<b> Prevalência da medicalização do trabalho de parto e parto na rede pública de saúde/ Prevalence of medicalization of labor and delivery in the public health network
Resumo
O estudo teve por objetivo verificar a prevalência da medicalização do trabalho de parto e parto na rede pública de saúde. Foi realizado um estudo transversal com 358 puérperas atendidas pelo Sistema Único de Saúde. As entrevistas foram feitas no hospital no período pós-parto e os prontuários e cartão da gestante foram verificados. A medicalização do parto foi considerada presente quando houve pelo menos uma destas intervenções: tricotomia; enteroclisma; indução/condução do parto; amniotomia; episiotomia ou cesariana. Além disso, a medicalização foi analisada segundo variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais, por meio do teste Qui-quadrado, considerando p≤ 0,05. O percentual de mulheres com pelo menos uma intervenção no trabalho de parto e parto foi de 92,7%. Houve associação com mulheres primigestas e histórico de cesariana prévia em mulheres multigestas. A tricotomia esteve associada à cesariana e, a indução/condução à amniotomia e episiotomia, sugerindo o efeito cascata. Conclui-se que as altas taxas de medicalização e a associação entre as intervenções demonstram a necessidade de vigilância e humanização da assistência à saúde da mulher durante o trabalho de parto e parto.
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