrosina de Oliveira Vargas Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC. Vice-líder Grupo Práxis-UFSC.
  • Wilson Danilo Lunardi Filho Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor da Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da FURG. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Organização do Trabalho da Enfermagem e Saúde (GEPOTES).
  • Liziani Iturriet Avila Enfermeira. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem da FURG.
Palavras-chave: Enfermagem, Desenvolvimento Moral, Unidades de Terapia Intensiva, Terapia Intensiva, Trabalhadores.

Resumo

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada a unidade de maior complexidade técnica do hospital, tendo em vista o tipo de atividade desenvolvida. Por ser um setor fechado, os trabalhadores permanecem mais próximos uns dos outros, o que pode intensificar trocas, relações, comunicações e conflitos. Assim, objetivou-se analisar a dimensão moral do cuidado em terapia intensiva. A pesquisa, fundamentada na proposta de Etnoenfermagem de Leininger, foi realizada com trabalhadores da saúde, sendo 40 informantes gerais, dos quais, 15 constituíram-se como informantes–chaves. O método incluiu quatro fases de observação, uma de entrevista e quatro fases de análise dos dados, contemplando critérios específicos e congruentes com o paradigma qualitativo. A negação do cuidado como valor mostrou-se presente no cotidiano do trabalho na UTI, manifestado por um fazer mecânico, rotineiro e, muitas vezes, descompromissado. No entanto, a compreensão de que o cuidado em saúde necessita estar impregnado de valores morais e de atitudes éticas, é valorizada pela maioria dos trabalhadores que atuam neste ambiente complexo. Na análise da dimensão ética do cuidado em terapia intensiva foi possível compreender que as relações presentes no fazer dos trabalhadores necessitam ser transformadas de modo a contemplar as indispensáveis questões éticas para um cuidado efetivo.

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Publicado
2014-05-08
Como Citar
Silveira, R. S. da, Martins, C. R., Lunardi, V. L., Vargas, M. A. de O., Filho, W. D. L., & Avila, L. I. (2014). <b>A dimensão moral do cuidado em terapia intensiva</b&gt; DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i2.19235. Ciência, Cuidado E Saúde, 13(2), 327 - 334. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v13i2.19235
Seção
Artigos originais