Ultrafiltração e gravidade de pacientes renais agudos associadas com complicações clínicas decorrentes da hemodiálise

Dalila  Ledo Ferreira; Renne Rodrigues; Fernanda Donadio Pitta Kunii; Fabrizio Almeida Prado; Denise Andrade Pereira

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.50308

Dalila Ledo Ferreira Universidade Estadual de Londrina
Renne Rodrigues Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0003-1390-5901
Fernanda Donadio Pitta Kunii Universidade Estadual de Londrina
Fabrizio Almeida Prado Universidade Estadual de Londrina
Denise Andrade Pereira Universidade Estadual de Londrina

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.50308

Palavras-chave: Ultrafiltração, Gravidade do Paciente, Lesão Renal Aguda, Diálise, Unidades de Terapia Intensiva

Resumo

Objetivo: Analisar a associação entre ultrafiltração e gravidade de pacientes diagnosticados com lesão renal aguda com complicações clínicas decorrentes da hemodiálise. Método: Estudo transversal realizado num hospital universitário do Sul do Brasil. Foram incluídas todas as fichas diárias de sessões de hemodiálise de pacientes com lesão renal aguda submetidos à hemodiálise entre setembro e novembro de 2017. Para obtenção dos dados, elaborou-se um instrumento de coleta. Adotou-se nível de significância inferior a 5%. Resultados: Os 103 pacientes estudados fizeram um total de 519 sessões de hemodiálise. Prevaleceram pacientes do sexo masculino (66,7%) com 60 anos ou mais (51,5%). Cerca de metade dos pacientes apresentou volume médio de ultrafiltração >1501ml (51,5%). A maioria foi considerada grave (72,8%). Dentre as complicações, a mais prevalente foi a hipotensão (69,9%). A realização de um maior volume de ultrafiltração não se associou às complicações estudadas. Pacientes graves apresentaram maior chance para ocorrência de hipotensão (p<0,001 e OR: 33,73). Conclusão: Hipotensão durante a hemodiálise foi uma complicação frequente, ocorrendo em cerca de metade dos pacientes. Como não esteve associada a volumes maiores de ultrafiltração, conclui-se que, possivelmente, a maior gravidade do paciente seja um fator explicativo para o desenvolvimento dessa complicação.

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Biografia do Autor

Dalila Ledo Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Enfermeira do Hospital Municipal São Luiz, de Altamira do Paraná e Enfermeira da Estratégia Saúde da Família em Campina da Lagoa. Especialista em Cuidados Intensivos no Adulto. Altamira do Paraná, Paraná, Brasil.

Renne Rodrigues, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutico. Doutor em Saúde Coletiva. Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Londrina, Paraná, Brasil

Fernanda Donadio Pitta Kunii, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Enfermeira do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURNP). Londrina, Paraná, Brasil

Fabrizio Almeida Prado, Universidade Estadual de Londrina

Médico. Mestre em Ciências da Saúde. Professor da Universidade Estadual de Londria. Londrina, Paraná, Brasil

Denise Andrade Pereira, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva. Professora da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná, Brasil

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