Vulnerabilidade à morbidade por causas externas entre mulheres com 60 anos e mais, usuárias da atenção básica de saúde
Palavras-chave:
Mulheres, Causas externas, Vulnerabilidade, Gênero.
Resumo
Neste artigo discute-se a morbidade por causas externas na perspectiva da vulnerabilidade geracional e de gênero de mulheres usuárias de serviços de Atenção Básica de Saúde. Descreve-se e analisa-se o perfil da morbidade entre mulheres de 60 anos ou mais, atendidas pela rede pública municipal de saúde de uma região do município de Porto Alegre, no período de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2005. Trata-se de mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, moradoras da área de adscrição dos serviços da região do estudo. Os dados são originários dos registros de atendimento preenchidos pelos profissionais de saúde desses serviços e foram analisados pela categorização dos eventos, cruzamento de variáveis descritivas e índices freqüenciais absolutos e relativos. Entre os resultados, identifica-se que os agravos mais freqüentes foram os ferimentos cortantes e escoriações, o sofrimento psíquico e as fraturas. A maioria dos agravos ocorreu no domicílio, tendo sido os mais freqüentes os acidentes e mordeduras de animais, seguidos de maus-tratos associados à violência doméstica. Os registros evidenciaram a vulnerabilidade geracional, potencializada pela de gênero, ao adoecimento por causas externas no cotidiano dessas mulheres, sendo o domicílio o espaço de maior evidência das ocorrências concretas e dos conflitos.Downloads
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Publicado
2008-09-12
Como Citar
Leal, S. M. C., & Lopes, M. J. M. (2008). Vulnerabilidade à morbidade por causas externas entre mulheres com 60 anos e mais, usuárias da atenção básica de saúde. Ciência, Cuidado E Saúde, 5(3), 309-316. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v5i3.5033
Edição
Seção
Artigos originais