<b> O quotidiano dos trabalhadores da atenção básica: limites para a promoção da saúde / The primary care worker’s daily living: limits for health promotion<b>

  • Samanta Rodrigues Michelin Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rosane Gonçalves Nitschke Universidade Federal de Santa Catarina
  • Adriana Dutra Tholl Centro Catarinense de Reabilitação.
  • Daniela Daniel Laureano Universidade Federal de Santa Catarina
  • Kelly Maciel Silva Universidade Federal de Santa Catarina
  • Tassiana Potrich Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória descritiva, com objetivo de compreender os limites do quotidiano para a Promoção da Saúde dos trabalhadores. Participaram da pesquisa 18 trabalhadores de um Centro de Saúde no sul do Brasil. A coleta de dados foi realizada, durante os meses de abril e maio de 2014, por meio de entrevistas semiestruturadas, tendo como questão norteadora: “Quais os limites do quotidiano para a promoção da saúde dos trabalhadores que atuam na Atenção Básica?” A análise dos dados foi feita à luz das noções e dos Pressupostos Teóricos e da Sensibilidade de Michel Maffesoli. Como resultado, encontramos algumas dimensões que expressam os limites do quotidiano em seu contexto geral de vida, envolvendo a falta e o excesso. Falta ter tempo e saber administrar o tempo; falta de companheirismo; falta fazer mais exercício e ter mais lazer. Dentre os excessos identificamos: excesso de tarefas diárias; trânsito; trabalho com carga horária excessiva; preguiça; gula. Enfatizamos a importância das reflexões e ações voltadas para a Promoção da Saúde do trabalhador em seu quotidiano, considerando-se no cuidado os limites como possibilidades a serem transfigurados pela potência do ser humano, contribuindo para a criação de ambientes saudáveis.

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Biografia do Autor

Samanta Rodrigues Michelin, Universidade Federal de Santa Catarina
Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Rosane Gonçalves Nitschke, Universidade Federal de Santa Catarina
Enfermeira. Professora do Departamento e da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Filosofia da Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC, com Doutorado Sandwich na Académie de Paris - SORBONNE. Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre o Imaginário, Quotidiano, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Adriana Dutra Tholl, Centro Catarinense de Reabilitação.
Enfermeira do Centro Catarinense de Reabilitação. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Daniela Daniel Laureano, Universidade Federal de Santa Catarina
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC. Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho - SEGESP/DAS/DSST/UFSC-SIASS. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Kelly Maciel Silva, Universidade Federal de Santa Catarina
Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do Município de Florianópolis - SC. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Tassiana Potrich, Universidade Federal de Santa Catarina
Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – PEN/UFSC. Professora Assistente da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina – NUPEQUISFAM-SC. Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.
Publicado
2016-10-01
Como Citar
Michelin, S. R., Nitschke, R. G., Tholl, A. D., Laureano, D. D., Silva, K. M., & Potrich, T. (2016). <b> O quotidiano dos trabalhadores da atenção básica: limites para a promoção da saúde / The primary care worker’s daily living: limits for health promotion<b&gt;. Ciência, Cuidado E Saúde, 15(4), 755-761. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v15i4.32600
Seção
Artigos originais